Na data de hoje, um analista falou comigo às 16:53h e me reportou que o valor da minha dívida atual estava em R$: 138.871,98 conforme print em anexo. Agora outra analista entrou em contato comigo e informou que meu débito atual está em R$: 139.499,05. Ou seja, em apenas 10 minutos (17:03h) minha dívida sofreu um reajuste de R$: 627,07 - o que é um completo absurdo e abusivo! O valor cobrado pelo Nubank está em desacordo com a Lei 14.690/2023 que entrou em vigor e que limita o teto dos juros do cartão de crédito.
Detalhes da dívida:
O valor do débito original: R$: 1.796,44
Data da dívida: 10/09/2021
Produto: Cartão de crédito.
Valor atual: R$: 138.871,98
Ou seja, em 2 anos e 8 meses o débito sofreu um reajuste de R$: 137.075,54 - notadamente há cobrança de juros abusos na dívida.
Aproveito o flagrante delito cometido por vocês, para comunicar-lhes que entrarei com uma reclamação no BACEN e caso não resolvam, vou protocolar um processo contra o Nubank solicitando uma ação revisional de taxa de juros, pedindo a revisão judicial de todas as cláusulas, onde estas serão avaliadas uma por uma, através de um parecer técnico, em que tudo será devidamente analisado, revisando os valores referentes à juros e taxas - O pedido de revisão contratual se faz necessária, pois será demonstrado por meio de cálculos dos juros abusivos e demais irregularidades aplicadas pelo Nubank, o que configura má-fé. De tal modo, será imperioso comprovar matematicamente as distorções provocadas em razão das cláusulas contratuais, que em regra, são prejudiciais ao consumidor.
O alvo da ação será para acabar com as cláusulas irregulares e/ou abusivas do contrato; diminuir efetivamente o valor da dívida e pleitear indenização por dano moral, diante dos juros abusivos, tendo em vista que as taxas de juros remuneratórios estão notoriamente em excessivos patamares, constando taxas altíssimas, de tal sorte que se mostram superando em muito as taxas médias de mercado para as operações de crédito da mesma natureza à época da contratação.
Aguardo resposta com urgência, caso contrário irei acionar judicialmente o Nubank.
Atenciosamente,
João Bezerra