Você certamente conhece essas criaturas, mas e aí o que é o FOLCLORE?
O folclore vem do termo originário do inglês, junção das palavras folk+lore, traduzindo: conhecimento do povo.
Mais do que as lendas, o folclore abrange os costumes, crenças, celebrações e histórias de um povo, quase sempre passada de forma oral.
Quem não lembra quando na escolinha fomos apresentados ao mundo da fantasia e imaginação do saci, curupira, iara, boitatá e tantos outros; quando tínhamos que perguntar aos nosso pais sobre crendices para compartilhar com os amiguinhos em sala, e descobrimos superstições como deixar a vassoura atrás da porta -pra espantar visitas, ou que se teria sete anos de azar, por quebrar um espelho; e quantas coisas não aprendemos dessa maneira, através da oralidade, não sei como é hoje, mas as coisas poderiam continuar assim.
Na série Cidade Invisível, podemos ver uma crítica, onde os personagens se viram obrigado a também migrar para a cidade, onde vivem no esquecimento, já que cada vez menos há interação real entre as pessoas, e como acreditam no México, no momento em que ninguém se lembrar de nós, deixaremos de fato de existir.
Se recordar é viver, vamos falar um pouco das tradições que tem por aí na sua região, ou na sua família?
Rapaz, eu não conhecia esse! kkkkk
Mas o estilo inconfundível do Maurício Ricardo sempre me faz rir.
Taí, com tanta representatividade da nossa cultura, a gente sempre busca referências de fora
Então tá!
Na minha infancia, só haviam duas entidades místicas que de fato amedrontavam meus pensamentos e das outras crianças com as quais eu convivia e os adultos da época, faziam questão de manter esse medo, vivo em nós, justamente por que nossa realidade estava inserida no habitat dessas duas entidades: O Mangue e a Mata
No Mangue, tinhamos o Pai do Mangue.
Na Mata tínhamos a Comadre Fulozinha.
E foi nos contando estórias, sobres esas entidades, que os adultos conseguiam manter as crianças da comunidade longe dos manguezais e longe da mata, ou seja, tinhamos tanto medo que só entràvamos na Mata e no Mangue, se, somente se estivéssemos acompanhados pelos adultos.
Na minha região tinha muitas apresentações no colégio sobre essa época, principalmente sobre o curupira, era muito divertido fazer o desfile pela cidade com o pessoal assistindo, una pena que essa tradição não sei porque sumiu daqui.
Essa série é maravilhosa, é a representação de que nossa cultura tem MUITA coisa pra agregar e fazer filmes ou séries incríveis, tô muito ansioso para a nova temporada (que por sinal tá demorando muito), espero que lancem esse ano ainda
Mas rapaz, eu que nem sou mais criança, fiquei com medo do pai do mangue!
salvei o vídeo pra ver, mas ele seria tipo um Slanderman?
Taí, não se vê mais mesmo, igual folia de reis, também, nunca mais vi (mesmo antes do COVID) medo de que a cultura e essas histórias em um momento se perca
Uma vez assisti uma apresentação de congada na rua, e foi íncrivel.
@camimoraes.sq acho que todos estamos, você já conhecia a lenda do tutu?
do corpo seco minha família contava, e é de arrepiar
Exatamente! Tô com receio que essa cultura esteja acabando aos poucos, mesmo antes da pandemia faz muito tempo que não vejo um desfile de folclore das escolas ou até mesmo do povo, é algo que venho notando bastante que sumiu e pelo que parece não foi só por essa região, na sua também
@brunmj o tutu foi oq mais ouvi falar, mas era como bicho papão.
Eu ouvia muitas histórias quando era criança e musicas tbm.
Sempre lembro de uma musica do boto q minha irmã cantava e tudo era super inocente. Foi depois dessa série que fui parar para pensar que na verdade, ele saia roubando os corações da mulherada e depois elas ficavam na mão rsrs
Boto é o pegador de casadas kkk
Os caras ricos que iam para o amazonas e regiões, engravidavam as ribeirinhas e elas contavam pro marido ou pra mãe, que o pai era o boto. o golpe tá aí, cai quem crê
Conta a mais diferente aí pra gente, igual o pai do mangue do @Mr.Xis que eu particularmente não conhecia. Lembrando que não é só de lendas que é feito o folclore, pode ser uma tradição aí da região, alguma festa…
Os relatos de ataque são inúmeros, e muitos ribeirinhos juram ter visto a aparição. Folclore ou realidade, o caboclo se tornou parte do cotidiano dos fazendeiros e pescadores do Ribeirão do Carmo. Há até uma oferta de R$ 1 mil para quem servir de isca para o “bicho” dentro de uma gaiola. O voluntário ficará 24 horas com parte do corpo na água atraindo a atenção do caboclo.
Membros da Associação de Caçadores de Assombração de Mariana (Acam), responsável pela empreitada, dizem que vão ficar a postos para tirar uma foto ou mesmo capturar a criatura.
