Há uma “historinha” por aí (não real mas o que importa é a cutucada), mais ou menos na seguinte linha:
Um brasileiro chega ao metrô da Suécia e vê lá no canto uma catraca com uma placa “Somente para quem não possui dinheiro”. Como assim? Aí ele vai conversar com alguém responsável por ali e pergunta de que se trata.
E recebe a resposta: “Simples, acontece que às vezes chega alguém que não tem o dinheiro suficiente para a taxa, porque esqueceu, gastou tudo e nem percebeu ou é alguém da rua, que não tem como pagar. Então eles vão e passam naquela catraca, sem pagar”. E o brasileiro, já vacinado por aqui (não contra o Covid, claro) replica: “Mas vcs não tem receio de todos passem por lá, sem pagar. Afinal, é só dizer que não tem dinheiro”.
E a voadora no peito, em resposta: “Mas porque alguém faria isso?”
Cristalino: se vc tem dinheiro, porque passaria em um lugar reservado a quem NÃO tem dinheiro? Não é para vc. Ponto! Como a vaga de idoso, se vc não é idoso.
O dia em que a gente entender e praticar esta lógica, sim, seremos um país de honestos e nossa classe política refletirá isso, como é lá naquele países.
Porque alguém inventaria transferências que não teria porque fazer? Eu só faço uma por mês, da minha aula. Porque vou inventar?
E daí vc estende isso para uma infinidade de casos que mostra como somos desonestos. Queremos levar vantagem em tudo. E aí quando um cidadão deste se elege(sindico, vereador, SAB, deputado, etc), não vai ver nada demais em se aproveitar das tantas mordomias, mamatas, nepotismo, 10% de intermediação, 10% no salário do assessor, “presente” por ter “ajudado” um amigo, etc.
Há um livro chamado “A mais pura verdade sobre a desonestidade”. Parece que tem documentário baseado nele, na Netflix. Acho que o título é “Desonestidade”.