Limite no Google & Apple Pay saiu na mídia

Pagar pelo celular era uma das features que clientes do Nubank mais queriam. Quando o Nubank aderiu às carteiras digitais (Google & Apple Pay), muitos usuários decidiram migrar totalmente, alguns inclusive pararam de utilizar o cartão físico. Com certeza, a popularidade do Nubank foi muito importante pra expandir o uso desse tipo de tecnologia no Brasil como um todo.

Algo que foi muito frustrante pra alguns usuários foi saber que existe um limite diário de R$ 2000,00 para pagamentos com o celular. Assim como o limite de 10 cartões virtuais, que é arbitrário, o limite para pagamentos tem um agravante: pagamentos pelo celular são mais seguros. Mais frustrante ainda foi o fato disso não ter sido divulgado pela empresa nos seus canais de atendimento: após o lançamento do Apple Pay, tive dificuldades em obter essa informação pelo chat. Li relato de pessoas que descobriram essa informação ao tentar realizar um pagamento de valor mais alto em um estabelecimento.

Recentemente o Tecnoblog publicou uma reportagem sobre o assunto. É bom ver a mídia tratando a questão e não a deixando restrita apenas ao Twitter de alguns entusiastas. Espero que a empresa ouça os clientes e permita ao menos a personalização desse limite.

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Ótima medida de segurança.

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Ironia?

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Não.Quanto mais segurança melhor!!!

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Eu não consegui encontrar nenhum material oficial do Nubank sobre isso, mas se for verdade mesmo eu não curti muito esse limite.

Nas transações realizadas pelo Apple Pay por exemplo, eu preciso realizar a autenticação biométrica antes de realizar um pagamento. Isso por si só já garante a segurança.

Logo, não vejo muitos motivos para colocar limites em um tipo de transação que já é bem segura.

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Concordo com você que diminuir o limite aumenta a segurança. Mas a que custo? Por exemplo, o limite poderia ser de 5 reais: muito seguro, mas totalmente inútil. Poderia ser infinito: bastante seguro, ainda que menos, mas muito mais útil. Como você escolhe o valor ótimo entre 5 e infinito, considerando segurança e utilidade?

O Nubank confirmou o limite pro Tecnoblog. Mas antes disso já havia confirmação no Twitter e no atendimento pelo chat.

Concordo. Mesmo se argumentassem que poderiam furtar seu celular e juntamente com a senha, acredito que seria tecnicamente viável exigir a senha do cartão físico para transações de alto valor, algo mais razoável do que bloquear uma transação, ainda que inconveniente.

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Eita que decepção :person_facepalming:t2:

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Penso que nessas horas precisamos colocar os pés no chão e repensar a realidade do nosso país, especialmente no que tange a gestão financeira. De um universo de quase 50 milhões de clientes, qual a porcentagem dessas pessoas que movimenta, em um único dia, mais de 2 mil reais por meio das carteiras digitais? Consigo pensar num gasto desses quanto ao cartão físico e virtual, que compramos passagens aéreas, parcelamos compras expressivas, mas à nível de carteiras digitais, penso que a porcentagem seja bem pequena.

O Nubank tem todos os dados de movimentações, valores, horário, locais e métodos de pagamento. Um limite desses não teria sido estabelecido sem muita pesquisa antes. Se a gente considerar a pequena porcentagem de usuários impactados e a quantidade crescente de golpes aplicados, acho que a limitação faz sentido sim.

Para que uma pessoa precisaria de mais de 10 cartões ativos ao mesmo tempo? Qual a porcentagem de usuários que precisa de mais de 10 cartões (lembrando que todos compartilham do mesmo limite) para administrar todas as suas contas e compromissos?

10 cartões me parece um número mais do que razoável para a maioria esmagadora de clientes da instituição.

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Eu não queria ter que explicar por que não faz sentido limitar o poder de compra de um cliente de forma arbitrária. Mas vamos lá.

Em geral, faz, sim, sentido considerar porcentagem de utilização de serviços quando decidir quais deles priorizar. Por exemplo, suponhamos que a nova funcionalidade de investimentos pelo app seja pouco utilizada pelos clientes; como ela possui custo, em poucos meses e em algumas reuniões é provável que cancelem a funcionalidade.

Esse outro caso é diferente e não faz muito sentido. O padrão da indústria das carteiras digitais é não colocar limites, justamente pois o objetivo do pagamento pelo smartphone é substituir o cartão físico. Não só porque é mais prático, mas porque também é mais seguro. Até onde me vem o conhecimento, apenas o Santander, que não é uma referência em pagamentos NFC, possui uma limitação no Samsung Pay.

O objetivo da carteira digital é substituir o cartão físico. Mas alguns exemplos práticos podem ser elucidativos: compras de material de construção; substituição de eletrodomésticos e eletrônicos; pagamento de serviços presenciais um pouco mais caros. Na minha perspectiva, isso é totalmente razoável.

Acho que a pergunta deveria ser outra: como não há motivo razoável para a limitação, por que há um limite na quantidade de cartões? Não acha que um cliente deveria poder escolher o melhor número de cartões virtuais para ele? Eu não deveria poder usufruir do serviço sem precisar ter que justificar?

Esse questionamento dos cartões virtuais foi algo que fiz em outra postagem, mas não fui respondido:

Muito provavelmente, realmente. Mas tem uma galera que vai ficar bem chateada quando atingir o limite de dez cartões (pois eles não avisam do limite antes de atingi-lo). A experiência dessas pessoas não deveria ser levada em consideração?

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O padrão da indústria das carteiras digitais não foi idealizado no nosso país e muito menos leva em consideração questões econômicas ou problemas de segurança pública que abalam os brasileiros muito mais do que outras tantas nações.
As soluções atuais são dadas para problemas atuais. Concordo que as carteiras digitais vieram no intuito de substituir os cartões físicos, mas essa ainda não é a nossa realidade atual e está longe de ser. No momento, as carteiras entram com a função de complementar a experiência do usuário e quando seu uso não for possível (por impossibilidade técnica ou mesmo nos exemplos que você usou), o cartão está aí para garantir o poder de compra.

Você realmente acha que não há motivo para a limitação? A criação de novos números de cartões pode até sair de graça para o usuário, mas certamente há um custo embutido para o Nubank e/ou Mastercard. A limitação se dá para evitar abusos e garantir a essência da própria instituição, que é manter uma conta livre do pagamento de taxas.

Com certeza a experiência de todos deve ser levada em consideração, tanto é que dispomos desse espaço para compartilharmos experiências. Mas considerando o contexto de democracia que estamos inseridos, a solução que melhor atender a maioria vai ser aplicada também a minoria insatisfeita, não há como aplicar uma solução diferente para cada usuário pensando individualmente na excelência da sua experiência.

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Só pelo fato de ser preciso fazer autenticação biométrica no celular, na minha opinião já é mais seguro que o cartão físico.

Deveria ter limite estabelecido para compras sem senha, não simplesmente impedir o uso quando atingir o limite.

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Eu falei do padrão da indústria de carteiras digitais no Brasil mesmo, que acredito que já esteja, sim, adaptado há realidade do nosso país há algum tempo. Existem algumas diferenças em relação a outras partes do mundo, por exemplo, no Google Pay não é possível fazer pagamentos em estabelecimentos com a tela bloqueada.

Certo, mas qual o problema sendo resolvido com a limitação de valor na carteira digital?

Não digo que acho: não conheço o motivo, nunca me contaram. Você sabe?

Que tipo de abusos?

Supondo que há taxas por cartões virtuais extras (não sabemos se existe pois a empresa ainda não se manifestou), não me importaria em pagar uma pequena taxa por cartões virtuais extras, assim como não me importo em pagar os saques.

Concordamos.

Então, mas, justamente nesse caso, bastaria atender a todos. Esse argumento não faz sentido, pois atender a todos não prejudica a maioria. Porém não atender a todos prejudica a minoria. :thinking:

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Não gosto quando as informações não são passadas aos usuários diretamente, e só no uso descobrimos limitações como essa, não custava nada ao habitar o Apple Pay/Google Pay informar isso no app, até mesmo no tópico aqui da NuCommunity divulgando o lançamento de ambas carteiras, veja só, teve que um veículo de comunicação, após muitos usuários alertarem, vir a publico alertar isso, não é um padrão do Nubank fazer isso.

O segundo ponto é a limitação de 2.000 reais, cada cliente tem um perfil de gastos, e jamais esse valor vai se adequar a todos, por isso acredito que não, o Nubank não considerou o cliente, essa limitação deve estar relacionada a outro ponto, chuto ser referente a taxa que eles pagam a Apple ou Google, mas não imagino que tenha sido o motivo “segurança”.

Se realmente o motivo era relacionado a segurança, esse limite seria ajustável, assim como é o limite do PIX, do cartão em sí, e etc, não de forma arbitrária.

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Diminuir a quantidade de golpes e compras indevidas ou fraudulentas a partir das carteiras digitais. Não faltam relatos na mídia e na própria Comunidade em relação a isso.

Nem todo motivo mercadológico precisa estar disponível ao usuário para existir. Toda operação envolve um custo, que é absorvido por alguém (seja pela empresa, seja pelo usuário).

Abusos de uso por parte dos usuários, de criar e cancelar diferentes cartões para fazer jus a períodos gratuitos, para evitar de cancelar serviços e assim não serem mais cobrados, e mais uma infinidade de situações. Novamente, não faltam relatos na mídia e na própria Comunidade em relação a isso.

Veja que está falando exclusivamente de você. Mas basta olhar para o lançamento do Ultravioleta, que é um produto específico para usuários com alto padrão de gastos. Muitos sequer se enquadram no perfil, mas não faltaram críticas quanto ao possível pagamento de uma taxa e de como a instituição estaria se desviando da sua essência.

Repito: não basta analisar o interesse individual, é preciso avaliar o contexto como um todo.

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Confesso que nunca vi um relato de fraude de carteira digital. Não que não existam, mas no nicho das carteiras digitais o assunto sobre isso é zero. Geralmente as fraudes são com compra online e com cartão físico.

Poderia até ser uma antecipação da empresa frente a futuras fraudes por meio de carteiras digitais, que devem ser popularizar cada vez mais nos próximos anos. Ainda assim não se justificaria: a carteira digital deveria ser tratada da mesma forma que um cartão físico. No pior dos casos, poderia haver a possibilidade de personalização do limite ou cobrança de senha.

Não disse que precisa. Só disse que não conheço e, como vítima da falta de informação e transparência da empresa, manifesto meu incômodo. O Nubank deveria ter deixado bem mais claro a existência e o motivo de um limite, aparentemente arbitrário, com potencial de causar grande inconveniência na vida de uma pessoa.

Tô me repetindo aqui, mas imagina só a situação: você confirma que um estabelecimento aceita pagamentos por aproximação, consome os serviços em valor maior do que 2 mil reais e no fim não pode pagar pois seu banco limitou o valor sem te avisar. Potencial de danos morais.

Você considera a criação de cartões para períodos gratuitos e cancelamento de serviços como um abuso? Por quê?

Além disso, isso já é possível hoje, basta apagar e criar o cartão novamente. O que não é possível, na verdade, é manter mais de dez cartões virtuais ativos, justamente pra evitar ter que cancelar cartões virtuais à toa, entende?

Entendo que a geração de cartões virtuais extras possa gerar uma taxa adicional e, se o Nubank decidir repassar isso pro cliente, vai ter de arcar com o custo do desgaste para o marketing. Paciência: a empresa ganha dinheiro em cima de dinheiro, não é possível que não estão dispostos a absorver os custos dessa forma.

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Além da autenticação, os smartphones têm uns sistemas de segurança bem interessantes. No Google Pay, por exemplo, se você remove a senha do aparelho, os cartões são apagados. Além disso, ao invés de compartilhar os dados reais do cartão, o aplicativo compartilha um token específico para aquela compra, bem interessante.

Poderia argumentar que celulares são alvos preferidos de furtos, algumas vezes com a senha do aparelho, mas, como você disse, a limitação com uma senha durante a compra resolveria o problema, assim como nos cartões físicos. Acredito que seja tecnicamente viável.

A ideia do limite ajustável é boa, mesmo que por padrão viesse como 2 mil reais. Porém, se essa opção vier a existir, acho que o ideal é que ela permita remover o limite como um todo também, se o cliente assim desejar.

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Minha opinião de leigo é que esse valor limite nas carteiras digitais parece ser muito mais uma proteção para o próprio Nubank não pagar taxas tão altas em uma única compra, que para o consumidor, já que é cobrado uma fatia de cada transação com essas carteiras.

Posso ter mentalidade de pobre, mas creio que para passar desse valor em um único dia precise ser com uma compra programada, tipo uma passagem de avião, e nessas situações tem mais chances de se estar com o cartão físico em mãos ou um vendedor que tomaria o tempo de pegar os números do cartão virtual… Ou talvez não, faz tempo que não pago uma passagem de avião nem sei mais como funciona :sweat_smile:

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Futuramente, espero que esse valor seja ajustável. Não gostei da medida, mas concordo com o argumento de que funciona para a maior parte do público do Nubank.

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Certamente além do custo de emissão do cartão virtual, deve existir alguma reserva de números para cada emissor. Não faz sentido o Nubank emitir e manter 1 bilhão de cartões virtuais ativos, cartões estes que provavelmente nem seriam todos utilizados de fato.

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Ótimo mesmo, bora não deixar as transações de valores elevados acontecerem via carteiras digitais que são a forma mais segura de realizar pagamentos, pois não utilizam número do cartão mas um token (número) único para cada transação que impossibilidade vazamento/clonagem de cartão pra usar o cartão físico que é facilmente clonavel :roll_eyes::man_facepalming:t2:

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