Ontem aconteceu um episódio comigo pela primeira vez, que foi a clonagem de cartão, e conseguiram realizar duas compras bem rápidas, antes de eu conseguir reduzir o limite e bloquear o cartão (pelo nervosismo na hora, não consegui achar o lugar de bloquear cartão, aí fui pro alterar limite que era mais rápido pra mim). Estou no início do processo dos 100 dias para obter o estorno. Fiquei preocupado, porque mesmo diante das várias provas, várias tentativas de compras negadas, fui informado pelo chat que esse processo ainda pode terminar de forma não favorável, e eu sair prejudicado. Pensei até em cancelar minha conta quando tivesse minhas faturas quitadas.
Diante disso, fiquei numa reflexão, e querendo que algo fosse possível:
Algumas plataformas dispõe de algo como autenticação em dois fatores, onde você precisa confirmar no dispositivo móvel quando você tenta fazer login em algum computador pela primeira vez. Minha sugestão era ter algo assim para compras no cartão de crédito (claro, algo opcional, uma funcionalidade a mais na segurança) fossem aprovadas pelo aplicativo (algo em torno de 1min para aprovação). Caso não haja um retorno positivo pelo App, a compra seria negada. Do contrário, poderia seguir com as demais etapas de verificação.
Acredito que isso poderia ser uma das possíveis armas contra fraudes/cartões clonados. Não entendo muito dessa parte no lado financeiro, mas é algo possível de ser implementado? O que vocês acham?
Após esse episódio, minhas compras agora não vão ser mais tranquilas. Decidi ficar refém da alteração de limite (para alterar de acordo com o valor que eu for utilizar) bem como ficar gerando sempre novos cartões virtuais em determinado período.
Bom dia @johanny!
Infelizmente ter o cartão clonado é algo que pode acontecer com qualquer um. Quanto ao prazo de 100 dias, realmente pode levar todo esse tempo, mas geralmente é bem mais rápido.
Sobre essa verificação de dois fatores, por parte do Nubank (no caso da Mastercard), ela já existe, contudo, para funcione, os sites das varejistas tem que aceitar a funcionalidade, o que não são todos no momento.
O nome da funcionalidade é “Mastercard Identity Check” e no link abaixo tem mais informações:
Acabei de ler. Achei interessante a ideia. Mas pelo visto, fica só na teoria mesmo. Essa postagem de Abril de 2020, significa que essa funcionalidade está implementada desde esse período? Pois de lá pra cá, realizei várias compras online, e nunca tive a oportunidade de aprovar ou negar a compra. É algo ativado automaticamente ou preciso solicitar?
Mas de qualquer forma, acho que ainda ficamos reféns disso, pois qualquer um que aja de má fé, fazendo esse tipo de atividade, obtendo dados de forma indevida, pode ter um “estabelecimento” e com certeza não vai optar por essa opção.
Se não me engano, fica ativado automaticamente. Provavelmente você recebeu a notificação porque o site que realizou a compra não oferecia suporte a função.
É, entendi isso também. Mas o que eu digo é que, parece ser uma funcionalidade inútil, já que o comprador (a parte que pode sair mais prejudicada da situação) não tem controle disso.
Isso é de praxe, como não é o Nubank que analisa, e sim a MasterCard, eles não podem te prometer uma conclusão que não é feita por eles.
O Nubank é referencia em resolver esses problemas de clonagem, existem diversos tópicos aqui que postaram a solução como resolvido.
Recomendo a troca dos cartões virtuais com frequência, mas é bom anotar os serviços essenciais e recorrentes que você utiliza, como Uber, Netflix, Telefone, para você atualizar.
Se você recebeu um limite altíssimo comparado a sua renda, que é muito raro utilizar mensalmente, ajuste para o que adequa, isso não atrapalha sua análise, e quando precisar fazer uma compra alta só lembrar de ajustar novamente.
Não se preocupe com clonagem de cartão, existem diversas ferramentas que os criminosos usam, como geradores de números, e é impossível não sofrer fraude, o importante é acompanhar a fatura e não deixar passar nada, para reportar caso ocorra novamente, é sorteio, tem gente que passa anos sem sofrer isso, e outras não.
Como o @Alexandre_Niess já colocou, a função já existe e é operacional, no entanto como depende de adesão dos sites (vendedores) o seu uso é restrito, já que raramente eles suportam o prejuízo, que fica ou com a instituição financeira ou com quem teve o cartão clonado.
Só me questiono o motivo de as instituições emissoras ainda não terem pressionado para a obrigatoriedade dessa função.
Sim, a possibilidade existe, mas isso ocorre quando o lojista apresenta fortes indicios de participação do portador ou o portador não apresenta documentação satisfatoria contestando a transação.
Um exemplo de forte evidencia de participação do portador:
O endereço de entrega é o mesmo da fatura do cartao.
Ja para evidencia de irregulades do lojista
Transaçoes sequenciais de mesmo cartao ou cartao diferente.
Vendas irregulares são debitadas do estabelecimento.
A credenciadora vai usar todos os meios para recuperar o valor
Seja por retenção de recebiveis, debito em conta corrente, escritório de cobrança e em casos extremos ação judicial.
Quando constado alto indice de contestações de venda, o estabelecimento é descredenciado.
É automatico para todos os clientes, O emissor oferece suporte ao protocolo, o site e credenciadora tambem precisam ter suporte, mas não quer dizer que será solcitado em todas as transações quando disponivel. Issoé decidido no momento da transação.
Alem da autenticação em 2 fatores, muitas variaveis são usadas para validar uma transação.
Naquele momento o algoritmo entendeu que não seria necessario usar autenticação em 2 fatores em um site compativel.