Investimento no Exterior: estratégias 60/40, 70/30, 50/50 e 30/70
O dólar está entre as moedas mais valorizadas do mundo, porque é seguro e estável, sustentando a forte economia dos Estados Unidos. Por essa razão, muitos investidores procuram na divisa a segurança para fazer a sua reserva de recursos. O mercado a considera como uma opção de hedge, ou seja, de proteção de patrimônio.
Essas estratégias são basicamente a divisão dos investimentos, conforme seu perfil, entre o mercado brasileiro e o mercado estrangeiro.
A estratégia de investimento 60-40 é um clássico para investimentos no exterior, principalmente entre investidores de perfil moderado. É uma alocação que destina 60% do portfólio para ativos dentro do Brasil e 40% para ativos no exterior.
Resumindo as estratégias:
- 70/30: Conservador
- 60/40: Moderado
- 50/50: Arrojado
- 30/70: Super Arrojado
Para brasileiros que investem no exterior (principalmente para quem está começando), a escolha de uma dessas estratégias para seus portfólios internacionais deve ser feita observando 3 pontos:
- Sempre com bastante cautela (analisando bem os investimentos);
- Respeitando seu perfil de investidor;
- Quanto pretende deixar de proteção patrimonial no exterior (baseado em seu perfil de investidor).
Vantagens
- Segurança;
- Moeda forte e com poder de compra em todo o mundo;
- Liquidez alta (no mundo todo);
- Diversidade de produtos (mais de 5000);
- Histórico sólido de ganhos no longo prazo;
- Proteção patrimonial em dólar.
Desvantagens
- Alta oscilação de valor;
- Juros baixos, sem ganho real (são poucos os ativos que pagam dividendos mensalmente, basicamente REITs);
- Imposto de renda cobrado sobre a variação da moeda (somente em Contas Remuneradas).