No passado, não tão distante, cabia aos pais educar e orientar os filhos sobre temas financeiros e, em geral, costumava dar certo.
Em alguns casos, a credibilidade pessoal podia ser aferida com base na credibilidade familiar, que inclusive avalizavam a negociação.
Nessa época, os negócios eram fechados “no fio do bigode”.
Com o tempo e a consequente evolução das operações financeiras, foram criados métodos mais seguros para quem precisava de crédito e, em contrapartida, davam garantias para quem o concedia.
Atualmente o tema dinheiro, ou melhor, finanças de maneira geral, ainda pode ser versado pelos pais, desde que possuam experiências (positivas ou negativas) para compartilhar.
A diversidade de Fontes sobre esse tema é tamanha, que convém analisar se se tais Fontes tem propriedade e expertise acerca do assunto.
Há diversos Canais no Youtube e Artigos sobre o tema na Internet e, praticamente sua totalidade tem o objetivo, velado ou explícito, de vender algum curso (de êxito geralmente duvidoso…) ou estão ligados a programas de marketing de afiliados, que em ambos os casos retornam em rendimentos aos autores, sem necessariamente agregar algum conhecimento técnico aos espectadores.
Para falar sobre dinheiro com os mais jovens, primeiramente é necessário compreender a realidade da grande maioria dos jovens brasileiros, que salvo as raras exceções, vivem numa “corda bamba”, sempre tentado equilibrar os ganhos com as despesas e, quando possível, reservar alguma sobra para poupar.
O melhor método para iniciar é a notória dica de fazer uma planilha (física ou eletrônica) e nela lançar todos os Créditos e Débitos atuais e futuros, para compor um Plano Financeiro e ter em mente que para te êxito nesse processo, leva tempo e requer muita paciência e principalmente regularidade.