Já discutimos alguns dilemas de viagem aqui na comunidade — e um deles foi: praia, montanha ou cidade? Pois bem, o meu destino tinha os três!
Recentemente, fiz minha primeira viagem internacional e o destino escolhido foi Santiago, no Chile . Após um voo de cerca de 4 horas, com tempo fechado e um pouco de turbulência, chegamos com uma bela vista da cordilheira — e que espetáculo.
Durante os 9 dias por lá, explorei um pouco de cada região. Vou começar falando da capital, Santiago: cercada por duas cadeias de montanhas — os Andes e a Cordilheira da Costa — e com uma herança cultural muito forte. Andando pelas ruas, nota-se o contraste entre a influência espanhola e os povos originários.
Fiquei hospedado na região central, pertinho do centro histórico, e pude ir andando a lugares icônicos como o Palácio La Moneda (sede do governo chileno), a Plaza de Armas, a imponente Catedral Metropolitana de Santiago com seu estilo neoclássico, além, claro, do Paseo Bandera e do Cerro Santa Lucía.
O Sky Costanera é o maior prédio da América do Sul, com um observatório a 300 metros de altura.
Ainda na região central, visitei duas vinícolas bem conhecidas por nós brasileiros: Concha y Toro e Undurraga. Foram dois dias intensos conhecendo o processo de produção e armazenamento dos vinhos e, claro, a melhor parte — a degustação. Dica de ouro: tome um café da manhã reforçado antes de começar a beber (experiência própria).
Indo ao ponto alto da viagem — literalmente — subimos a Cordilheira dos Andes pela estrada Los Caracoles e conheci Portillo e a famosa lagoa de cor azul-turquesa escondida entre as montanhas: a Laguna del Inca. No dia seguinte, encaramos temperaturas negativas de até -8°C no Valle Nevado, onde fomos presenteados com a primeira nevasca do mês. Um sonho realizado: conhecer a neve, brincar como criança… Um dia que vai ficar guardado na memória.
Voltando do Valle Nevado, paramos para ver o pôr do sol e fizemos mais um piquenique com muito vinho e chocolate chileno.
Saindo do frio das montanhas para o frio do Pacífico, visitei a cidade de Algarrobo, com direito a um almoço na maior piscina do mundo, no Resort San Alfonso del Mar. Também caminhei pela praia de Isla Negra, onde se encontra a casa-museu do poeta Pablo Neruda.
No dia seguinte, os destinos foram Valparaíso e Viña del Mar, também no litoral. Caminhamos pelo Cerro Alegre, com suas casas coloridas e vielas grafitadas. Seguimos para o almoço em Viña del Mar, mas não sem antes parar para ver os leões-marinhos. Aproveitei para caminhar mais um pouco pela praia de Reñaca, antes de voltar a Santiago.
Já estou morrendo de saudades do Chile e pensando, qual será o próximo carimbo no passaporte?
Outras considerações da viagem:
Conta e Cartão Global: Utilizei o cartão em 90% das situações e foi aceito em todos os lugares — tanto o físico quanto via Apple Pay. Usei do restaurante ao cafezinho nas montanhas, sem problemas. Um ponto que me chamou a atenção foi a falta registro total (entradas e saídas) na conta global e essa informação não tem nem no extrato enviado por e-mail, precisei calcular manualmente.
Lounge Ultravioleta no Aeroporto de Guarulhos (GRU): O espaço é bem acolhedor. Ficaria horas ali só admirando os detalhes e a vista para o pátio e a pista de decolagem. Quando estive lá, era horário de café da manhã — muito gostoso, por sinal. O bar e o café estavam fechados (funcionam à tarde). Fiquei com vontade de experimentar o drink roxo do Nubank e dar aquele “susto no fígado” logo cedo
Roaming internacional (Ultravioleta): Ativei ainda no Brasil, e o processo foi super simples. Ao chegar no Chile, bastou reiniciar o celular e logo já estava conectado. A internet funcionou perfeitamente (variava entre as operadoras Claro e Movistar, com esta última oferecendo melhor sinal). Só tive dificuldade em alguns pontos mais remotos da cordilheira e do litoral.