Mesmo para quem usa bem o limite mensalmente, há dois “limitadores” de aumento a serem considerados: (1) longos parcelamentos podem ser interpretados como possibilidade de risco financeiro; (2) parcelamento de fatura.
Aproveitando a tranquilidade do dia 1º, um complemento nesta postagem é bem-vindo.
É importante lembrar que o cartão de crédito deve gerar benefícios para ambas as partes, cliente e instituição financeira. Neste caso, faço um breve raciocínio.
Imagine um cliente com R$ 5.000,00 de limite. Isso significa que há um potencial de compras de R$ 60.000,00/ano, considerando os 12 meses. Contudo, hipoteticamente, este cliente efetuou uma única compra no mês de dezembro (fatura para janeiro) em 12 parcelas e utilizando todo o limite. Logo o potencial de compras cai drasticamente, pois no mês de janeiro a fatura será de R$ 416,67 (inferior a 10% da capacidade de crédito mensal). Desta forma, a instituição financeira deixará de lucrar em cima do todo mensal. Percebeu?
No mais, há a cultura do parcelamento que acaba por transformar o cartão de crédito em uma forma de financiamento. O que, por certo, não é a finalidade deste serviço.