Nubank toma dinheiro resgatado para pagar dívidas?

De forma resumida, a 2 anos guardei dinheiro no “Dinheiro Guardado”. Mês que vem já posso resgata-lo e preciso muito dele.
Mas nesse tempo, entre os muitos percalços da vida que me atormentaram, me endividei com o banco, tanto cartão de crédito como no empréstimo.
Meu medo é resgatar meu dinheiro e na hora do resgate, a Nubank tomá-lo e usá-lo para pagar essas dividas. As dívidas tem valores muito superiores ao dinheiro guardado.
Há esse risco?
Fico com medo porque na opção ajuda, diz assim sobre o serviço: “ Lembrando que o dinheiro guardado não pode ser usado em nenhuma transação da conta do Nubank, como transferências, pagamento de boletos ou uso do débito, a não ser que você movimente esse valor de volta para o saldo disponível, fazendo o resgate.”
Esse final que achei dúbio, ambíguo: “a não ser que você movimente esse valor de volta para o saldo disponível”.
Bem, parece que não, porque eu precisaria fazer o boleto primeiro da dívida, certo?
Estou desesperado! Preciso muito dessa grana.

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Provavelmente irá acontecer isso pq como foi afirmado ele não pode mexer no que está no cofre o que estiver fora sim

O que você pode fazer pra que isso não aconteça e entrar em contato com o Nubank e negociar essas dívidas

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Falta quanto tempo para poder resgatar o investimento?

Pode ser possível fazer transferência de custódia do investimento para outra instituição, e resgatar o valor na outra instituição. Estou pesquisando como o processo é feito pois quero tirar alguns investimentos da NuConta. Posto um update aqui quando eu começar a pesquisar sobre isso.

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Creio que executar essa prática, não seria possível, pelo que está descrito no ítem 7.6 do contrato de empréstimo e @Eder_Alkimim, pelo que entendi do ítem 7.5 creio que o Nubank utilizará o valor do seu dinheiro guardado, no instante que ele cair no saldo disponível, para amortizar uma parte da dívida do seu empréstimo em atraso.

Veja o que diz o item 7.5 do contrato na íntegra e atente-se a parte em negrito:

7.5. Em caso de atraso, o Nubank poderá, a seu critério, realizar o débito ou saque de aplicações, total ou parcial, do valor da parcela, acrescido dos encargos moratórios e remuneratórios conforme item anterior, a partir do momento em que sua conta apresentar saldo ou aplicações disponíveis. Também poderá o Nubank, em caso de atraso, a seu critério, suspender ou bloquear outros serviços prestados ao Contratante pelo Nubank ou por outras empresas de seu grupo, até o efetivo pagamento da dívida.

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Você pode solicitar para a instituição que deseja deixar seu dinheiro, a solicitação dependendo da instituição pode ser até via chat, porém a demanda na B3 estar alta, vai demora, estou a quase 2 meses aguardando a minha ser concluída 100%.

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Ao fazer o empréstimo, o cliente aceitou de bom grado, todas as cláusulas do contrato, inclusive essa:
:point_down::point_down::point_down::point_down:

Estando o Nubank respaldado por contrato celebrado entre as duas partes, não há garantias de que uma ação judicial vai condenar a parte credora, simplesmente por ela fazer valer as cláusulas contratuais.
Contudo, a parte devedora não está impedida de tentar protelar judicialmente o pagamento da dívida, nem de arcar com as consequências dessa tentativa.

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Acho que depende de quanto tempo falta para ocorrer o resgate automático do investimento.

Se der tempo de fazer a transferência de custódia, pode dar certo.

Nesse caso o dinheiro não é resgatado, o que acontece é que os “papéis” são transferidos para outra instituição. É muito útil para transferir investimentos para outro banco sem precisar resgatar e pagar impostos antes da hora.

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Entendo como a transferência de custódia funciona, mas entenda o que diz no contrato?

Ou seja, você acha que depende de quanto tempo falta para ocorrer o resgate, eu acho que o Nubank pode fazer valer a cláusula se ele tentar fazer isso, visto que fica a “critério” do Nubank e se aplica tanto ao saldo, quanto as aplicações disponíveis.

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Pra mim dá a entender que só podem resgatar aplicações que tenham liquidez, já que estão usando o termo “aplicações disponíveis”. Nubank usa esse termo “disponível” em vários lugares do app e site. Exemplos: [aplicações com resgate] “Disponível a qualquer momento”, “Disponível em X”.

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Pois é tanto aplicações como o saldo disponível também .
E só ele solicitar a transferência de custódia, pra ver o que vai contecer. Se conseguir, bom pra ele que vai protelar a dívida, novamente, mais uma vez e ruim para o Nubank que lhe emprestou o dinheiro. Mas vida segue…

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Não apoio endividamento nem dar calote em instituições financeiras. Porém, pagar dívidas é uma das menores prioridades de quem está endividado. Comer e viver dignamente é mais importante.

O cliente disse que precisa muito do dinheiro. Se tiver uma forma legal de retirá-lo, por que não?


obs: Nubank diz que vale 40 bilhões de dólares, o banco mais valioso da latam
só será “ruim” pro Nubank se o modelo de negócio for lucrar cobrando juros de assalariado que recebe salário mínimo… o que já é moralmente errado

o calote deve ser exceção


A responsabilidade de fazer análise de crédito é do Nubank. Acredito que o correto seja oferecer limites baixíssimos e não oferecer empréstimos para pessoas com qualquer chance de inadimplência. Assim a instituição se protege e também protege a sociedade.

Dar limite para quem não tem condição não é “ajudar”, é colocar uma corda no pescoço do cliente.

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Amigo, o que você acredita ser correto ou não, simplesmente não vem ao caso, muito menos justifica o calote, lembrando que tu começou dizendo que não apoia isso, mas concluiu falando o inverso. Eu até entendo esse sentimento de Robin Hood, mas prefiro deixá-lo nas histórias míticas dos bosques de Sherwood lá em Nottingham.

Essa é uma frase de efeito muito bonita, porém tentar inverter a situação para culpar o credor em detrimento da inadimplência do devedor, nos faz retornar a síndrome de Robin Hood novamente.
No passado passei por situações de pobreza e fome, algumas vezes recorri a empréstimos, em uma dessas vezes aconteceu um imprevisto (desemprego), daí tive que escolher entre piorar minha situação, que já estava muito ruim e continuar pagando o empréstimo ou simplesmente deixar de pagá-lo, pra não piorar minha situação.
Escolhi a primeira opção e claro, me lasquei por um tempo, me virando nos 30 com todo serviço honesto que aparecia pra conseguir manter casa e família e ainda cumprir minha obrigação com o empréstimo.
Fazer o certo ou o errado, é apenas uma questão de escolha para pessoas em sã consciência, mas cada cabeça é um mundo e vida que segue …

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O cliente tem a opção de pagar a dívida quando tiver condições. Ninguém vai deixar de comer ou sustentar a familia para pagar juros de banco.

O banco tem direito de negativar o nome do cliente, executar a dívida judicialmene, usar o valor disponível na conta, etc. Mas não pode obrigar o cliente a pagar.

Essas são as regras do jogo. O banco bilionário também “aceitou” esse contrato, e ainda assim o mercado de empréstimos e financiamentos é extremamente lucrativo. O Nubank não leva pro lado pessoal o fato do colega estar com dívidas, são negócios.

Às vezes somos vingativos demais sem percebermos.


Concordo, mas acho muito humilhante simplesmente pegar todo valor que cair na conta do cliente :slightly_frowning_face::slightly_frowning_face:

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São situações diferentes, essa provavelmente era uma conta salário, e nesse caso há limite para cobrança de empréstimo, e durante a pandemia essa regra foi alterada.

O BB vão além, cobra dívida de PJ até na conta do PF de sócios.

No início não, porém o Nubank alterou a cláusula do contrato inserindo essa opção.

Esse é inclusive um dois motivos de amigos meus utilizarem uma corretora só de uma instituição e cartão/conta de outra.

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Desempregado, mas correndo atrás do sustento a todo momento, fazendo vários bicos diários, foi assim pra manter a casa e ao mesmo tempo honrar a dívida.
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Lição aprendida com mamãe logo na tenra infância: Se pegou emprestado e disse que vai devolver na segunda, devolva na segunda, não na terça.

De um modo geral, esse é o centro da questão.

Entendo, mas como você mesmo disse: São as regras do jogo (negócio).

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Não sei os outros, mas Mamãe me ensinou assim…

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Imagina que você faz o bico, e na hora de receber o pagamento o cliente diz que não vai te pagar pois irá usar o dinheiro para pagar a sua dívida no Nubank. O que acha? Não seria mais digno ter a opção de pegar 30% do valor para pagar a dívida, outros 50% pro aluguel e outros 20% para xpto?

Transferência de custódia também está de acordo com as regras do jogo. Só sugeri isso para ajudar o colega a passar por esse momento difícil e conseguir dividir o dinheiro entre o pagamento da dívida e os outros inúmeros compromissos da vida.

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Depois de tudo que escrevi, tu acha que eu vou imaginar isso daí, sério?
Não, eu não imagino!
Se pegou emprestado, tem que devolver, essa é a regra do jogo, é negócio, é o certo, é a lição aprendida e passada a diante, nunca o contrário!

Sim, Claro que está e concordei com isso a trocentos anos atrás::man_facepalming:t3:
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