Novas regras do Tesouro Direto
O Tesouro Direto, programa desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3 para a negociação de títulos públicos federais, contará com novas regras a partir da próxima segunda-feira (18). As alterações prometem garantir maior flexibilidade para os investidores na plataforma.
A principal novidade será o fim do limite mínimo para aportes no programa. Atualmente, os investidores devem aplicar ao menos R$ 30 para conseguirem investir no Tesouro Direto. A partir de segunda-feira, será possível adquirir frações de títulos públicos com valores inferiores a R$ 30.
No entanto, os investimentos continuarão sendo feitos em múltiplos de 0,01 título, ou seja, fração mínima de 1% do valor de um título. Tomando como exemplo um papel cujo preço unitário seja de R$ 769,73, por exemplo, o investidor poderá aplicar nele com apenas R$ 7,6973 (1% de R$ 769,73).
Outra mudança: o limite máximo de investimento por CPF será ampliado de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões. Esse limite refere-se à carteira de títulos adquirida pelo investidor durante o mês e não a cada título individualmente considerado.
Nos meses de vencimento e de pagamento de juros de títulos adquiridos anteriormente no Tesouro Direto e que ainda estejam na carteira do investidor, será acrescido o valor de resgate e dos juros dos referidos títulos ao limite de R$ 2 milhões.
Segundo a B3, é importante que os custodiantes avaliem eventuais impactos dos novos limites em seus sites e sistemas, realizando as alterações necessárias para garantir uma boa experiência para os investidores do Tesouro Direto.
Fonte: E-Investidor
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Novas regras do Tesouro Direto começam a valer nesta semana; veja como vai funcionar