Bolsa de Valores não permite que papéis sejam negociadas abaixo desse valor e alertou a varejista sobre o problema por meio de ofício.
A Americanas pode ser obrigada a reduzir o número de ações da empresa existentes no mercado. Isso porque a Bolsa de Valores (B3) só permite que um ativo seja negociado por um valor igual ou superior a R$ 1. Essa é a norma das “penny stocks”, como são chamados os papéis vendidos a preços muito baratos. E as ações da varejista estão cotadas abaixo desse patamar há dois meses.
Um ofício da Bolsa sobre o problema foi enviado recentemente à varejista. A redução do número de ações seria uma forma de valorizar cada unidade, fazendo com que a cotação se igualasse ou superasse R$ 1.
Em resposta à B3, a companhia informou que os “procedimentos da auditoria de suas demonstrações financeiras de 2021 e 2022 estão sendo concluídos e ela está se preparando para poder divulgá-las em breve”.
Além disso, a Americanas diz que está em fase avançada de negociação com os credores para chegar à versão definitiva do seu plano de recuperação judicial. “A depender da conclusão dos eventos acima descritos, esperados para ocorrer no curto prazo, é possível que as ações de emissão da Americanas voltem a ser negociadas em um patamar acima de R$ 1”, diz o comunicado.
Caso a cotação não volte ao nível exigido pela Bolsa, a companhia afirmou que estuda propor ao conselho de administração que encaminhe aos acionistas a proposta de agrupamento das ações, que deve ser deliberada em assembleia geral. Nesta quinta-feira (26/10), uma ação da Americanas valia R$ 0,78.
Chamar isso de “valorização”, como está no título do tópico, seria um pouco forçado, não? É um agrupamento, como outro qualquer, necessário em razão do baixíssimo valor do ativo.
O efeito principal do grupamento de ações está relacionado ao aumento do valor patrimonial por ação, visto que as quantidades das ações diminuem, o preço por ação aumenta proporcionalmente à redução na quantidade de ações disponíveis e o capital social da empresa permanecesse inalterado.
As Casas Bahia (BHIA3) também estão em processo de grupamento de ações, onde o Conselho propôs grupamento na proporção de 25 para 1.
Não sei se está claro pra todos, mas esse movimento de agrupamento não muda nada com relação ao valor que está na mão do investidor, e foi por isso que comentei ali em cima que seria forçado chamar isso de valorização.
Se, no caso hipotético, a pessoa tem 20 ações cotadas a R$ 0,80 cada no momento do agrupamento 2:1, a pessoa sai do agrupamento com 10 ações negociadas a R$ 1,60.
Ou seja, começou com R$ 16 na mão em ativos, e saiu do agrupamento com os mesmos R$ 16 em ativos.
oi , seja bem vinda a comunidade @Sherazardy_Barreto
O Nubank não roubou suas ações.
Acontece que como o preço estava muito baixo aconteceu um agrupamento de açoes.
e isso não tem nada a ver com o Nubank em si.
A Americanas realizou nesta segunda-feira (26) grupamento de ações na proporção de 100 para 1. Isso significa que grupos de 100 papéis AMER3 se uniram para formar uma nova ação — e o preço foi multiplicado pelo mesmo fator.
Considerando o preço de fechamento de R$ 0,05 de ontem (26), as ações passaram a valer R$ 5,00 a partir do pregão de terça-feira (27).
Ou seja suas 500 ações viraram 5 , mas cada uma passou a valer mais,
sendo que no final o resultado é o mesmo valor.
Caso o Nubank realmente não esteja avisando os clientes, então está aí mais um defeito da área de renda variável que precisa melhorar.
COMUNICAR OS CLIENTES QUE APLICAM EM RENDA VARIÁVEL NO NUBANK COM E-MAILS SOBRE QUALQUER EVENTO QUE VENHAM OCORRER NOS ATIVOS EM CARTEIRA como agrupamentos, desdobramentos, incorporações e subscrições.
Igual a XP faz