Olá, @paulocpcorrea.
Achei muito respeitoso o seu desabafo, e trouxe uma reflexão muito importante sim!!
O Nubank sempre destaca, nos seus resultados trimestrais, a estabilidade do tal “custo de servir”, sempre concluindo que isto favorece a escalabilidade do negócio. Eu acho que o grande responsável por isso é justamente o altíssimo nível de automação que existe nos processos analíticos do Nubank.
Mas a possibilidade de que esse processos automatizados possam acabar tirando uma conclusão injusta é uma discussão muito importante neste mundo. Temos visto o avanço frenético da IA, se mostrando capaz de analisar muitas coisas melhor do que os humanos, como no caso dos diagnósticos por imagens.
Acho que, nessa proa de como as coisas vêm caminhando, o foco dos investimentos tem que buscar, sim, aprimorar continuamente essas ferramentas para que errem cada vez menos.
O elemento humano, especialmente um que vá conseguir identificar uma injustiça e desfazê-la, é caro. E se tiver um, quem garante que será preciso e confiável também?
Uma coisa que a gente não consegue avaliar (talvez o Nu consiga) é o quanto a economia feita com a ausência de um elemento humano nesses processos pode se reverter em outros recursos que produzem benefícios que superam eventuais injustiças que são toleradas como resultado dos processos totalmente automatizados.
Enfim, é uma reflexão muito importante, e acho que esse dilema sobre a introdução do elemento humano nesses processos é uma discussão que está só no começo, bem longe de acabar.