Oi, gente! Tudo bom? Estou aqui (emocionadíssima) fazendo meu primeiro post e já venho falando de comida, porque é isso que tem de melhor na vida, não é mesmo?
E como aqui no Nubank a gente adora uma variedade e inovação, nada melhor do que falar de uma iguaria tão democrática quanto essa, que tem várias versões deliciosamente diferentes, pra todos os gostos e que representa bem nossa cultura. Aqui no Roxinho também abraçamos muito bem essa ideia: quanto mais diversidade, melhor
No último dia 09, comemoramos o dia do Cachorro-Quente, e pra homenagear essa iguaria maravilhosa, vim aqui pra contar um pouquinho de como surgiu esse “lancho” tão bom e apetitoso. Vamos nessa?
A história
Primeiro, vamos voltar no tempo, lá em 1856…
Naquele ano, chegava aos EUA o alemão Charles L. Feltman, que gostava muito de salsichas no estilo “Frankfurter”. Ele era padeiro e em 1865 (período em que os EUA estavam se reerguendo da Guerra Civil Americana), abriu uma padaria no Brooklyn.
Ele fazia entregas para as empresas de Coney Island, como tortas, por exemplo, com a ajuda do seu carrinho. Ele vendia nesse carrinho frutos do mar também, já que é uma região litorânea.
No finalzinho da década de 1860, foi inaugurada uma ferrovia, que levava o pessoal de Coney Island ao Brooklyn, e com o movimento bom, os clientes começaram a pedir que Feltman servisse comidas quentes, não só mariscos frios.
Foi aí que em 1867, Feltman pediu ao fabricante que fez seu carrinho que o modificasse, colocando um braseiro e também uma caixa em que pudesse aquecer uns pães.
Então Feltman saiu empurrando seu carrinho pelas areias de Coney Island, vendendo seus “Coney Island Red Hots” (ou algo como “Calor Vermelho de Coney Island”, literalmente traduzido) - assim era chamado. Ele acrescentou pão à salsicha que tinha costume de comer lá na Alemanha, pois assim ficava mais fácil de comê-la na praia. Olha só, que ideia fantástica!
Feltman começou a fazer muito sucesso vendendo seus pães com salsicha, então em 1871, ele alugou um espaço e inaugurou o restaurante Feltman’s Ocean Pavilion (Pavilhão do Oceano de Feltman na tradução literal). Aquilo expandiu e com o tempo virou um verdadeiro império, com nove unidades do restaurante, montanha-russa, carrossel, cinema ao ar livre, salão de festas… Só faltou um ratinho de macacão pra virar parque temático, né? Posso dizer apenas uma coisa: QUERIA.
Imagem do site de Feltman’s Coney Island
Nathan’s
Anos depois, no início do século XX, a companhia de Feltman contratou um imigrante polonês chamado Nathan Handwerker, para a função de cortar pães. Com o passar do tempo, ele foi encorajado por amigos a abrir seu próprio negócio, e com um empréstimo de aproximadamente 300 dólares e com a receita da família da esposa, Nathan abriu sua própria loja, a algumas quadras de Feltman. Ele vendia cachorros-quentes pela metade do preço que Feltman vendia, para atrair clientes, e com o passar do tempo, se tornou também um império, que existe até hoje.
Imagem da fachada do restaurante Nathan’s Famous
Depois da Grande Depressão e da Segunda Guerra mundial, a família Feltman chegou a vender seus negócios e os novos donos fecharam as portas em 1954, mas recentemente, em 2015, os direitos da marca foram comprados e foi reaberto, funcionando até os dias atuais.
E como surgiu o nome “Hot-Dog”?
Eu sei, a fome tá começando a bater contando essa história toda, mas afinal: como surgiu esse nome?
É dito por aí que o nome “Hot-Dog”, ou “Cachorro-Quente”, como chamamos aqui no Brasil, surgiu somente anos depois, quando comparavam-se as salsichas com o cãozinho da raça Dachshund (o famoso salsicha aqui no BR). Dizem até que um cartunista chamado Tad Dorgan teria publicado um desenho no jornal local, comparando o bichinho com os lanches de pão com salsicha e isso teria popularizado mais ainda a expressão.
O Hot-Dog mundo afora
Não demorou pra essa iguaria chegar aqui no Brasil e no resto do mundo.
Aqui no nosso querido BR, cada lugar ele tem um estilo, é até motivo de briga.
Tem com purê de batata, ovo de codorna, bacon, cenoura, milho, batata palha (essa eu AMO), carne moída, vinagrete, tem quem goste dele prensado… Enfim, o céu é o limite! Brasil não é para amadores, meus caros.
Vocês imaginavam que por trás de um pão com salsicha tinha tanta história assim?
Com purê, sem purê, com ovo, sem ovo, somos diversos e plurais, e isso que é maravilhoso!
E vocês, hein? Como gostam de comer o famigerado DOGÃO? Digam como ele feito é aí na região de vocês!
Para saberem mais detalhes da história do hot-dog, podem acessar esses links aqui: