Acredito que seu texto é completamente errôneo ao tentar comparar “laranjas” com “maçãs” dando mesmo peso.
No seu exemplo o vendedor trocou seis por meia dúzia, você caiu no conto dele achando meia dúzia mais vantajoso que seis e depois se sentiu ludibriado.
Usando suas próprias palavras:
“Que se as pessoas usassem a conta! Era mais fácil de ser liberado a opção de crédito!”
E não houve nada de desonesto nisso, você pode encarar “pode” como uma promessa futura de algo, mas em nenhum momento é certeza de algo acontecer.
Se eu concedo crédito que nada mais é do que eu dar um dinheiro pra você, o mínimo que eu espero é que você me pague de volta, não é mesmo ? Sem entrar em termos técnicos, mas podemos concordar que o melhor jeito de uma empresa saber se você não vai dar calote é tendo uma análise do seu balanço financeiro, não é mesmo ?
É completamente diferente você depender de um terceiro (independente do tão confiável que ele seja) para dizer se você é um bom pagador, do que você estar ativamente vendo como a pessoa lida com seu dinheiro e por isso criar uma NuConta pode te ajudar a conseguir o crédito, mas não é nenhuma garantia.
Temos que sempre lembrar, crédito é uma regalia, não um direito, muito menos uma obrigação.
Então no final das contas é isso, um jogo de comunicação, onde sim, o atendente tem sim a responsabilidade, de informar, de forma assertiva, que você não vai ganhar crédito só por criar uma conta, mas você também tem que ter a responsabilidade de interpretar o texto e não encarar um “pode” como uma obrigação.