Dinheiro bom é dinheiro no bolso! Sua mãe já dizia isso, né?

Reconhece a frase do título? Não? E que tal estas aqui:

  • “Na volta a gente compra”.
  • “Você não é todo mundo!”.
  • “Eu avisei”.
  • “Se eu for aí e achar…”.
  • “Na sua idade eu já trabalhava e estudava”.
  • “Leva blusa, vai esfriar”.

E agora? É fácil identificar, já que a maioria das mães falam frases assim ou muito semelhantes, é ou não é? :joy:

Mas nem só de broncas vive um filho. (Ainda bem!). Seguindo nesta linha, contem pra gente: quais as melhores dicas/conselhos sobre dinheiro e organização financeira que vocês já receberam da mãe de vocês?

Spoiler: vamos selecionar alguns relatos para uma publicação que será lançada no Blog do Nubank em homenagem ao Dia das Mães, que está chegando. :purple_heart:

Vou começar por mim então (vai que eu apareço no Fala, Nubank, né? :joy:):

“Dinheiro não nasce em árvore”.

Minha mãe sempre me disse esta frase, querendo me ensinar que, para alcançar determinado objetivo, é preciso estudar e trabalhar muito e, principalmente, saber poupar para conseguir algo na vida.

Não mentiu, né? :joy:

Mas, e aí? Qual o melhor conselho financeiro que vocês já receberam das próprias mães?

Tô curiosa, bora conversar e pegar umas dicas um dos outros? Tenho certeza que tem muita mãe sábia por aí! :purple_heart:

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O conselho financeiro que minha mãe me dá é “Filho, compra isso, aquilo e aquilo outro pra mim” kkkk
Infelizmente minha família está começando a ter educação financeira só por agora. :joy:

Gastar mais do que ganha era uma realidade cruel aqui da família.

gastarmaisganha

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@ThiagoM Os papéis se inverteram, né? Agora é você, o filho, que compra as coisas para a mãe! hahaha Aqui em casa também acontece isso, mas eu acho bacana poder proporcionar algumas coisas para a minha mãe hoje, com toda educação que ela me ensinou ao longo dos anos.

E acredito que a questão da educação financeira ser tardia, é uma realidade ainda muito presente, né? Mas independente do tempo, o importante é a gente ter essa consciência em algum momento e fazer as melhores escolhas possíveis dentro das nossas possibilidades e oportunidades.

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Quando eu queria muito comprar alguma coisa e ela não podia me dar ou não julgava importante naquele momento ela dizia: “Mas o dinheiro é meu ou é seu? Você trabalhou para ter direito de comprar isso?”

Ouvi isso tantas vezes que com quinze anos eu já estava desesperada para arrumar um emprego e poder comprar minhas coisas sem precisar ficar mendigando. Me chateou descobrir que não podia ser Jovem Aprendiz por não estudar numa escola pública, mas como estava estudando inglês e muitos conhecidos estavam na vibe de ir para os Estados Unidos, eu cobrava 25 reais para preencher aquele formulário quilométrico do visto americano que tantos tinham receio de enfrentar. Cheguei a juntar 500 reais na época, que guardei para o meu intercâmbio um ano depois.

Depois de consolidar o hábito de trabalhar para ter dinheiro, na faculdade não foi muito diferente. Foram seis estágios ao longo da graduação (alguns simultâneos, um de manhã e outro a tarde). E nessa época ela me dizia: “O que você vai fazer depois da formatura? Emprego não está fácil”.

Um ensinamento puxou outro, eu tinha muito receio de me formar e ficar desempregada, então sempre usei só metade da minha bolsa, poupando o restante. Com isso terminei a faculdade com uma reserva de emergência para um ano consolidada. Felizmente não precisei usar, pois um mês depois consegui me colocar no mercado :pray:t2:

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Vii, é isso que eu chamo de educação financeira! Adorei! :purple_heart:

Você soube poupar muito bem. É a famosa reserva de emergência que tanto ouvimos por aí. Eu acho que de um jeito ou de outro, esses “puxões de orelha” que as nossas mães nos dão ainda na infância/adolescência, fazem toda diferença pra crescermos adultos mais conscientes em relação ao dinheiro.

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Na minha casa essa era a frase que imperava! Minha mãe era craque em me enrolar desse jeito! :sweat_smile: :rofl:

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Quando eu era pequeno, nós passamos por uma fase bem difícil em casa. Então, quando eu queria comprar algo, ela dizia “No momento a mamãe não pode, mas se você se comportar, ajudar em casa e assim que nossa situação melhorar a gente compra”.
Ah, eu nunca mais via aquilo que queria na minha frente, mas sempre via que a vida não era simples e que era necessário dar prioridades a algumas coisas em relação a outras.
Não fazia birra, não gritava e nem implorava, sabia que não tinha como. Quem vai preferir um brinquedo ao invés da comida?

Mas graças a Deus, tudo mudou. :purple_heart:

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Minha mãe sempre foi mão-aberta e hoje eu que sou obrigado a dar conselhos pra ela. :money_with_wings:

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Minha mãe me ensinou a economizar desde pequeno. Todos os meus amigos tinham um brinquedo da moda ou algo do tipo, e eu nunca tinha. Sempre pegava material escolar de um primo ou outro. Sempre comia no refeitório, enquanto os colegas tinha dinheiro para comprar um lanche e refri. Sempre tinha que andar por horas para achar o melhor preço na hora de qualquer compra.

Quando você é criança nada disso é legal. Mas você acaba virando um adulto mais responsável com o dinheiro. Começa a avaliar antes de comprar. A criar alternativas para economizar. E no final das contas, acaba conseguindo guardar dinheiro, enquanto outros amigos estão enrolados em boletos e mais boletos.

Ela não tinha nenhuma técnica especial, nem estava fazendo isso por nenhum objetivo que não fosse “conseguir pagar as contas no fim do mês, e não deixar as crianças passando fome.” Mas me ensinou a dar um passo adiante.

Primeiro tem que aprender a controlar nossos gastos (Fazer orçamento), para aí ter capacidade de economizar (Guardar dinheiro). Ela me ensinou a fazer isso e me deixou pronto para dar o último passo, que é conseguir fazer alguma coisa com esse dinheiro guardado (Investir).

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Bom, no meu caso é os conselhos financeiros sempre vieram mais do meu Pai do que de minha mãe, visto que era ele que controlava o sistema financeiro da casa, mas uma coisa que sempre minha mão dizia era " sempre guarde um pouco de dinheiro nunca se sabe o dia de amanha", eram tempos difíceis que vivíamos, mas graças a conselhos como este e hoje todos temos a famosa reserva de emergência e uma vida bem organizada.

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hahahaha Por aqui também, viu, @endydealmeida! Essa é clássica, né? :joy:

E tem algum conselho ou alguma dica financeira que a sua mãe já te deu e que tenha te marcado? :eyes:

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@LuckPass hahaha isso também acontece bastante! Mas não tem nenhum conselho que ela já tenha te dado, por mínimo que seja? :eyes:

Eu já vi você opinando em várias tópicos aqui na comunidade e já percebi que você entende bastante de educação financeira. Tem alguma dica sua então, que você queira compartilhar aqui com a gente? :blush:

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Nossa, Rafa, é exatamente sobre isso! Acho que esses pequenos ensinamentos das nossas mães é o que nos fazem crescer adultos mais conscientes em relação ao dinheiro. Quando a gente é criança a gente não entende e ainda reclama, mas depois a gente entende a importância hahaha

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E não é à toa que o Rafa faz parte do time de Investimento, né? Uma aulaaa! :purple_heart:

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Aaaah, esse conselho! :purple_heart: Já ouvi muito isso da minha mãe também!

Fiquei curiosa pra saber alguns dos conselhos do seu pai! hahaha Quer compartilhar com a gente também, @William_Peixoto? :eyes:

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Muito! :grinning_face_with_smiling_eyes:

Ela costumava dizer para mim o quanto é importante guardarmos dinheiro para o futuro e para uma possível emergência. Ela se arrepende de não ter cultivado esse hábito por muito tempo na vida dela e ela não queria que eu cometesse esse mesmo erro.

Confesso que eu demorei bastante para aprender isso, mas hoje posso ver como ela estava coberta de razão! :heart:

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Bom meu Pai é do planejamento, tudo que se vai comprar deve ser extremamente avaliado, ver se é possível encaixar no orçamento, se aquilo realmente tem necessidade. E no orçamento sempre separe um dinheiro para poupança. ( hoje já aprendi a investir melhor meu dinheiro, mas não consegui convencer ele a sair da poupança ainda )

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engraçado que minha mãe nunca falava essas frases, apenas uma semelhante a essa aí que marquei. Mas ela me disse uma frase que nunca esqueci, vou aproveitar pra contar essa história:

eu tinha uns 9 ou 10 anos… minha mãe é quem cuidava das finanças em casa, eu adora pintar desenhos na época, então pedi uma caixa com 12 lápis de cor da Faber Castell… (sempre foram caros kkkk)
Depois de ficar pensativa e me perguntar sobre os lápis que eu tinha (de qualidade inferior, sem cores vivas etc) veio a resposta: Ta bem, te compro uma caixa de lápis, mas quero que você aprenda só uma coisa, “você quer, mas não precisa e QUERER É BEM DIFERENTE DE PRECISAR”.

Até hoje eu me pergunto se preciso dos produtos antes de comprar KKKKK :rofl: :sweat_smile: e detalhe, hoje eu desenho, mas sempre deixo o desenho em preto e branco, nunca mais comprei lápis de cor caro, e os baratos não ficam bons neh kkkkk. Hoje, uns 10 anos depois ainda tenho uns 3 sobreviventes da época (acho que o branco eu adquiri depois) :joy: :joy:

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Minha mãe sempre dizia para eu e meu irmão guardarmos nosso dinheiro se quisemos atingir uma meta, se ela observasse isso, poderíamos comprar qualquer coisa :smile:.

Uma história bem engraçado foi quando eu tinha uns 7 anos (meados de 2010), tinha juntado todo dinheiro que eu recebia deles e de outros parentes no meu aniversário. Juntei R$ 600 (bastante dinheiro naquela época para uma criança), e queria muito comprar um Furby, não sei se vocês vão lembrar, mas era um bicho de pelúcia eletrônico que conversa com você e tals. Chorava de pé junto para o meu pai deixar eu comprar, enquanto ele nunca deixava. Até minha mãe virar pra ele e dizer assim: “Deixa o menino comprar, ele juntou bastante dinheiro pra isso, ou seja, ele tinha uma meta e persistiu nela”. Resultado: comprei, fiquei por uns 6 meses, enjoei e vendi por R$ 50 :laughing: Até hoje meus pais e meu irmão riem disso.

E acho que justamente por minha mãe organizar as financias de um modo estratégico e condizente, eu nunca devi alguém e tenho uma poupança gorda (quero dizer, investimentos, ops :sweat_smile:), sendo que tudo que entra e sai eu anoto com o intuito de não ficar perdido depois, assim como ela faz :purple_heart:

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Frases que me traumatizaram, junto delas vinha um tapão na orelha :joy::joy::joy:

Mas até hoje eu sigo uma dica da minha mãe: na volta eu compro. Sempre planejo o que eu vou comprar e quanto vou gastar, se por ventura passar do orçamento planejado ou brotar do nada algo que eu me interesso (vulgo lanche ou cacarecos que não são úteis na minha vida, mas mesmo assim me interessei) eu só penso que terei outras oportunidades de voltar naquele lugar e comprar. Um autocontrole é essencial na vida financeira.

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