No episódio 146 do Tecnocast, lançado hoje (26/05), o pessoal do Tecnoblog comentou bastante sobre como tem sido a nova forma de efetuar pagamentos durante essa época de pandemia, que seria através do NFC.
Eles ainda falaram sobre os cartões contactless e, é claro, as carteiras digitais, que oferecem tokenização, pagamentos muito mais seguros, afinal utilizam biometria e etc.
No caso do Nubank, as menções não foram nenhum pouco boas. Os locutores realmente falaram muito mal da ineficiência do banco “digital e jovem” que até agora não adotou a tecnologia e ainda deram vários exemplos de pessoas que já não usam mais o cartão roxinho por conta da falta de suporte às carteiras digitais.
O mundo está mudando muito rápido.
Criptomoedas e meios de pagamentos alternativos estão cada vez mais em voga.
Enquanto a gente aqui no Brasil acha o “máximo” pagar com cartão de crédito contactless e sem ter que digitar a senha (se for valor baixo), cartão de crédito na Ásia já é coisa obsoleta.
Lá o que manda são pagamentos através de aplicativos em smartphones, tipo o WeChat e o Alipay.
Há quem diga que a famosa “guerra das maquininhas” que acontece no Brasil (Cielo, Rede, Getnet, Stone, PagSeguro e afins disputando pelo market share do varejo) é uma guerra com data para acabar. Não sabemos quando e nem como…
Obrigado por compartilhar @vctgomes. O Nubank está buscando novas soluções, e já avisou que a funcionalidade de pagamentos via NFC está prevista, porém ainda sem previsão de lançamento. O jeito é esperar um pouquinho mais!
Deve ser por isso que o número de clientes do Nubank só cresce…
Não ouvi nada disso. Se limitaram aos fatos e apenas um comentarista fez uma crítica um tanto subjetiva.
Pagamento por NFC é produto de nicho. A realidade tupiniquim está muito longe do universo de um blog de tecnologia.
Na primeira vez que me atrevi a utilizar, num posto de gasolina, tive que ensinar a atendente como funcionava. E isso na região metropolitana da maior cidade do país.
No próprio podcast é comentado que a função NFC tem desaparecido de celulares intermediários. Ou seja, é sinal de que não haverá avanço nesse sentido.
NFC apesar de existir faz tempo, custou muito a chegar no Brasil, em 2014 Bradesco tinha cartões com NFC mas não avisou aos clientes nem aos vendedores como faz pra usar nas maquininhas de cartões, 95% das maquininhas de cartão no Brasil suportam isso mas quase ninguém sabe.
2 anos pagando tudo por Apple Pay e última vez que usei o cartão foi só porque era uma minizinha sem NFC (daquelas primeiras, a Minizinha 2 aceita aproximação/NFC)
Bicho, se eu não me engano tem que ativar essa função no app e também, sem ter certeza, em algumas maquininhas, a opção tem que estar habilidade, pois uma vez fui em um mercado grande aqui da cidade e tentei passar por proximidade, mas a moça diz que a função não estava ativada ainda.
Eu sempre deixo a função habilitada e sempre tento pagar por contactless.
Mas é complicado vc achar uma máquina que passe, eu fico imaginando o usuário sair só com o celular e qdo for pagar, a máquina não aceitar.
Como disse o @Eudes no tópico acima,o NFC do celular é melhor do que o NFC do cartão, então não teria esse perigo.
Eu tenho CNH e CRVL digitais, mas não confio em sair só com o celular, tbm carrego os documentos .
Recomendo o itaucard Click Visa, além de benefícios melhores que o MasterCard, dependendo do valor com o MasterCard pede senha na maquininha, já o Visa nunca me pediu senha em nenhuma transação pelo Apple Pay
Comigo tirando lojas americanas (que querem promover o AME deles) é raro achar um lugar que não aceite, pago no extra, makro, Carrefour, Drogaria Pacheco, Casa&Video, basicamente todos os restaurantes, posto de gasolinas e etc.
Único lugar que não paguei dessa forma recentemente foi numa loja de ração no interior que o telefone fixo deles estava fora do ar pois a Oi mexia nos fios dos postes e eles só tinham uma minizinha (a primeira sem NFC) de reserva.
O que mais acontece é a loja ter maquininha com NFC é não saber disso pois ninguém ensinou pra eles, já ensinei tantos vendedores que ficaram surpresos e alegres com a novidade (novidade numa maquininha de cartão daquelas antigas que discam pra fazer a transação)
Celular com NFC no Brasil é menos comum que lá fora, culpo a motorola/LG que remove isso nas versões nacionais dos aparelhos, numa clara falta de visão, devem economizar R$0,03 no custo de produção e algum engravatado ainda deve receber um bônus por isso no final do ano
Esse PIX me parece mais uma substituição do TED/DOC, e creio que nas maquininhas de cartão seja mais pra débito do que pra crédito
Mas NFC é mais universal, tem o cartão e pode usar em qualquer do mundo, tomara que o PIX não acabe sendo como o “MB WAY” de Portugal que atrapalha mais do que ajuda, pois tirando partes turísticas, vários lugares só aceitam “MB” e nem cartões comuns (Visa/MasterCard) são aceitos.
Só os cartões de bancos portugueses que possuem ambas funções funcionam.
Gostaria de deixar aqui minha insatisfação com a maneira com que o NuBank lida com este assunto “carteiras digitais”. Para uma instituição cujo nome supostamente foi concebido com base em um trocadilho relacionado a transparência, é no mínimo questionável a maneira com que se lida com seus clientes quando se questiona a falta de suporte a estas carteiras. Respostas genéricas do tipo “estamos sempre trabalhando para implementar tecnologias” não passam outra mensagem senão a de que não há qualquer intenção de se implementar o cartão nas carteiras digitais que de fato importam: Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay. O NuBank deveria de ter um mínimo dessa transparência que geralmente existe e ter declarações minimamente sólidas de seus porta-vozes em redes sociais. Dizer que a fintech está sempre atenta a tecnologias não é resposta para “Vocês estão ou não desenvolvendo suporte para carteiras digitais?”, que é uma pergunta de Sim ou Não.
Aproveito também para expressar meu descontentamento com rumores de que o aplicativo estaria sendo preparado para se tornar uma “carteira digital alternativa” a ser selecionada nos telefones Android. Julgo particularmente como gambiarra, considerando que o mesmo não poderia ser também feito nos dispositivos da Apple em face de seu ecossistema mais restrito e também das óbvias limitações dessa solução. Google Pay e Samsung Pay são o que são pela integração com aplicativos que permitem a utilização da solução e também pela possibilidade de adicionar cartões de outras instituições, pois elas de fato existem e às vezes preenchem lacunas que o NuBank, por naturalmente não ser perfeito, não preenche. É o tipo de coisa que, ironicamente, um “bancão” faria.
Gosto muito do NuBank, mas também gosto muito do suporte ao Apple Pay e, por conta disso, por mais que sejam inegáveis as vantagens do dito “roxinho”, este está na gaveta - substituído por um cartão de crédito do “bancão” e que tem bandeira, aplicativo e limite de crédito piores. Todos estes fatores são importantes, mas a maior parte do tempo em que se interage com um cartão de crédito é inevitavelmente a hora de se realizar um pagamento, e por isso acabei tomando a decisão. Confesso que, se houvesse um pouco mais de transparência, teria protelado mais em realizar tal troca.
Na minha opinião, esse assunto nem existe para o Nubank.
Os usuários que utilizam essa função que criaram uma expectativa sobre algo que nunca foi prometido.
Também tenho curiosidade de saber por qual razão alguém que utiliza iPhone se interessa por um cartão de crédito como o Nubank…
Todo usuário de iPhone tem bala na agulha para um Visa Infinite e eu não estou sabendo?
O assunto foi sim prometido quando a empresa permitiu incluir sua marca em uma apresentação da Samsung sobre a introdução do Samsung Pay no Brasil e o NuBank estava listado como uma das instituições com suporte a ser implementado.
Mais que isso, todo posicionamento público da marca com relação a essa implementação é completamente genérico e naturalmente gera dúvidas. Sabe-se lá se simplesmente descartaram o suporte às carteiras, não há alguma intenção de se implementar isto em um futuro próximo e a empresa não quer ser transparente como se diz ser em suas declarações públicas para não perder clientes que estão esperando a funcionalidade. Nada contra pois, afinal, é uma empresa. Só que daí a transparência ficaria apenas no trocadilho com o nome.