Poupança, CDB, Renda Fixa… Entenda as vantagens de cada tipo de investimento e decida qual é o melhor para o seu objetivo.
Onde guardar dinheiro?
Ter uma vida financeira organizada é o primeiro passo para que seja possível, mês após mês, guardar dinheiro. Mas qual é o melhor lugar para colocar esse dinheiro? Em outras palavras: onde guardar dinheiro?
Com “lugar” queremos dizer um tipo de investimento ou conta em que seu dinheiro possa ficar armazenado, rendendo e com segurança (nada de guardar em casa ou cofrinhos).
Mas por que é preciso ter um “lugar” para guardar dinheiro?
A resposta curta é: para se organizar melhor e fazer o dinheiro render.
É importante sempre separar o dinheiro que se quer guardar todo o mês do dinheiro do dia-a-dia: essa é a melhor forma de não misturar o que pode ou não ser gasto.
Também é importante ter em mente qual é seu objetivo com essas economias. Pagar uma viagem? Fazer uma compra de valor mais alto? Guardar para a aposentadoria? São muitas as hipóteses, mas a maioria das pessoas que está começando a organizar as finanças precisa pensar em 3 grandes tipos de metas:
- reserva de emergência
- objetivos de curto prazo
- objetivos longo prazo.
Saber qual é o seu objetivo é indispensável para escolher o tipo de investimento ou conta em que você vai deixar seu dinheiro.
Isso porque existem certos investimentos que não possuem liquidez diária – ou seja: não permitem que o cliente resgate o dinheiro investido quando desejar . Muitas vezes, esses investimentos têm prazos de vencimento muito longo – sacando antes, você pode acabar perdendo dinheiro.
Reserva de emergência
Aquele dinheiro que você não sabe ao certo quando precisará usar: ele precisa estar disponível para qualquer imprevisto.
Ter uma reserva de emergência é um dos primeiros passos para manter uma vida financeira saudável e evitar problemas no futuro.
Fazer um empréstimo é uma das principais causas de dívida, segundo pesquisa da CNDL – por isso, ter um dinheiro guardado para imprevistos é uma forma de preservar suas economias. O ideal, segundo educadores financeiros, é que esse fundo de emergência tenha o equivalente a seis salários mensais.
Objetivo de curto e longo prazo
A grande diferença é que, com um objetivo de curto prazo, será necessário resgatar o investimento com maior antecedência, enquanto para os de longo prazo você terá mais tempo para deixar o dinheiro rendendo.
Viagens e compras, por exemplo, costumam ser objetivos a curto prazo.
Os objetivos de longo prazo, por sua vez, costumam incluir aposentadoria, comprar um imóvel, fazer uma pós graduação… São os objetivos que, normalmente, também pedem uma quantia de dinheiro maior.
Saber onde se encaixa seu objetivo é fundamental para escolher o melhor investimento ou tipo de conta onde você vai guardar esse dinheiro.
Afinal, onde guardar dinheiro?
Para todos os três objetivos acima, é importante optar por investimentos que:
- sejam seguros,
- de baixo risco
- e que tenham uma boa rentabilidade
No geral, para quem está começando, recomendamos para isso os investimentos de Renda Fixa.
A Renda Fixa é um tipo de investimento cujo rendimento pode ser de taxas prefixadas ou pós-fixadas – em ambas, você consegue ter uma ideia mais clara do quanto terá no momento do resgate. Ela tem baixo risco, o que significa que as chances de você perder dinheiro são baixas, e também é segura. Por isso é uma boa opção para investir seu dinheiro.
As melhores opções de Renda Fixa para quem está começando são:
- Tesouro Direto
- CDBs
- Fundos de renda fixa
- Previdência privada – especificamente para quem pensa em aposentadoria.
E a poupança?
A poupança é a opção mais buscada pelos brasileiros – mas ela não é a melhor opção. Existem modalidades que trazem mais retorno, garantem a mesma segurança e você pode resgatar os valores investidos a qualquer momento – entenda mais sobre isso aqui.
Basicamente, todo investimento que rende mais de 90% do CDI já é mais vantajoso que a poupança.
1. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional do Brasil em que são vendidos títulos públicos federais para pessoas físicas. Ao comprar um título público, você está emprestando dinheiro para o governo brasileiro e receberá uma remuneração (juros) quando vender o título.
Esses títulos públicos são ativos de renda fixa. Ao comprar o título, portanto, você já tem uma ideia de quanto terá no momento do resgate – quando os coloca à venda novamente.
Ou seja: você compra o título por um valor determinado e, ao vendê-lo, você recebe o valor emprestado ao governo mais juros sobre ele. O valor mínimo para investimento no Tesouro Direto, em qualquer título, é de R$ 30. O valor máximo para aplicação no Tesouro é de R$ 1 milhão por mês. Saiba mais sobre ele aqui.
Os títulos do Tesouro Direto são uma boa opção tanto para quem tem um objetivo de curto prazo quanto de longo prazo, já que seus vencimentos vão desde 2022 até 2050. Basta escolher o que se adapta a suas prioridades.
2. CDBs
CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário. Como o próprio nome sugere, o CDB é um título de empréstimo a um banco – você empresta o seu dinheiro para a instituição financeira e recebe de volta com juros, como acontece com a maioria dos empréstimos.
Os CDBs têm uma data de vencimento, portanto, é possível investir no que tiver data mais próxima do seu objetivo. Eles também têm uma liquidez diária, o que significa que você pode resgatar o saldo investido a qualquer momento – para uma reserva de emergência, por exemplo, isso é indispensável.
O ideal, entretanto, é esperar até a data de vencimento do título para fazer o resgate.
CDBs podem ter os mais diversos prazos de vencimento, mas são de, em média, até cinco anos. Portanto, são mais indicados para objetivos de curto prazo – mas nada impede que após o vencimento você invista o valor em outro CDB.
3. Fundos de Renda Fixa
Um fundo de renda fixa é, basicamente, um fundo de investimentos – controlado por uma gestora – que investe somente em produtos de Renda Fixa. Um mesmo fundo pode, por exemplo, investir em títulos do Tesouro Direto e CDBs.
Os fundos de Renda Fixa também têm pouca volatilidade e são uma opção diferente para investir seu dinheiro. O único cuidado que deve ter é com a taxa de custódia e administração que alguns fundos cobram sobre o valor investido e seus rendimentos – isso pode comprometer parte da rentabilidade.
Mas atenção: nem todos são de baixo risco. Por isso, investir nos fundos de renda fixa pode ser uma boa opção se você já tem algum conhecimento em investimentos e já investe em títulos do Tesouro ou CDBs, por exemplo.
4. Previdência privada
A grande diferença entre os dois tipos de previdência privada está relacionada à declaração do Imposto de Renda.
VGBL
O VGBL é recomendado para quem usa o modelo simplificado de declaração do IR (cujo desconto é padrão de 20% e não considera deduções).
As aplicações feitas no plano de previdência ao longo de ano não podem ser deduzidas do Imposto de Renda; quando o valor investido for resgatado, entretanto, o imposto será pago somente sobre o valor dos rendimentos, e não o total acumulado.
PGBL
Ele é recomendado para os investidores que utilizam o modelo completo de declaração, porque o investidor poderá deduzir do imposto o valor que investiu no plano de previdência ao longo do ano. Entretanto, quando for resgatar o investimento, pagará o imposto sobre o total investido e os rendimentos que ele teve no período.
A previdência privada é recomendada para quem investe pensando no futuro e em ter uma aposentadoria “extra”.
5. Bônus: NuConta
A NuConta é a conta digital do Nubank, em que todo o dinheiro aplicado rende a 100% do CDI, uma taxa maior que a da poupança, e você pode fazer pagamento de boletos, transferências via TEDgratuitas, entre outras funções.
O seu dinheiro fica livre se você precisar recorrer a ele.
Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira.
Fonte: Fala Nubank