Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Domingo foi o dia em que se comemorou o Dia das Mães e vim aqui compartilhar com vocês um pouco da minha visão de maternidade, na verdade vim falar um pouco das dificuldades em maternar.
A maternidade é algo incrível, mas também tem seus momentos de adversidades.
Já começa na gestação, são enjôos, insônia, azia, o peso da barriga, o inchaço, câimbras, entre outros. O lado bom? É você sentir seu bebê crescendo, sentir os chutinhos, mesmo que as vezes suas costelas sofram com isso, é sentir que você está gerando um ser que vai depender de ti!!!
Depois vem o parto, no meu caso foi uma cesariana, pois meu filho estava pélvico. Já fui julgada por outras mães que tiveram parto normal, ouvi questionamentos do tipo: Ah você nem sabe o que é parir, nem sentiu dor!!! Realmente eu não senti dor na hora do parto, mas e as 7 camadas de pele que foram cortadas? E a dor do pós operatório? E a cicatriz que ficará para sempre em mim como prova de que eu gerei uma vida? E a recuperação em que você fica vários dias preocupada até em espirrar ou tossir com medo por causa dos pontos? Isso não vale? Mãe é mãe independentemente do tipo de parto, aliás mãe é mãe independente se foi ela quem gerou ou não.
Depois do parto vem o puerpério, fase difícil em que o bebê ainda não se adaptou ao mundo aqui fora e acorda várias vezes a noite, então lá se vão várias horas de sono perdidas. A mamãe precisa amamentar e muitas mulheres não conseguem e se cobram, se sentem culpadas por ter que dar fórmula pro seu recém nascido, e já as mamães que amamentam ferem os seios no início ao ponto de sangrar. Além disso o cansaço físico e emocional tomam conta, por isso, é essencial ter uma rede de apoio, e no meu caso, minha mãe, minhas irmãs e meu marido me ajudaram muito.
Passados alguns meses de cuidado e dedicação, vem a parte difícil para as mamães que trabalham, o período que acaba a licença a maternidade e é preciso deixar o bebê com alguém, no meu caso, a 9 anos atrás optei por pedir demissão, pois morava em Belo Horizonte e não conhecia ninguém de confiança pra deixá-lo. Voltei pra minha cidade e morei lá até passar em um concurso em outro estado.
Meu pequeno foi crescendo e nesse período encontrei vários desafios, como conciliar maternidade com trabalho e faculdade, preocupação com a criança que as vezes adoece, a cobrança que você própria se faz porque quer ser uma mãe perfeita, e aí vários questionamentos surgem como: Será que estou sendo boa mãe? Será que estou sabendo educar meu filho (a)?
Acredito que irei me questionar até quando ele for adulto hahahaha
Mesmo diante de todas as dificuldades eu nunca me arrependi um dia sequer de me tornado mãe!!! Cada abraço, cada um “eu te amo muito mamãe”, cada carinho que eu recebo dele, só me dá a certeza que eu sou agraciada. É um amor incondicional, um amor que dói, um amor que transforma, um amor que de tão grande chega a dar medo!!!
Como eu disse lá no início é uma experiência incrível, por isso queria muito ter mais um filho e agora estou aqui passando pela segunda gestação, dessa vez de uma princesinha que se chamará Sofia Valentina.
Então é isso pessoal, parabéns para todas as mamães e pães da comunidade!!! Ah e se quiserem compartilhar um pouco da visão de vocês eu vou amar!!!