NOTÍCIA: Ninguém fala do Brasil hoje

“Ninguém fala do Brasil hoje, diz cofundador do Nubank”
A declaração de David Vélez, cofundador e presidente do Nubank, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos (2025), destaca dois eixos centrais: a perda de relevância do Brasil no radar internacional e os planos de expansão global do Nubank.

1. Brasil fora do foco dos investidores

Vélez aponta que o país deixou de ser prioridade para investidores globais devido à instabilidade fiscal e à falta de confiança na economia. Ele menciona que muitos investidores já retiraram capital do Brasil, e a recuperação dessa confiança exigirá ações concretas para estabilizar o cenário fiscal. A ausência de representantes do governo brasileiro no evento (apenas o ministro de Minas e Energia compareceu) reforçou a percepção de desinteresse internacional .

2. Estratégia de internacionalização do Nubank

O banco digital, que já ultrapassou 110 milhões de clientes (sendo 100 milhões no Brasil), tem como meta expandir para mercados como Estados Unidos, África e Sudeste Asiático. Recentemente, investiu US$ 150 milhões no Tyme Group, fintech que opera na África do Sul e Filipinas. A mudança da sede da holding das Ilhas Cayman para o Reino Unido está em avaliação, visando facilitar a entrada no mercado americano, onde Vélez enxerga oportunidades em nichos digitais .

3. Consolidação na América Latina

No México, o Nubank tem 10 milhões de clientes e pretende alcançar uma fatia de mercado semelhante à do Brasil. Na Colômbia, país natal de Vélez, há 3 milhões de clientes. O foco em 2025 é expandir produtos como crédito consignado e serviços não financeiros (ex.: telefonia em parceria com a Claro) .

4. Cenário de crédito no Brasil

Apesar dos juros altos, Vélez minimiza riscos de inadimplência, afirmando que os modelos do Nubank são conservadores. O banco respondeu por 30% do crescimento de empréstimos pessoais no Brasil em 2024, com ticket médio de R$ 4-5 mil. A meta é tornar-se a “principal instituição financeira” para 60% dos clientes, que já usam o Nubank como conta principal .

5. Impacto da eleição de Trump

Vélez vê oportunidades no governo Trump para o mercado de criptomoedas, área em que o Nubank é a segunda maior plataforma do Brasil. Ele acredita que a regulamentação pró-cripto nos EUA pode abrir portas para expansão global .

Conclusão
Enquanto o Brasil enfrenta desafios de imagem internacional, o Nubank busca diversificar geograficamente e ampliar sua oferta de produtos, mantendo o Brasil como principal mercado (91% do faturamento até 2028, segundo o Goldman Sachs ). A combinação de expansão agressiva e gestão conservadora de crédito reflete a estratégia para mitigar riscos em um cenário macroeconômico desafiador.

Fonte: Ninguém fala do Brasil hoje, diz cofundador do Nubank | Finanças | Valor Econômico

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Show… :clap::clap:

Ano cripto hehe :heart_eyes:

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VAMOS NESSA CRIPTOS!!!

Minha queridinha é o Bitcoin, é a cripto que mais tenho.

Tenho também uma shitcoin chamada nucoin, mas tudo bem kkkkkk

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Como diz o Poeta, “a tradução é livre!”

Dia das criptos :heart_eyes:

https://cointelegraph.com/news/what-happened-in-crypto-today

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Quando a nova moeda for criada, o Brasil será falado ao extremo. Auhauhauhauhauhauh

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Ótimo conteúdo, obrigado por compartilhar!

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Se olhar de uma perspectiva meramente servicial ao capital especulativo internacional não falam mesmo e é melhor que não falem, esses caras só colocam dinheiro no país pensado em lucro, juros exorbitantes, rendimentos polposos… não são bem-feitores.

Os investimentos massivos que o governos vem fazendo através dos benefícios sociais para pessoas menos favorecidas causa asco nesses caras. Bolsa-família, pé-de-meia, minha casa minha vida dentre outros sequer existiram se fossem consultadas as opinões desses barões do capital especulativo.

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