Olá, NuCommunity!
Quem olha para o futuro certamente pensa em investir. E o primeiro passo para investir com segurança é poupar, ou seja, alcançar aquela sobra de dinheiro no fim do mês e então colocá-la para crescer.
Para poupar, não tem mágica: é necessário gastar menos do que se ganha. Mas tem uma ferramenta muito importante que nos ajuda a poupar, que é uma simples palavrinha de três letras, mas muito poderosa: o “não”.
Eu sei que é fácil falar, mas não é fácil de fazer. Dizer “não” significa definir prioridades, envolve escolhas, sacrifícios, controle dos impulsos. A motivação para dizer o “não” nós vamos encontrar nas nossas aspirações para o futuro, ao entender que o “não” de hoje pode ser o “sim” de amanhã, reconhecendo que o ato de investir multiplica a nossa capacidade futura de realizar as coisas que queremos.
Muitas vezes, dizer “não” é uma batalha individual. São acordos que fazemos com nós mesmos ao escolhermos um estilo de vida compatível com a nossa renda, ou quando estabelecemos as nossas prioridades e aprendemos a controlar os nossos impulsos.
Outras vezes, há fatores externos que vêm minar esse nosso autocontrole e podem acabar tirando a gente da linha, como quando aquele amigo “esbanjão” nos convida para um programa que acaba fazendo a gente gastar mais do que queria, mas a gente fica sem jeito de recusar. Às vezes é mais desafiador lidar justamente com essa situação, mesmo para os mais disciplinados.
Enfim, há diversas armadilhas no nosso caminho que vão levar a gente a inventar desculpas para gastar agora e deixar a poupança para depois. E, convenhamos, nós somos verdadeiros mestres em inventar desculpas, não é mesmo? É muito fácil encontrar uma desculpa, por mais esfarrapada que seja, que “justifique” um gasto.
Neste sentido, é importante a gente entender que tudo bem dizer “não” e recusar aquela saída entre amigos, ou aquele “auto mimo” se isso for te ajudar a conquistar um “sim” no futuro.
Como dizer “não” para guardar dinheiro? Confira três dicas
Quando a gente sente que precisa dar uma satisfação para os amigos, existem algumas dicas para se fazer entender sem sentir culpa.
Seja transparente sobre a situação financeira
O Nu ensinou a gente de forma muito fofa que dinheiro Não é um monstro (quem não viu essa campanha ainda, dá uma espiada aqui e aqui). A gente tem que quebrar esse tabu de que não se fala sobre dinheiro. Não estou falando de sair falando por aí das posses ou dos perrengues financeiros, mas, numa interação entre amigos, mencionar que está economizando, olhando para o futuro, é algo que pode ser falado e que há de ser compreendido, e que pode até ser educativo.
Ofereça alternativas
Às vezes os amigos sequer pensaram em alternativas. Mas quando o objetivo é passar um momento juntos, não tem programa certo ou errado e há de ter um programa que caiba no orçamento de todos. Em vez de dizer só “não”, dá pra dizer algo como “Não posso ir a este restaurante caro neste momento, mas adoraria encontrar vocês para um café ou um passeio no parque”.
Não dê desculpas excessivas
Neste sentido, menos é mais. Não precisa ficar criando situações complexas e mirabolantes tentando explicar o que deveria ser simples. Na maioria das vezes dá pra dizer apenas: “Espero que todos se divirtam, mas desta vez não poderei participar.”
É isso, pessoal. Dizer “não” é normal! Todos têm limites financeiros e ninguém deve sentir culpa ou constrangimento por cuidar do seu dinheiro. Fechou?
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Você costuma dizer “não”?
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Quais são as desculpas esfarrapadas que você arruma para fazer um gasto desnecessário?
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No contexto da campanha “Não é um monstro”, quem você prefere ser:
…OU……?