Ao lado do cheque especial, o cartão é uma das fontes de crédito mais usadas pelos brasileiros. O detalhe é que, por mais que a praticidade em sua aplicação seja sedutora, é justamente o cartão de crédito a principal fonte de dívidas do cidadão médio. E o problema ainda é agravado pelas altas taxas de juros envolvidas.
Para ajudá-lo a não cair nessa armadilha e evitar dores de cabeça, é bom ter alguns cuidados com cartão de crédito. Confira quais são e se proteja!
1. Tome cuidado com suas informações
Em geral, a senha inicial do cartão de crédito é escolhida aleatoriamente pela própria bandeira. Trate de memorizá-la e evite repetir esse código para o acesso a outros serviços — como e-mail. Você também pode solicitar periodicamente uma alteração de senha à operadora, aumentando sua segurança.
Tenha cuidado também com o número do cartão, sua data de validade e o código de segurança. Lembre-se: essas informações só devem ser fornecidas para lojistas confiáveis, estejam eles no mercado tradicional ou no on-line.
2. Faça compras dentro do planejamento
O ideal é o que limite do seu cartão de crédito nunca ultrapasse 50% da sua renda, sabia? Mesmo assim, ainda é preciso usar bons critérios para não sair da linha. Para começar, evite fazer compras recorrentes (como as do supermercado) usando o cartão. Nada de pagar contas de luz ou água com ele também, ok?
Entenda: idealmente, o cartão de crédito só deve ser usado para comprar itens que precisam ser parcelados ou para assinar serviços de cobrança recorrente — como Netflix ou Spotify. Como essas cobranças são fixas, Você
Tem seu controle financeiro.
3. Evite pagar o mínimo ou parcelar a fatura
Existe, em toda fatura, a possibilidade de pagar apenas o valor mínimo. E a tentação pode ser grande, especialmente naqueles meses em que o dinheiro está mais curto. O problema é que a cobrança mínima fica cara demais, já que o valor não pago é acrescido de juros, Imposto sobre Transações Financeiras (IOF) e multas por atraso, precisando ser quitado nos meses seguintes.
Fora isso, assim como pagar apenas o mínimo é uma ideia ruim, parcelar a fatura tampouco é uma boa escolha. Afinal, entram em ação mais uma vez os juros do rotativo, IOF e multas. Em casos extremos, é possível considerar outra linha de crédito com encargos menores, como um empréstimo pessoal, para quitar toda a conta do cartão. Essa saída pode ser trabalhosa e burocrática, mas a redução de custos costuma valer a pena, viu?
4. Renegocie sua dívida rapidamente
Os cuidados com cartão de crédito são essenciais para evitar o famoso (e temido) efeito bola de neve, quando uma pequena dívida cresce exponencialmente até se tornar impagável. Acha que é tarde demais, porque já entrou no vermelho? Nada disso. Procure a instituição financeira credora o mais rápido possível para [renegociar sua dívida]
Nesse momento, peça descontos e escolha um plano de pagamento que seja realmente pagável, de acordo com suas condições atuais. O segredo está em evitar transformar uma dívida em outra. Uma vez negociado o débito, adapte suas finanças para quitar as parcelas em aberto, livrando-se da dívida e passando a contar com crédito na praça novamente!
5. Tenha o mínimo de cartões possível
Atualmente, cartões de crédito são oferecidos por bancos, bandeiras, lojas varejistas e até supermercados. Na realidade, porém, você definitivamente não precisa de todos eles! Andando com a carteira recheada de dinheiro de plástico , além do risco de cair no [descontrole financeiro]
Por isso, a recomendação é que você tenha a menor quantidade de cartões de crédito possível, só lançando mão das alternativas oferecidas por lojas ou supermercados caso as vantagens sejam extremamente relevantes no longo prazo — o que não costuma ser o caso.