Oie pessoal, como vocês estão?
Hoje eu vim dividir com vocês a verdade nua e crua sobre a maternidade durante o home office/ pandemia.
Queria começar esse texto dizendo que foi super fácil a adaptação, mas a verdade é que não foi, foi um pouco conturbada, rs.
Fui para o trabalho em mais um dia normal (ou pelo menos eu achava que era), e na metade do dia, após uma série de notificações, dentro do período de 1h, eu já tinha recebido todo o auxílio necessário dos meus líderes dentro do Nubank, já estava preparada e praticamente embalada à vácuo para seguir o meu rumo para minha casa e minha nova rotina: O home office.
Até aí, tudo bem. O caos começou mesmo foi da porta pra fora. Saí da empresa e o turbilhão de pensamentos me invadiu: Como farei com a escola da minha filha? Quanto tempo ficarei em casa? Como será daqui pra frente?
Eu não tinha a resposta pra nenhuma dessas perguntas, mas de alguma forma, sabia que daria certo.
O primeiro e mais importante passo, foi ter uma rede de apoio. Dentro do Nubank já era muito comum que pais e mães levassem seus filhos humanos (ou caninos) para passar o dia, mas tudo isso era calculado e tínhamos o suporte de amigos lá dentro, rs. Agora, trabalhar em casa em meio a brinquedos espalhados, gritinhos de alegria ou chorinhos de birra foi uma novidade e tanto para mim, e acredito que para muitas mamães e papais que estão lendo agora haha.
Comecei a relaxar mais ao perceber que estava tudo bem aparecer em alguma reunião com a minha filha brincando a minha volta, pois não recebia olhares tortos, na verdade, a galera gostava e incentivava! Perguntas como: “Onde está sua filha?” “Mostre fotos dela, queremos conhecê-la”, me alegravam e encantavam, pois percebi que estava em um ambiente saudável e humano, uma vez que não temos como prever como será o dia-a-dia em situações como a que vivemos hoje.
Outro fator importante, foi o apoio familiar. Tanto eu, quanto o pai da Laura, nos importamos e esforçamos muito para manter a rotina dela leve e ao mesmo tempo nos ajudarmos com os afazeres domésticos e profissionais. Cada um se incumbia do entretenimento enquanto o outro tinha trabalho para entregar. Teve muito banho de mangueira, pega-pega, esconde-esconde, livrinhos de colorir, e às vezes tv, porque não somos de ferro, né? Rs
Longe de mim querer romantizar a maternidade nessa situação, mas as coisas já estão tão incertas, que a única certeza que eu procurei priorizar, foi o amor!
Toda a rede de apoio e solidariedade que eu encontrei até aqui foi essencial para esse processo e eu sou muito grata!
E você, mamãe e papai, qual a rede de apoio que te ajuda e te dá condições de passar por esse período? Queremos saber!