E aí, NuCommunity?
Vocês se lembram do lançamento do Pix por aproximação do Nubank? Essa novidade deixou a ferramenta, que já era fácil de usar, ainda mais simples.
Vocês já sabem: o Nubank nasceu justamente para simplificar a vida financeira das pessoas. Mas quem está por trás das soluções que usamos no dia a dia? Eu fui atrás dessa resposta e conversei com o Bernardo Srulzon, Product Manager do Nubank que liderou o desenvolvimento do Pix por aproximação.
Acompanhe a entrevista completa abaixo
Como nasce um produto no Nubank? Os bastidores do Pix por aproximação com Bernardo Srulzon
Erika Paixão: Oi, Bernardo! Conta um pouco sobre o seu trabalho no Nubank.
Bernardo Srulzon: Hoje eu sou Product Manager no Nubank e estou à frente do time que lançou o Pix por aproximação. Aqui no Nu, os Product Managers têm a responsabilidade de criar produtos que sejam inovadores e que façam a diferença para os nossos clientes.
EP: E como surgiu a ideia de desenvolver o Pix por aproximação?
BS: No começo de todo projeto, sempre pensamos: por que estamos fazendo esse produto em primeiro lugar? Que tipo de usuários queremos atender, quais são as dores dessas pessoas hoje e que tipo de inovação tecnológica podemos usar para resolver isso? A partir dessas respostas, o trabalho avança em várias frentes, com equipes multidisciplinares. Nós atuamos desde o desenho das telas ao desenvolvimento em si, passando por alinhamentos com as áreas de marketing e jurídica para garantir que tudo funcione de forma segura e intuitiva.
EP: E qual era o problema que vocês queriam resolver com essa solução?
BS: Antes, para pagar com Pix em lojas físicas, era necessário abrir o aplicativo do banco, clicar na área do Pix, escanear o QR Code e, só então, confirmar o pagamento, um processo que envolvia muitos passos e demorava mais. Com o Pix por aproximação, o cliente só precisa abrir o app do Nubank, encostar o celular na maquininha e a tela de confirmação já aparece automaticamente. Em poucos cliques o pagamento é feito, muito parecido com o cartão por aproximação.
EP: Teve alguma curiosidade ou história que marcou você durante o desenvolvimento?
BS: A gente saiu muito na rua para testar esse produto. Na prática, era só o time do Nubank que tinha acesso ao produto nessa primeira versão. Então, quando íamos às lojas para fazer uma compra pequena e pagar com Pix por aproximação, os lojistas sempre reagiam de forma muito enérgica: “Ah, não, Pix não tem aproximação, é só por QR Code!”. Quando mostrávamos funcionando, eles ficavam sem entender o que estava acontecendo. O produto era tão novo que eles nem sabiam que existia ainda.
Foi muito legal ter essa experiência de sermos os primeiros usuários a testar o produto e ver a reação do lojista do outro lado. Aliás, falamos bastante do cliente final, mas para os lojistas o Pix por aproximação também faz diferença: hoje eles pagam taxas muito altas de cartão, mas continuam aceitando para não perder clientes. Com Pix, em geral, eles não pagam nada ou pagam taxas muito menores. Então, além do benefício para o cliente final, tem também uma economia muito grande para o lojista.
EP: Quanto tempo levou para criar essa solução?
BS: O desenvolvimento levou cerca de cinco meses. Foi um trabalho que envolveu engenheiros, designers e analistas de dados, todos juntos para transformar a ideia em realidade. Além disso, testamos com dezenas de usuários para garantir que a experiência fosse simples e segura, que são pontos fundamentais para compras por aproximação.
EP: Como foi sua trajetória até aqui no Nubank?
BS: Estou no Nubank há pouco mais de dois anos e meio. Trabalhei em produtos voltados para lojistas, como Tap to Pay e NuPay, antes de assumir o Pix por aproximação. Sempre estive nessa função de gestão de produto, mas em diferentes cenários.
EP: O que te move no trabalho?
BS: O que mais me motiva é saber que estamos criando algo que impacta milhões de pessoas todos os dias. E que cada decisão que tomamos aqui pode fazer diferença na vida delas. Essa responsabilidade é o que me move.
EP: E para fechar, de onde vem sua inspiração para criar coisas novas todo dia?
BS: Eu acho que é menos sobre fazer algo que ninguém fez antes e mais sobre colocar o cliente no centro, encontrando formas diferentes de gerar valor adicional. As novidades são copiadas muito facilmente, mas a forma como construímos o relacionamento com o cliente e o foco em oferecer algo que realmente faça sentido para a vida das pessoas são mais difíceis de copiar.
Quer saber mais?
O Pix por aproximação já está disponível para clientes do Nubank, que agora podem fazer pagamentos mais simples e rápidos no dia a dia. Saiba mais no Blog do Nubank.
Você já usou o Pix por aproximação do Nubank?
- Sim, já testei e adorei!
- Ainda não, mas quero experimentar.
- Não, prefiro outros métodos.
Agora, contem nos comentários o que acharam do formato de entrevistas.
Quem sabe não voltamos com mais conteúdos assim?