O que mais te trava na hora de empreender?

Oi, comunidade! Tudo bem com vocês?

Abrir o próprio negócio parece um sonho, até a realidade bater na porta.

Pouco dinheiro, falta de conhecimento técnico, medo de dar errado, tempo que falta, papelada que sobra… todo mundo tem uma trava diferente.

E a gente quer saber: o que mais pega pra você?

:speech_balloon: Responde pra gente aqui embaixo.

:brain: E se quiser ir além, os comentários estão abertos pra desabafar, trocar ideia, contar sua história ou só colocar pra fora o que está travando.

A gente vai acompanhar tudo de perto e, nos próximos dias, trazer caminhos que podem ajudar a tirar essa vontade do papel.

Bora nessa?

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O principal problema do empreendedor iniciante não é a insuficiência (ou ausência) do Capital Inicial para dar início ao negócio.

A questão maior é a falta de conhecimento em Matemática Financeira básica, essencial para avaliar se o empreendimento, por mais conhecimento técnico sobre o ramo do negócio ele tenha.

Sem esse conhecimento, a emoção prevalece sobre a razão e um negócio aparentemente rentável, poderá se mostrar, num curto espaço de tempo, inviável ou até mesmo fadado ao fracasso.

Não basta uma Linha de Crédito que supra o Capital Inicial necessário e até mesmo mantenha o Capital de Giro, por algum tempo, se o empreendedor não calcular, com muita cautela se o Faturamento Bruto será suficiente para cobrir as Despesas (Material, Estoque, Mão de Obra, Impostos, Financiamentos, Empréstimos, etc) e ainda sobrar algum recurso, que é o Lucro Líquido.

Um Algoritmo, à guisa de assessoria, alimentado com dados fornecidos pelo empreendedor permitiria uma análise mais precisa quanto a viabilidade (ou não) do negócio, antes do empreendedor obter uma Linha de Crédito para essa finalidade.

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Ao meu ver, é um conjunto de fatores, muitos querem empreender, mas não fazem da forma correta, como o amigo acima citou a falta de conhecimento financeiro é o básico e os empreendedores fracassam demais nisso.

Além disso vem as formas de pagamento(muitos começam nem se quer pensar nisso), localização do negócio, se tem o público alvo naquela região e se é suficiente e o principal:
Ter uma reserva de no mínimo 1 ano, antes de começar.

Pessoalmente eu acredito que o negócio quem nos escolhe, simplesmente acontece, e quando o negocio cresce organicamente sem precisar tanto de capital de banco (emprestimo e financiamento) é a melhor forma para o sucesso! Espero um dia conseguir abrir algo meu, que seja rentável e lucrativo, se Deus quiser kkkkk

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O que trava na hora de empreender é a burocracia, quantidade e valor de impostos excessivos exigidos pelo governo, nas três esferas.

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No meu ramo, vejo que muitos “quebram a cara”, por não saber administrar o recurso de terceiro.

Praticamente 70% do dinheiro que entra é do fornecedor, isso é, se não errar na compra, depois disso, sobra apenas 30% para cobrir funcionário, imposto, aluguel, energia… e uma infinidade de despesas e custos para manter a operação funcionando…

Por isso a margem de lucro que sobra no final de um supermercado é pequena.

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O que mais pega para mim — e para muitos empreendedores — é a armadilha do mito do empreendedor, como Michael Gerber descreve no seu livro: “O mito do Empreendedor”. A ilusão de que, porque alguém sabe fazer bem algo técnico (cozinhar, programar, cortar cabelo), está automaticamente preparado para gerir um negócio.

A realidade é que a maioria dos pequenos empresários está ocupada demais trabalhando no negócio, apagando incêndios diários, sem conseguir trabalhar para o negócio, ou seja, construir uma empresa que funcione sem depender deles para tudo.

Isso gera um ciclo: falta tempo para planejar, investir em conhecimento ou até respirar.

Junta-se a isso a escassez de recursos, o medo de errar, e o peso emocional de carregar tudo sozinho — e pronto, temos o terreno perfeito para frustração e estagnação.

A saída não é mágica, mas é possível: requer mudar o foco da operação para a construção de um sistema replicável, com processos, papéis claros e um propósito maior. Gerber fala sobre criar um “protótipo de franquia”, mesmo que você nunca vá franquear — ou seja, uma empresa que funcione de forma previsível, sem depender do dono em tempo integral.

Complementando com Carol Dweck (Mindset), o primeiro passo é mudar o modelo mental: deixar o mindset fixo (medo do erro, necessidade de provar valor) e adotar o mindset de crescimento (aprender com falhas, investir em evolução contínua).

Próximo passo? Faça um diagnóstico honesto: você está mais técnico, gerente ou empreendedor? E depois, se comprometa com um plano de transição de função, como um arquiteto do seu negócio — não apenas o operário.

A travessia não é fácil, mas com clareza, estrutura e apoio certo, é totalmente possível.

Está aí os meus centavos de contribuição. A empresa que trabalho hoje, se chama EAG Educação, nosso propósito é ajudar empresários, donos de pequenas e médias empresas a vencerem o mito do empreendedor através de cultura, liderança e gestão.

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Corroborando com a interação dos demais colegas, percebo que muitos empreendedores iniciam seus negócios sem um Plano de Negócios formalmente construído.

Construir um plano de negócios exige uma combinação de conhecimento técnico e habilidades práticas e nem sempre pessoas que se colocam no mundo do empreendedorismo estão dispostas a dedicar força, energia e recursos em um bom plano de negócios.

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