Segurança pix (sequestro)

Ultimamente ando vendo notícias de sequestros-relâmpagos com liberação via transferência PIX. Pensando nisso, é extremamente improvável que nós, “pessoas normais”, consigamos evitar esse tipo de coisa uma vez que peguem nosso celular desbloqueado e com as todas senhas (mediante arma apontada…). Não creio também que a análise de “transação suspeita” funcione tão bem, afinal os sequestros estão sendo bem sucedidos. Muito menos o limite diário de transferência, que pode ser alterado a qualquer momento (se só pudesse mudar o limite 1x/mês por exemplo, eu ficaria atualizando só pra ter essa medida de segurança). Também não confio tanto na análise na solicitação de mudança de limite… Por que não implementar a função de deixar o dinheiro preso semelhante ao que ocorre no porquinho, mas com menos tempo (afinal posso precisar do dinheiro)?? Nesse caso, o dinheiro ficaria preso por um período de tempo pré-estabelecido qualquer, 01 semana, 20 dias, o que seja, independente de render mais ou não, apenas para ter a opção de não ser possível perder em caso de sequestro, ao mesmo tempo que não se bloqueia por tanto tempo (3 meses é o tempo mínimo atualmente no porquinho…). Em resumo, ofereçam a opção do porquinho para menos tempo, pelo menos pra deixar o dinheiro preso por 1 mês ou 15 dias…

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Ai a pessoa te sequestra e você fica com os Bandidos por 2 semanas até o pix ser liberado… “Genial”.

Seguro, resolveria isso. Ou o mais ‘‘besta’’, SEGURANÇA, já que é para isso que pagamos tantos impostos.

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É @igor94 … situação bem “chata”, também fico preocupado com isso todos os dias quando saio de casa.

Eu iria responder exatamente o que o @daviddiniz falou… Eu não gosto muito desta idéia de dinheiro “preso”, nem do jeito que vc propôs, nem do jeito que ja existe hoje. Se pegarem alguém por ex, com um BOM VALOR preso em alguma aplicação (não importa de que banco é) e este valor irá estar disponível por ex nos próximos “x” dias, eu não duvido nada de manterem a pessoa em cativeiro. :frowning:

Acho que neste caso, o que deve ser feito se a pessoa “sumir” é os familiares já conseguirem com a justiça uma ordem de bloqueio temporário (enquanto a pessoa esta sumida) de todos os valores em conta no CPF. (O problema neste caso é se a pessoa “sumiu” por conta própria mesmo. kkkkk, dai ferro… vai ter que voltar pq ficou sem grana! kkkk).

Inumeras idéias já rolaram aqui, e acho que a melhor de todas mesmo é sempre “nao revidar”, andar com poucos (ou apenas um) aplicativo de banco instalado, ou infelizmente deixar o celular em casa e sair com um “decoy.” (Além de claro, andar com poucos cartões na carteira).,.

Não irei discutir segurança publica aqui, pois seria em vão…

's

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Isso aí.

A vida é uma só. Não vai ser fácil explicar pro sequestrador que seu dinheiro está “retido”, ou que você já ultrapassou o “limite diário”, ou qualquer outra desculpa. Os casos de latrocínio estão só aumentando.

Eu gosto de D+1 pra investimentos. Mas pra sequestro-relâmpago e assaltos, nada adianta.

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Na minha opinião, pra tentar mitigar esse risco somente um seguro mesmo.

Com uma arma apontada para a minha cabeça, eu quero mais é que as transferências sejam realizadas com sucesso.

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Convenhamos que nem todo ladrão tá disposto a segurar alguém por 02 semanas… Tem muito ladrão de celular, mas relativamente poucos capazes de assaltar banco. Só foi uma sugestão pra diminuir as chances, não resolveria tudo

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Não segura mas dá um tiro na cabeça e desova o presunto não adianta ficar dando ideias mirabolantes por que ladrão/sequestrador não tem nada a perder.

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Uma opção seria ter 2 senhas de acesso ao app. Uma normal e outra que apresente um saldo bem pequeno. O ladrão vai se limitar a roubar esse valor baixo por achar que não tem mais nada na conta.

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Assino embaixo. :hugs::hugs::hugs:

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+1 para celular decoy. O que deveria é o nubank deixar abrir mais de uma conta por CPF, resolveria isso

O mais curioso é que os criminosos sempre tiveram a opção de sequestar e obter vantagens por meios já existentes (TED, por exemplo). Penso que acabou virando um crime “da moda”. A cobertura midiática frequente e a ineficiência do poder público em coibir esse tipo de ação acaba alimentando mais casos.

Segundo dados obtidos pelo jornal da Record (Casos de sequestro-relâmpago em SP triplicam após advento do Pix - YouTube), esse tipo de crime triplicou desde que o Pix foi lançado. Comparativamente ao 1º trimestre de 2021, o aumento foi de 80% em relação a esse ano. A coisa está feia.

Já li de tudo: de casal sequestrado na região do parque Ibirapuera, em São Paulo, (com R$ 1 milhão na conta) a advogado morto porque não quis desbloquear o celular. E, infelizmente, sei que ainda iremos nos deparar com muitas notícias similares ao longo dos próximos meses.

Concordo que a raiz do problema é, no fim das contas, de segurança pública. Aliás, tema sempre muito presente nos debates políticos. Quem dera houvesse uma bala de prata para solucionar o problema. Mas, posto que é um problema estrutural, é tema complexo e que se realmente tivéssemos ações concretas em andamento para solucioná-lo, só veríamos resultados nas décadas vindouras.

Assim, com o cenário que se apresenta, acredito que cabe sim cobrar soluções - tanto do BACEN quanto dos bancos - para que o problema possa ser minimizado. Tenho visto movimentos interessantes por parte dos bancões. O Itaú lançou, por exemplo, o serviço de “transação protegida” (Transação Protegida | Itaú Seguros) . É um seguro que custa ao beneficiário R$ 2,90 por mês, cobrindo danos de até R$ 10.000,00 (para transferências indevidas, morte ou invalidez). Outro banco que também lançou um seguro para Pix foi o Bradesco. Cá entre nós, apesar de positivo, é uma proteção muito limitada, especialmente em situação de cárcere privado - onde investimentos de maior vulto poderiam ser subtraídos.

Seguimos aguardando (e cobrando) por mais soluções conjuntas - do regulador e prestadores. E, claro, também torcendo por uma maior segurança jurídica (Bradesco terá que indenizar vítima de sequestro do Pix - 27/07/2022 - Mercado - Folha).

Infelizmente a evolução digital veio antes da social.

Coitado de quem for querer meu dinheiro o que tenho guardado vai fazer a pessoa perder tempo

Uma medida que achei beeem interessante em um concorrente, é a geolocalização da area de investimentos, onde você marcava um local como seguro, e a area só mostraria seu saldo de investimentos nesse local, fora dele ela se apresentaria zerada. E para cadastrar um local leva-se o tempo de 4 dias. Mesmo que uma pessoa te sequestre e te mantenha em cativeiro, acho muito improvável ela te segurar para dar tempo de registrar um novo local e torcer para que você tenha realmente algo lá ou esteja zerado de fato rs

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Interessante mesmo, Wesley! Vi recentemente um especialista em segurança sugerindo o georreferenciamento para permitir transferências apenas em áreas configuradas (similar ao desbloqueio de tela em locais seguros de alguns smartphones).

Para alterar essa configuração, poderia ser solicitada uma confirmação de alçada dupla (contato de confiança, por exemplo) ou por meio de senhas (uma “normal” e outra do “pânico”, que fingiria que está reconfigurando mas na realidade está enviando o seu local para autoridades/banco/etc.).

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Exatamente… outra ótima recomendação! Assim o criminoso jamais saberia se você está de fato realizando os procedimentos que ele pediu, ou se está ativando um mecanismo de ajuda.