É digno de nota a evolução que o aplicativo Nubank teve no decorrer dos anos, desde a implantação de vários módulos de segurança, facilidades como implementação de DDA, organizador financeiro (aquisição do app Olivia) e investimentos (aquisição da antiga easynvest).
No entanto, percebo que, em que pese, o modelo de negócio Nubank ser completamente baseado na nuvem (mérito da empresa nesse ponto), os clientes sempre ficaram presos ao app do celular.
O próprio site do Nubank permite (ou tem) pouca integração. Por exemplo, não é permitido consultar saldo de conta ou das “caixinhas” nele.
Acredito que como complemento ao “modo Rua” ferramenta recentemente lançada, deveria ser priorizada pelos desenvolvedores o aumento do nível de integração do site e do app, até como forma de gerenciar melhor a conta do usuário em caso de roubo ou perda do aparelho.
Fica sugestão de implementos no site:
Possibilidade de consultar o saldo da conta, das caixinhas, do “porquinho”, dos investimentos, etc.
Possibilidade de travar, remotamente, a conta em e não somente o cartão de crédito (travar envio de pix, travar envio de teds/ docs, travar a possibilidade resgates de investimentos), caso o usuário deseje.
Possibilidade de ter um botão “emergência” de fácil acesso no site para informar a instituição que o celular foi roubado (aumentando o tempo de resposta do usuário e eventualmente, facilitar a contestação de compras efetuas).
Mudar a formar como o usuário se autentica no site. Atualmente é necessário ter em mãos o celular para se autenticar pela primeira vez ou de tempos em tempos, o que seria complemente inútil em caso de roubo do aparelho.
Acredito ser uma opção de negócio, “privilegiar” o app está fundamentalmente ligado à missão do banco, sobretudo no que diz respeito ao tom de voz da marca.
Dá uma olhada neste artigo, me ajudou a entender um pouco os caminhos que o Nubank está trillhando, mesmo que não esteja presente na fala do Edward Wible, as entrelinhas falam.
Olá @ClaudioSilvaDigital , obrigado por contribuir com o debate.
Entendo o seu ponto, a geração z (no qual não me incluo, rsrs) deve priorizar e achar mais fácil, ter como interface de usuário os apps em detrimento aos sites. Se o nunbak acredita nisso, deve trabalhar nessa filosofia.
No entanto, não me parece ser algo extraordinário dar atenção a um meio alternativo de consulta (perceba que o site NUbank, sofreu pouca ou nenhuma melhoria desde o lançamento do cartão) enquanto o aplicativo é constantemente melhorado.
A ideia do tópico é, sobretudo, trazer essa reflexão ao time de desenvolvimento. Percebo que independente da maduridade do usuário, implantar redundâncias no quesito segurança não pode ser considerado como algo trivial.
Veja, por exemplo, a experiência do usuário nos celulares (android e IOS), que possuem ferramentas autônomas e integradas de segurança independente de ter ou não em mãos os respectivos aparelhos.
Não acho que por exemplo um aplicativo para windows e mac mudaria a missão do banco, não acho seguro um site inclusive acho que todos os bancos deveriam parar de usar sites, mas aplicativos no windows ja é uma realidade faz um tempo e é muito mais seguro que um site. quem prefere usar no celular ok e quem quer ou precisa usar no computador ok tb, principalmente as contas PJ tem uma necessidade maior de uso pelo computador.