Toda vizinhança tem seus personagens clássicos. Tem alguém que resolve tudo, a vizinha sabe-tudo, a mãe de pet que defende o bichinho de qualquer bronca, o vizinho do home office que sofre com o barulho da rua… e por aí vai.
Inspirados nas histórias do Edifício Harmonia, queremos saber: quem é você no seu condomínio ou bairro?
O que organiza: está sempre pronto para resolver pepinos, dar conselhos e arrumar as coisas quando todo mundo já desistiu.
O que cobra: não perde um detalhe e sempre lembra das regras do prédio.
O que traz a fofoca: sabe de tudo que acontece, do sumiço da planta ao mistério do tapete, e adora comentar com outros vizinhos.
O que prefere passar despercebido: quietinho, só observa de longe e tenta escapar de qualquer confusão.
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Conta aqui qual desses vizinhos mais parece com você, ou se você já se reconheceu em mais de um papel ao longo da vida. Também vale escrever aqui qual é o seu perfil caso você não se identifique com nenhum
Olha, só teve uma vez que eu mandei um textão no grupo do prédio sobre empatia, vizinhança, comunidade, harmonia etc, sobre preservar nosso lar e sobre cultivar quem tá ali do nosso lado.. RESOLVEU DE NADA Eu costumo ficar quieta pq não tenho paciência pra intriga e não gosto de lidar com as coisas como se fosse a selva, animalesco.. só que essa foi a última vez que me manifestei no grupo porque, embora muitos tenham aproveitado meu gancho pra concordar, complementar minha fala e assinar embaixo, no mesmo dia as pessoas voltaram a mesma guerra sem fim, discutindo, se atacando e se ofendendo. Fazer o que né. Agora sigo calada desde então…
Acho que faz sentido a maioria aqui ser “quietinho”, devido ao foco desta comunidade ser sobre finanças. Acho que pessoas mais quietas são mais observadoras e reflexivas. Pensam demais em tudo, inclusive finanças.
No que diz respeito aos problemas e “causos” dos condomínios por onde moro ou já morei, sempre optei por passar despercebido.
Grande parte do que vi até hoje foi desnecessário ou equivocado: decisões, discussões, problemas, acusações, interesses e muita politicagem para definir quem será o detentor da batuta (síndico).
Mas tem coisa boa também para quem de fato convive com os demais e busca a harmonia, apesar de ser uma luta que ao meu ver não vale muito a pena.
É engraçado como algumas pessoas “temem” ou “evitam” vizinhos, mas muitas vezes buscam relacionamentos com pessoas igualmente “estranhas” e “duvidosas" sem suas respectivas vizinhanças.
Enfim, não quero me desviar [ainda mais] do tema aqui.