O papel de um banco é oferecer serviços financeiros e similares.
O papel de um político eleito depende do cargo, mas de certa forma, se pensarmos no que realmente faz diferença no longo prazo, é manter a economia funcional, harmonia social etc.
Infelizmente, há quem confunda as coisas. Há quem abra conta num banco ou outro, ou vote num político ou outro, por uma causa de estimação, seja ela nobre ou não; por causa de religião, ativismo, ação afirmativa etc.
Banco é banco e visa o lucro. O marketing de um banco pinta o banco da forma que considerarem mais viável.
Político é político e, em geral, visa permanecer no poder. Para isso ele tenta agir de forma a ser o mais representativo possível de determinados nichos que ele considera viáveis.
Então, pessoal que pratica cancelamento e boicotes, pensem se faz sentido adotar esse tipo de tática “extra-judicial” onde os fins justificariam os meios.
Não que faça alguma diferença a sua conta fechada para uma empresa com milhões de clientes. Especialmente para quem consegue fechar a conta, ou seja, alguém que mal usa o banco.
Perseguição de quem pensa (ou é) diferente é o tipo de coisa que rolou na Alemanha de 1930 (pra citar um tema cliché que tantos gostam de usar como exemplo de mal maior). Eu pessoalmente acho o BP repugnante. Talvez a única entidade, pessoa etc. que eu arriscaria pensar em chamar de extrema-direita. Ainda assim, não persigo quem assista. Só lamento mesmo. E também não tenho empresa, nem pessoa de estimação. A idade deixa essas coisas mais claras.
Sugiro deixar o heroísmo de lado e apenas escolha o melhor banco. O que lucra com o lucro no longo prazo, i.e., que não te engana em troca de um lucro bobo imediato de tarifas a troco de serviços que não agregam nada e nem custam nada. Sugiro também evitar redes sociais e outros ambientes tóxicos. Só tem um fim possível de trilhar esses ambientes ao longo do tempo: a radicalização. Um “idiota útil” manipulado por pessoas que sequestram a causa alheia.
Boa sorte na caminhada da vida.