Não está fácil para ninguém arrumar trabalho. Qual opção se eu investisse daria certo? Com pouco capital
Muita gente está empreendendo… fazer alguma coisa que você tem empatia ou habilidade já é um começo para ganhar uma renda extra. Nunca esqueça de investir em você mesmo, adquirindo novos conhecimentos.
Para iniciante recomenda-se investimentos conservadores, leia mais sobre isso. Também não se iluda que do dia pra noite vá ficar rico, o planejamento é de longo prazo.
Oi @Fernanda_Gabrieli, eu tinha a mesma dúvida que você a alguns meses atrás e de lá pra cá fiz muitas mudanças. Eu sou estudante de Biologia e estou no meu último período. A cerca de 14 meses eu comecei a me fazer a mesma pergunta que você e então comecei buscando formas de reduzir meus gastos (Conseguir o Roxinho foi uma coisa que ajudou muito nessa tarefa), depois comecei a dar aulas particulares de informática para idosos para conseguir uma renda extra. Era um assunto que eu gostava e dominava consideravelmente e me sentia capaz de oferecer esse tipo de serviço.
Além disso eu estudei bastante sobre educação financeira e investimentos (inicialmente por diversos canais no youtube, depois fui comprando alguns livros) e hoje já consigo investir pequenas quantias na bolsa de valores para um futuro distante.
Outra coisa que eu comecei a fazer também foi a vender brigadeiros em minha cidade natal durante as férias. Aprendi a receita com minha mãe que é confeitera, o investimento inicial foi bem baixo e o retorno tem sido bem maior que eu esperava.
As vezes não tem muito segredo, eu foquei em estudar as coisas que eu gosto e depois arrumo uma maneira de transformar esse conhecimento em dinheiro.
comece com uma ideia pequena, guarde 10% da sua renda por mês já é um caminho. Você pode também vender algo, por exemplo brigadeiro, água ou outro produto.
Tem um investimento com retornos absurdos e dá pra fazer com praticamente nenhum capital, mas que ninguém fala (ou seria ninguém ouve?), que é o investimento em você.
O ativo mais precioso do mundo não é dinheiro, empresas, ações, gado, imóvel, dólar, criptomoedas e nem nada disso.
É o tempo.
E ele é MUITO injusto!
Não tem troco. Não tem cashback. Não tem reembolso. Não tem estorno.
Gastou errado, já era.
Até que descubramos a tão sonhada imortalidade ou consigamos prolongar a vida por mais algumas décadas (100, 110, 120 anos?), esse problema permanecerá por aí nos assombrando.
Procure primeiro otimizar seu tempo, usando-o ao seu favor.
Ah, mas eu não tenho tempo! Tenho que fazer tanta coisa…
Se você está viva, em plenas funções vitais, então você tem tempo.
Só não tem tempo quem já morreu.
(fazer um adendo importante: existem pessoas que vivem em condições onde isso não se aplica, seja por alguma disfunção congênita ou adquirida. Por exemplo, quem precisa fazer hemodiálise ou quimioterapia toda semana e acaba ficando debilitado. Respeito a dor desses seres humanos e jamais serei insensível com tais situações. Por isso grifei o em plenas funções vitais).
Depois que eu ressignifiquei “Não tenho/tive tempo” para “Decidi não priorizar”, muita coisa mudou na minha vida.
– Você viu o material (construtivo e positivo) que te mandei?
– Não tive tempo.
– Terminou aquele livro que te emprestei?
– Não deu tempo ainda.
– Vamos sair hoje a noite?
– Não vou ter tempo.
– E o relatório, vai ficar pronto hoje?
– Não vai dar tempo.
– E aquele curso bacana, concluiu?
– Ainda to vendo um tempo aí…
Pra todas essas respostas, entenda como “Tempo eu até tenho/tive, só decidi priorizar outras coisas em relação a isso que você me demandou”.
Estou quase trintando (). Se alguém tivesse me explicado isso aos 17, minha vida teria sido outra.
Controle despesas
Entendida a questão do tempo, parta pra questão financeira.
Gerenciar finanças é legal (mentira, é chato!).
Dá pra otimizar muita coisa.
Depois que você começa a simplesmente anotar (nem que seja no caderno) as suas receitas e os seus gastos, você já vê de cara que tem muito pra melhorar.
Use 1h do seu tempo e liste seus principais gastos mensais (pega Dezembro que é um mês bom) e tente classificá-los quanto a 2 critérios:
- Fixo vs. Variável
- Negocíavel vs. Pouco negociável
Fixo: aquele gasto que você terá, durante um certo tempo, uma previsibilidade alta de como ele se comporta. Exemplos: aluguel (varia pouco, geralmente 1x por ano de reajuste) e internet residencial.
Variável: aquele gasto que você tem, mas não sabe ao certo quanto vai ser. Você até tem uma ideia, mas ele pode variar tanto pra cima quanto pra baixo. E essa variação pode ser por fatores internos (seus comportamentos e hábitos) ou externos (preço do dólar ou da gasolina). Exemplo: Uber, restaurante, água, luz e gás.
Negociável: aquilo que você tem condições de negociar facilmente. Seja negociando o preço ou trocando o fornecedor. Exemplo: internet residencial ou móvel (você pode ligar e tentar um desconto, mudar pra um plano mais barato, trocar a empresa, procurar uma opção mais em conta, cancelar etc).
Pouco negociável: aqui lascou. É complicado negociar ou trocar de fornecedor. Exemplos: aluguel (não dá pra barganhar desconto relevante e trocar de aluguel é dispendioso), água, luz, gás.
E aí tente combinar as duas caractéristicas e colocar em “caixas” separada. Pra cada caixa você pode bolar uma estratégia:
Fixo e negociável, negocie.
Fixo e pouco negocíavel é o isso aí. Não tem o que fazer. Ficar mais tempo fora de casa não vai abaixar o aluguel. Aproveita que é “fixo” e faz um planejamento, já que é fácil prever o gasto.
Variável e negociável, porque não tentar reduzir? Levar um almoço ao invés de comer fora. Ir de bike ao invés de ir de Uber.
Variável e não-negociável, faça uma auto-análise e entenda como você pode fazer para mudar seu comportamento. Tomar um banho mais rápido implica em uma conta de água e luz mais baratas.
Potencialize receitas
Já tem um monte de dica bacana aqui sobre como alavancar a receita, como a do @brezegue , do @Guilherme_Augusto3 e do @Claudio_Ruan
Alie isso com a gestão do tempo e você conseguirá bons retornos.
Resumão:
- aproveite melhor o seu tempo e invista mais em você
- acompanhe de perto seus principais gastos, definindo estratégias para cada um deles
- procure fontes alternativas de renda, aliando suas aptidões com o que é rentável.
Grande @Fernanda_Gabrieli.
Para dar uma resposta mais relevante é preciso saber do seu perfil.
Tudo começa com o seu perfil.
Para refletir (não precisa responder):
O que é pouco capital para você?
Qual é a sua urgência no retorno?
Qual é o seu objetivo financeiro?
E qual o risco você está disposta a correr para conseguir seu objetivo financeiro?
Pontos importantes:
Investir é um hábito. E você pega gosto com o tempo.
Aumentar o seu capital aumenta a velocidade do seu retorno. Considere uma fonte extra de rendimentos (aulas particulares, produção e venda de bolos, e coisas do tipo), e use o dinheiro conquistado para aplicar.
Considere menos um gasto no mês e use o dinheiro para investir: troque uma pizza por algumas frações de Tesouro Direto, ou aplicar em ações (dá para comprar frações).
Considere ler bons livros sobre educação financeira e, claro, colocar o novo conhecimento em prática.
@Fernanda_Gabrieli o que você já considerou ou fez até o momento?
@Rod_Katsumata tem alguma sugestão de investimento para iniciantes??
se puder dar alguma dica ficarei feliz, com investimento em torno de $2000
Cara…
Que reflexão!!! Muito obrigado por compartilhar essas palavras.
Abraço!
Grande @pvlima, não tem resposta pronta.
Algumas coisas para considerar antes de investir.
1º. Por quanto tempo você pode ficar sem esses R$2.000?
Aplicações com rendimentos maiores costumam “travar” a retirada do dinheiro. Não oferecem liquidez, que a capacidade de reaver o dinheiro, caso você precise. E quando você faz você paga taxas e tarifas que podem comprometer não só os rendimentos já obtidos, se tiver, e sim o valor da aplicação inicial.
Aplicações com liquidez diária tendem a ter menor rentabilidade.
2º Qual é o seu objetivo financeiro?
É sempre bom ter um foco, destino. Esse dinheiro vai para onde?
Se você está juntando para a ir à Copa do Mundo de 2030, sua estratégia é diferente de fazer um tratamento dentário caro até o final do ano.
3º Você já tem seu Fundo de Emergência garantido?
Fundo de Emergência é o valor que você precisa para manter seu padrão de vida por 06 a 12 meses, no caso de “tudo dar errado” (perder o emprego, o negócio quebrar, e cosias do tipo).
É um bom começo caso não tenha isso resolvido.
É essencial que seu Fundo de Emergência tenha liquidez diária. Emergência não espera, e a necessidade pode levar a tomar decisões prejudiciais.
4º Como você lida com o risco?
Você sabe perder?
Estar disposto a perder é importante. Quem assume riscos maiores, tendem a ter ganhos maiores.
É por isso que o dono de um empreendimento recebe mais do que o empregado. Ele assume os riscos do negócio, logo recebe também os frutos. O salário do empregado é garantido por lei. Tenha a empresa lucro ou não.
Não é diferente na hora de investir.
O que você já considerou ou fez até o momento @pvlima ?
Obrigado! Espero que tenha somado em algo…
Grande @daniloguimaraes, esse seu post ficou campeão . Merece ser visto por mais pessoas, ao invés de ficar só “escondido” aqui.
Permita-me sugerir que abra um novo tópico em Vida Financeira com esse conteúdo, para que mais pessoas possam se beneficiar do que você compartilhou. Acredito que agregue muito para a comunidade.
eu fiz uma simulação de quanto eu teria juntado uma quantia x por mês na Nuconta e cheguei em um valor que me da uma quantia satisfatória em um tempo que é o ideal para o que eu estou planejando. Achei massa essa ferramenta, pq eu não entendo nada de investimentos. Morro de medo de fazer lenha. Com essa ferramenta dá pra ter uma ideia de quanto vc consegue guardar e quanto vai ter de rendimento a mais que na poupança