Atendimento ou amizade? A polêmica sobre os mimos do Nubank

Recentemente, recebi uma explicação do Nubank dizendo que os “mimos” e ações de surpresa são enviados com base na conexão humana criada durante o atendimento — quando há empatia, interesses em comum, uma conversa mais próxima, etc.

Sinceramente, não concordo com esse tipo de critério. O atendimento existe para resolver dúvidas e problemas de forma eficiente, e não para criar vínculos pessoais como forma de “ter chance” de receber um brinde.

Isso acaba soando subjetivo e pouco transparente, porque um cliente que fala de forma objetiva, sem desenvolver uma conversa pessoal, praticamente não tem a mesma oportunidade de ser reconhecido.

Na minha opinião, seria mais justo se essas ações fossem baseadas em critérios claros, como tempo de relacionamento, histórico de uso, engajamento ou fidelidade — e não em afinidades momentâneas durante o atendimento.

O que vocês acham disso? Faz sentido esse tipo de escolha ser baseada em “conexão humana”

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Eu acredito que essa informação não esteja correta. Às vezes o atendimento acaba se confundindo e passa algo incorreto. O que vejo na comunidade são membros engajados que ocasionalmente recebem um mimo como surpresa. Eu mesmo já recebi dessa forma, e como o próprio nome diz, “mimo” é algo que o Nubank envia de forma espontânea, sem obrigação.

Mesmo que fosse um gesto para recompensar clientes educados, eu acharia justo, afinal, quem já trabalhou com atendimento sabe como é raro lidar com pessoas gentis.

Se houvesse um critério fixo para ganhar mimo, imagina o caos: bastaria o Nubank anunciar “vamos dar mochilas para quem comentar neste post”, e logo teria youtuber divulgando, milhares de comentários e um custo enorme, sem recompensar quem realmente interage genuínamente.

Recompensar por relacionamento também seria legal, mas exigiria uma produção em massa de brindes. Por isso, acho mais funcional continuar sendo algo pontual, voltado a engajamento e situações especiais.

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Sim. O Nubank sempre foi voltado a criar conexões, caso a pessoa não queira ir por este caminho tem a NuCommunity, quase sempre tem campanhas envolvendo mimos, a última foi com Ultravioleta, mas já teve da Wandinha que envolveu engajamento pra quem quis participar, acredito que tem um espaço para todos que queiram participar, mas eu não veria sentido mimo envolvendo histórico financeiro ou seu uso do App, porque isso não seria dado como um mimo e sim seria um programa de recompensa, coisa que o Nubank já teve e não foi pra frente.

Então de certa forma faz sentido, porque presentes a gente não escolhe, ganha de surpresa. Mas se caso não queira a questão de construção de conexão que está tudo bem não querer, tem nossa NuCommunity que volta e meia divulgam alguma campanha.

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Os mimos são para casos espontâneos e inusitados de um atendimento que se destacam dos demais por situações, histórias, acontecimentos peculiares, não corriqueiras. Isto é, não adianta forçar a barra em um atendimento para ganhar um mimo, os atendentes percebem isso, imagino.

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Infelizmente não consigo tirar um print da conversa que tive com o nubank, mas sim é dessa forma que coloquei pra vocês, se vc quiser perguntar lá no chat vai poder entender que é realmente dessa forma.

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Provavelmente são os atendentes que avaliam os usuários também e quando sua nota está alta pode ganhar um mimo. Igual uber.

Só ser educado e não ser muito seco, insensível.

No meu caso eu sempre vejo os manuais antes, então acabo falando com chat só pra perguntar quando vão disponibilizar aba performance desde 2017. :joy:

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Eu não pedi mimo pelo chat, só tinha uma curiosidade de saber como era selecionado as pessoas que recebem.

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Eu acho que o banco não tem obrigação de mandar nada pra ninguém, mas se acontece situações em que a há a possibilidade de acontecer um WOW eu não vejo problema

Aqui mesmo na comunidade acontecem ações que tem prêmios para os mais engajados, basta ficar atento e participar

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Boa noite Rafa!

Não sabia que funcionava assim :thinking:

Olha… Rafa, entendo bem sua indignação. Em um mundo ideal, realmente os critérios deveriam ser totalmente claros e objetivos, sem depender de afinidades momentâneas. Mas, infelizmente, a gente sabe que muitos clientes acabam descontando estresse e frustrações do dia a dia nos atendentes — e quando a educação vira quase um “plus” nesse cenário, é natural que isso acabe sendo reconhecido de alguma forma.

Não acho que esse deva ser o único critério, longe disso, mas consigo compreender por que a empresa valoriza quando há empatia e respeito no contato. No fundo, seria muito mais justo se houvesse equilíbrio: reconhecimento baseado em relacionamento e engajamento, mas sem ignorar a importância da forma como a interação acontece.

Infelizmente, ainda estamos distantes desse equilíbrio… :neutral_face:

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Como é que cria uma conexão humana, se todas as respostas são dadas por um robô ? As últimas vezes que falei com o atendimento, sempre foram respostas por IA.

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Mimos?…puro marketing…apenas isso

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Acho q vai depende de cada situação da conversa o banco não leva em conta relaconamento e sim cada situação e era pra ser Polemico ? agora entendo pq brasileiro não pode ter mimos / beneficios pq quem quer denefir e abusar e sempre o cosumidor (não q seja o caso mais e sempre assim) no final as empresas perdem o interesse e pioram os produtos :melting_face:

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Acho que, por ser um mimo, o banco pode dar a quem quiser, e não precisa necessariamente ter critérios claros. É um direito do banco, afinal não faz parte do serviço “contratado” pelo cliente.

Dito isso, acho no mínimo estranho os mimos serem por conta de atendimentos. E quem não precisa de atendimentos constantemente, e por isso não tem a oportunidade de criar a tal “conexão humana”, mas que centraliza o uso de serviços no Nubank, é cliente há bastante tempo etc.?

Não estou dizendo que o Nubank está errado nos critérios dos mimos, mas acho que podem acabar deixando de lado alguns clientes que também são fidelizados.

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A conversa se inicia com um robô, mas dependendo segue para um atendente, recentemente precisei resolver um problema e fui muito bem atendido.

Sobre começar o atendimento com um robô, depois de ter trabalhado com público, eu passei a entender porque a atendente perguntava se o roteador estava conectado a internet quando eu ligava para reclamar da conexão.

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Com toda certeza, o envio de mimos não deveria ser pesado pela interação com o atendimento, mas sim pela entrega, compartilhamento e participação do cliente com a instituição.

Em N situações relatei ou publiquei casos que mostram os dias bons e ruins que tive com a instituição. Quando as vezes não ajudei a responder dúvidas. Isso tudo deveria ser pesado. Mas falo de mim como exemplo, pois rodando por vários tópicos vejo muitos nomes conhecidos, que repetidamente fazem o mesmo.

Bora mimar essa agente aí @NuCommunity

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