Vocês já devem ter ouvido muito por aí, principalmente das pessoas mais velhas, que os produtos duravam mais no passado. E sabia que isso é verdade? Tudo faz parte de uma estratégia chamada obsolescência programada.
Tem mais ou menos 100 anos que essa estratégia existe na indústria, mas ela vem se tornando mais popular a cada ano. Por isso tem muito avô e avó com geladeira de 30 anos, enquanto a que a gente comprou no ano passado não está lá essas coisas.
No episódio de hoje do Semanada, a gente explica como funciona a obsolência programada, e como muitas pessoas mal percebem o quanto isso afeta a lógica de consumo e o meio ambiente.
Contem pra gente o que acharam do episódio e quais as táticas de vocês pra tentar fugir dessas armadilhas!
Ahhh, estava esperando criar esse tópico para poder comentar… que semanada incrível! O conteúdo está muuuuito interessante! Eu sabia que essa prática existia, a obsolescência programada, porém não sabia nomeá-la. De fato, é fácil perceber que há produtos que são feitos para durar e outros, não. Conhecimento é poder! Depois desse episódio não dá mais pra encarar meus hábitos de consumo da mesma maneira. É preciso estar atento a indústria e ao mundo dos negócios! Nosso bolso agradece e o meio ambiente também! Gerar lixo é inevitável, mas gerar lixo conscientemente é outra história.
Costumo utilizar todos os meus eletrônicos até quando não dão mais, até pifarem de verdade… só aí, adquiro outro!
“Satisfação garantida Obsolescência Programada
Eles ganham a corrida
Antes mesmo da largada.”
Foi em 2001 quando ouvi pela primeira vez, a frase Obsolescência Programada na música 3ª do Plural, do disco Surfando Karmas & DNA dos Engenheiros do Hawaii.
Essa linda canção que é uma crítica ao consumismo desenfreado e a propaganda massiva que incentiva esse consumo.
E o que faço pra tentar fugir dessa armadilha é me policiar e antes de comprar sempre me perguntar: Será que isso é realmente necessário?
Adorei o tópico, @LarissaC. O assunto é completamente interessante, uma vez que realmente os produtos que temos hoje em dia são na maioria de fabricação frágil, qualidade baixíssima, poxa.
Gostei do tópico e já tô encaminhando pra algumas pessoas ali!!
Já tinha ouvido falar sim, é algo que nos deparamos bastante no estudo do Direito do Consumidor. E quanto mais a tecnologia se desenvolve, mais rapidamente ela consegue se reinventar e superar a si mesmo. Ninguém quer ficar de fora de nenhuma dessas revoluções e as novidades, o que gera o consumo desenfreado, quem nem sempre é falta de conhecimento ou controle, já que isso está inserido na psicologia comportamental como F.O.M.O, ou fear of missing out, que é o “medo de ficar de fora”, termo criado em 1996 que descreve o incômodo que temos quando sentimos que estamos perdendo algo.
Mas sabia que nem tudo que envolve a obsolescência programada é necessariamente ruim para o consumidor. Acho que a maioria das pessoa conhece o carro Fusca, que esbanjava durabilidade e resistência, tendo sido até mesmo um veículo de guerra por conta desses atributos. Todavia, tanta rigidez não era nada favorável ao condutor. Quando o veículo sofria algum impacto, por ter a carcaça resistente demais, todo o impacto era absorvido pelo condutor, quase sempre ocasionando o seu óbito.
Hoje em dia, os veículos são feitos para terem carcaças mais flexíveis, que amassem mesmo e assim absorvam o impacto, aumentando as chances de sobrevivência do condutor.
Adorei ! O tema “Obsolescência progrramada” nos provoca uma reflexão sobre comportamento e hábitos, além da informação sobre práticas abusivas ao consumidor, bem como formas de nos prevenir contra abusos, tão ruins pro nosso bolso e também para o meio ambiente. Muito bom.
O Nokia 2280 da minha avô está vivíssimo até hoje. O meu celular se bater o lado já trinca a tela e para de funcionar, o dela até uma Vam já passou em cima!
Já ouvi algumas vezes isso mesmo kkkkk. Um carro que custa caro pelo designer todo bonitão e seus recursos pra lá de espetaculares, mas deu uma batidinha… Tá feito o estrago
Trabalho em indústria automobilística e aqui as peças são calculadas para durar certa quantidade de km rodados de acordo com uso offroad, onroad e misto, nisso define um parâmetro e aqueles itens que nao chegam a essa quantidade de km rodados sao alterados só que isso impacta em custo, deixa tudo mais caro. Sim sao calculadas para durar muito, 200 ou 300 mil km rodados mas infelizmente nao dá para simular condicoes reais e algumas peças acabam durando menos.