Fala pessoal, tudo bem?
Vira e mexe leio comentários de membros aqui na NuCommunity confessando que praticamente já não utilizam dinheiro em papel. Eu sou um deles! Então, decidi contar um pouco mais sobre a minha experiência e também compartilhar alguns questionamentos com vocês!
É normal pensar no futuro do papel-moeda à medida que mais pessoas aderem a formas de pagamentos eletrônicos, como cartões físicos e virtuais, carteiras digitais, Pix, PayPal, entre muitas outras. Mas, é pouco provável que o dinheiro físico desapareça de vez. Basta lembrar que, até hoje, são realizados envios de telegramas, mesmo com tantos serviços de mensagens digitais disponíveis. Há usuários suficientes para garantir que a demanda siga existindo.
Eu fui aderindo aos poucos e quando percebi já estava usufruindo de todos os benefícios oferecidos pela tecnologia. Mas vamos concordar que, mesmo os muito adeptos à tecnologia, possivelmente deixam um dinheirinho na carteira. Vai que o cartão não passa ou você esqueceu a senha, pois estava super empolgado contando para um amigo o último episódio de La Casa de Papel.
Me conta, quanto você deixa na carteira para algum imprevisto?
- Algumas moedas!
- R$ 20 já é suficiente
- Acima de R$ 50
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O conceito por trás do dinheiro vem desde o início da civilização. Não é nenhuma surpresa porque o dinheiro foi aderido entre as pessoas civilizadas: foi uma maneira muito eficiente e conveniente de fazer negócios, ao invés de trocar por outros bens e serviços. A verdade é que as transações eletrônicas têm se tornado cada vez mais comuns e não há razão para que essa tendência não continue, certo?
Outro dia mesmo eu parei para pensar quando foi a última vez que eu fiz um saque no caixa eletrônico. Eu não me lembro! E se o tivesse feito, talvez o dinheiro estivesse intacto na carteira, pois é sempre tão prático pagar pelo celular ou com o cartão físico, mesmo. A tecnologia contactless realmente me ganhou. Além do mais, fica tão mais fácil controlar os gastos digitalmente ao invés de ficar tentando lembrar depois: "Onde foi mesmo que eu gastei X, Y ou Z”? Quando foi?
Hoje o dinheiro é apenas um pedaço de papel. Embora seja importante observar que nem sempre foi assim (em grande parte da história, o dinheiro foi criado em moedas de metais que possuíam valor real). Hoje o sistema depende de um conjunto de crenças. Isso quer dizer que o dinheiro tem valor porque nós, como sociedade, atribuímos valor a ele. Esse sistema funciona porque a maioria das pessoas, senão todas, acredita no valor futuro desse dinheiro.
Portanto, se já estamos no futuro em que o valor do dinheiro é simplesmente o valor atribuído a ele, o que nos impede de avançar para uma moeda inteiramente digital? Será que teremos uma moeda universal real oficial? Vimos a ascensão (e queda) do Bitcoin, mas acredito que não chegaremos lá tão cedo, embora o número de moedas possa diminuir com o passar dos anos e o mundo se torne cada vez mais globalizado.
O que provavelmente veremos é o crescimento contínuo das transações eletrônicas pelas quais estamos menos dispostos a pagar taxas, não é mesmo? Obrigado, Nubank, por iniciar essa revolução no Brasil!
E vocês? Quais dessas situações você mais se identifica?
- Eu já faço quase todas as transações digitalmente!
- Eu tenho medo, mas faço algumas.
- Gosto de dinheiro vivo na minha mão!
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Mais sobre o tema no blog do Nubank aqui e no imperdível recente episódio do podcast “Os Sócios” com Bruno Perini aqui.