Brasileiro aproveita auge da Selic e investe 31% mais em renda fixa; volume chega a R$ 2 trilhões
Em um ano, número de investidores em renda fixa também aumentou 22%, e já chega a 16,6 milhões.
Mesmo com mais de 18% de alta no Ibovespa, o ano de 2023 vai encerrar marcado pela preferência dos investidores brasileiros pela renda fixa e os seus gordos rendimentos com taxa Selic em dois dígitos. Até o final de setembro, os aportes nessa classe atingiram o patamar de R$ 2,03 trilhões, 31% a mais do que no encerramento do terceiro trimestre do ano anterior, mostra estudo da B3 divulgado nesta terça-feira (12).
Para efeito de comparação, o valor sobre custódia da renda variável fechou o período com R$ 507 bilhões, alta bem mais tímida de 3% em relação a 2022.
Na janela analisada, a Selic partiu de 13,75% ao ano em setembro de 2022, o maior valor desde 2016, e alcançou 12,75% ao ano em setembro de 2023. O consenso de analistas é que a taxa de referência encerre o ano a 11,75% a.a., após novo corte de 0,5 ponto percentual que deve ser anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na quarta-feira (13).
No mesmo período, as aplicações dos brasileiros somaram R$ 2,53 trilhões, com 80% do valor mantido em títulos como CDB, LCI, CRA, debentures e Tesouro Direto, entre outros. O saldo mediano na renda fixa também ficou maior: R$ 6,5 mil ante R$ 2,1 em renda variável até o fim do terceiro trimestre.
O número de investidores também cresceu ao longo de 12 meses até setembro, atingindo 16,6 milhões em renda fixa e 4,9 milhões em renda variável – avanços de 22% e 6%, respectivamente.
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Fonte: InfoMoney (Brasileiro aproveita auge da Selic e investe 31% mais em renda fixa; volume chega a R$ 2 trilhões - InfoMoney)