Sou cliente desde janeiro de 2015, ou seja, pouco depois do seu lançamento. O cartão ainda era novidade no mercado e a taxa de juros do rotativo era uma das coisas que mais divulgavam como seu diferencial frente à concorrência (se não me engano, divulgavam que era no máximo 9% a.m). Pois bem, não lembro quanto era antes, mas pouco tempo depois disso, alguns meses, o Nubank anunciou aumento do juros do rotativo para muitos clientes.
Eu, infelizmente, fui um deles. Até hoje o juros do rotativo do meu cartão é de 14% ao mês!!
Sinceramente, nunca entendi isso. Nem nos cartões dos bancões que tive a taxa é próxima a isso. Na época, meu limite nem era alto também. Felizmente, nesses quase 6 anos nunca precisei usar! Nem pretendo, claro.
Então fique aí o alerta. Gosto da empresa, são transparentes, mas nem sempre irão manter tudo o que oferecem hoje. Eu não duvido, não viesse o PIX, se um dia não iriam querer cobrar por TEDs. Não duvidaria.
@anon2189516 a empresa por não cobrar em muitos serviços teria que manter seu lucro de algum modo, e nos juros do rotativo eles viram essa oportunidade, mas o incentivo nunca foi o cliente não pagar os boletos em dia (independente de qual seja a situação) eles oferecem tantas coisas bacanas que os bancos convencionais não oferecem gratuitamente.
Sobre as Ted por ser um dos carros chefe da Nubank, dificilmente ela viria a cobrar por esse serviço.
Bem, o negócio é deles, podem fazer como acharem melhor, não tô questionando isso. Só digo, era sua propaganda na época. Era o que diziam ser seu diferencial, além de não ter anuidade. Nada impede que façam o mesmo em relação a outras coisas. Apenas alerto que nem tudo são flores.
Não existe almoço grátis e a empresa precisa lucrar de alguma forma, não concorda? É uma decisão (e muito acertada ao meu ver) incutir esse custo sobre o mau pagador ao invés de distribuir igualitariamente entre os bons pagadores como os bancos tradicionais fazem com as taxas de anuidade imorais e juros abusivos.
Inclusive, ontem mesmo na entrevista do Roda Viva a Cristina Junqueira revelou que já existe uma base de clientes em que foi concedido uma taxa ainda menor de juros rotativo para testes.
Se mantenha adimplente, e a questão do juros rotativo, seja ele alto ou baixo, nunca será um problema para você.
Leia meu comentário anterior, por favor. Acompanhava as matérias sobre o Nubank nesse ano de 2015? Se sim, saberá do que estou falando. Eu só estou falando em relação à sua propaganda. Hoje tá ótimo, mas desde isso, eu não confio cegamente que manterão sua filosofia sempre.
Eu nunca usei e nunca pretendo usar, mas sei que se for preciso, eu estarei em más lençóis. Mais aqui que em qualquer outro lugar que tenho relacionamento. De longe!
Se for preciso, é numa emergência. Mesmo tomando precauções, tendo reserva, nunca sabemos se virá.
Ninguém pode confiar cegamente na filosofia de nenhuma empresa, afinal de contas, se chegarmos num momento crítico em que seja preciso optar pelo beneficiamento ao cliente ou o lucro, eles vão optar pelo lucro (falo isso de toda e qualquer empresa). E não está errado, está incutido na essência capitalista e na busca pelo lucro, não dá para dissociar as duas coisas.
Agora você sabe a taxa de clientes do Nubank que precisam utilizar o crédito rotativo em comparação com a taxa das demais instituições financeiras? Você acha que o Nubank tem obrigação de engolir esse prejuízo porque alguém não programou sua reserva como deveria? Você acredita que porquê o cenário do juros rotativo dentro da instituição é ruim hoje, ele não pode vir a melhorar futuramente?
De fato! Mas muitos confiam, tá cheio de fãs aí que acreditam cegamente. É justamente por isso o meu tópico. Estou deixando meu caso como exemplo justamente por isso.
Novamente, não estou querendo dizer pra eles o que devem ou não fazer, apenas que não é sempre que o discurso corresponde a prática.
Posso ser excessão, mas tive essa decepção. Se fizeram isso no segundo ano de funcionamento, o que esperar no futuro?
Os bancões de hoje um dia foram menores e certamente tiveram diferenciais positivos pra crescerem no passado. Faz parte.