O investidor vai ter a opção de montar uma carteira com mais de um vencimento com 2 títulos com vencimentos com espaço de 20 anos entre si para totalizar 40 anos de pagamento, por exemplo, mas claro que você precisará de um valor investido maior ou então os rendimentos serão menores.
A diferença entre esses pagamentos e um ativo que normalmente paga algo já de largada como ações ou FIIs é que o risco de crédito do TD é o mais próximo de zero, você já garante um retorno real e você deixa os juros compostos aumentando seu patrimônio até antes dos pagamentos mensais, coisa que ativos com pagamentos recorrentes não permitem.
Depende, se você investir em ações e fundos imobiliários de qualidade, te dão até acima da inflação juntando a valorização da cota.
Meu ponto nesse Renda+ é o tempo para receber os juros. Imagino com 60 anos recebendo até os 80. Depois dos 80 como que fica? Não faz sentido nenhum isso.
Obrigado por compartilhar @LuckPass !
Assim como qq veículo de investimento, o Tesouro RendA+ tem vantagens e desvantagens:
O mais importante de tudo: ele é simples, monoativo, de fácil compreensão e bem conservador;
A rigor ele é uma NTN-B, ou seja, tem a mesma lógica do Tesouro IPCA+ com juros semestrais, pois pagará um cupom de juros por um determinado tempo;
Por ser simples não é uma estratégia de investimento sofisticada como p.ex os FIEs de alguns PGBLs e VGBLs. Aí vai do gosto (e conhecimento) do “freguês”;
Por ser uma NTN-B e não um veículo específico de previdência, ele é nominal (pertence ao “dono”). Isto em termos sucessórios incorre em algumas burocracias e dores de cabeça. Para transferi-lo em caso de falecimento será necessário inventário, testamento e principalmente taxas, que nesse caso, não são pequenas. Já os produtos previdenciários abertos, como são mais parecidos com seguros, possuem tais cláusulas e a transferência é relativamente simples e rápida;
O Tesouro RendA+ segue a tributação padrão de longo prazo (22,5%-20%-17,5%-15%) dos rendimentos e não há abatimento na declaração anual de IRPF pois a tributação é definitiva. Já os PGBLs permitem compensação de até 12% para quem declara no modelo completo. Aí é uma questão de avaliar se vale a pena.
Os aportes são acessíveis em comparação com os produtos abertos de previdência. Mas, as vezes isso não compensa pois, aportando pouco no período de diferimento, a renda gerada será igualmente pequena (não existe milagre aí). Contribuiu pouco, recebe pouco.
São inúmeras siglas mas, vou dar uma pensada e pesquisada se acho algo resumido.
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Olhe, tem o Guia Valor Investe Para Investidores Iniciantes, que tem a maioria dessas siglas explicadas. São 62 páginas, vou compartilhar o link de como baixar:
Disclaimer (aviso legal): eu evito ao máximo usar e indicar materiais que não sejam os publicados pelos órgãos e entidades oficiais do mercado financeiro (CVM, Anbima, Ancord, Bacen etc) para não incorrer em erros de viés editorial e comercial. Então, para aqueles que não se enquadram nessa condição peço que fique alerta e use seu senso crítico.
Boa ! Eu sei por vezes é intimidador, eu msm passei por isso, mas não tem jeito, mercado financeiro tem o seu jargão e é lotado de siglas.
Eu tive que bolar uma memorização específica para a CPA-10, pq sempre confundia a LFT (Tesouro Selic) e a LTN (Tesouro Pré).
De toda forma eu acho um produto muito bacana, é o 1º título público no mundo que é voltado a previdência.
Se as pessoas confiam apenas na previdência pública (o RGPS), já já elas tomarão um susto. O regime da RGPS é de caixa, uma coisa fadada ao fracasso. A última reforma apenas jogou o problema para daqui a 10 anos.
Que pode complementar o q vc receberá qdo se aposentar, desde q sincronize as datas. Funciona mais ou menos como os Fundos Data Alvo, bastante comuns nos EUA.
Nesse momento ando aprofundando os estudos em Direito Previdenciário e Previdência Social e olha… quanto mais estudo, maior a sensação de desespero quanto ao futuro (especialmente quanto as pessoas que apostam todas as suas fichas na aposentadoria do RGPS)
Façam reservas, se planejem para o futuro, não permitam que a inflação corroa o poder de compra de vocês. E lembrem-se que é na velhice que os gastos e as necessidades triplicam.
Chega dá um desespero quando penso nisso. Vejo tanta gente que trabalha a vida toda, e na hora de se aposentar passa por uma burocracia danada para conseguir e ainda perde um monte de benefícios que não são incorporados na aposentadoria.
Tenho um colega de trabalho que já está com 69 anos e está tendo dificuldades para conseguir se aposentar.