Explicações a Comunidade - Nubank e Brasil Paralelo

Não ligue para esses “morcegos” que fazem um desserviço a comunidade. :expressionless:

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É… como a gente já discutiu aqui na comunidade, a sinalização não funciona de forma correta, sinalizaram o seu post não por ferir alguma regra, mas por ter apontado algo que incomodou o lado político/ideológico da pessoa.

Bem vindo ao clube. :rofl:

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certamente que sim, mas pessoalmente, procuro crer que o que foi compartilhado por alguém foi ao menos “visto por cima”. Otimismo demais? talvez?

Por outro lado, vendo pelos teus comentários anteriores e em outras abas do fórum, dá pra ver que não é só mais um troll da internet, por isso que, apesar da desconfiança inicial, presumi boa fé da sua parte.

a resposta mais direta que posso dar é “não sei”. Suponho que seja algo colhido da experiência profissional dele e que eu, como 100% leigo em psicologia, tendo a achar crível, mas sem base alguma que me sustente. Caso alguém queira mostrar números ou estudos que refutem essa porcentagem de 5% (ou refutem a ideia como um todo), sou todo ouvidos.

Acho que eu poderia ter sido mais claro nesse trecho. O “gênio organizacional” pode ser compreendido como uma ferramenta extremamente útil pois, me parece, ele potencializa o aproveitamento dos recursos à disposição, elevando a eficiência do que faz ao máximo possível.

É dizer, e aqui tento escolher minhas palavras com cuidado, Hitler, dotado desse gênio organizacional, elaborou todo um complexo estatal extremamente eficiente na aplicação da “solução final”.
As consequências evidentemente são conhecidas por todos e, arrisco dizer, apenas ficaram tão conhecidas pela proporção e grau de organização que a coisa detinha.

Entendo que a ideia era mostrar que esse gênio organizacional não é algo assim tão raro e que o seu “uso para o mal” (e aqui sei que me expresso pessimamente) que pode advir com esse gênio está presente numa parcela pequena, mas não insignificante da sociedade, que dotados de um pensamento cartesiano de organização racional não titubeariam em levar seus pensamentos vingativos (que todos nós temos) até as últimas consequências, inclusive a própria miséria.

Algo que esqueci de comentar anteriormente e que cabe bem aqui é que Jordan Peterson nos livros dele (12 regras para a vida e Mais 12 regras para a vida) bate muito na tecla da dicotomia entre bem e mal e que, de forma muito resumida, é apenas quando nos damos conta do mal que podemos causar, por qualquer meio, e conscientemente ESCOLHEMOS não provocar esse mal e, ao contrário, fazemos um bem, é que realmente adquirimos conhecimento sobre quem somos e quais são os nossos limites.

Exemplo besta mas ilustrativo: vejo uma pessoa caminhando na minha frente e ela derruba 50 reais no chão e não nota. É possível embolsar o dinheiro e dar meia volta, e ela jamais vai saber que fui eu, mas ao escolher recolher o dinheiro e alcançar a pessoa para devolver, depois de ter considerado a primeira opção, eu me conheço e revelo a minha integridade, que se jamais foi posta a prova, talvez não seja tão grande quanto eu imagine que seja.

O exemplo pode ser extrapolado para coisas mais absurdas como “se eu tivesse a chance de matar meu colega de trabalho para ficar com o cargo dele e com o salário 10x maior que o meu, eu faria isso?”.

O que importa, no fim, é deparar-se com uma questão moral prática, reconhecer uma opção “possível” que me traria proveito mas essencialmente má, não concretiza-la e, ao contrário, optar pelo contraponto, que é essencialmente bom, e não me trará nenhum benefício, podendo até me prejudicar, mas mesmo assim insistir no correto.

Sim, precisamente.

De fato, já ouvi coisas semelhantes e, ao que me consta, a apropriação das ideias dele por grupos neonazi é real.

Contudo, como foi comentado anteriormente, as ideis de Nietzsche também foram aproveitadas pelos nazistas “originais” (embora com algum auxílio da irmã do autor, que parece que era realmente entusiasta do movimento).

Isso faz de Nietzsche um nazista? Me parece que não, mas estou disposto a ouvir argumentos contrários.

Por fim, só reforçando a ideia de “admirar” no seu sentido menos usual, que defendo ter sido a intenção de Jordan Peterson, deixo um exemplo que, creio eu, vai convencer quem ainda ache a coisa forçada.

Na frase “Muito me admira a insensatez/imprudência do Presidente X do país Y” 2 coisas são bastante evidentes:

1 - A frase não necessariamente é sarcástica. Pode ser assim compreendida, mas não é a única opção. Eu diria até que a primeira interpretação é pelo seu valor de face, sem sarcasmo algum.

2 - Não havendo sarcasmo, só podemos concluir que o “admirar” pode ter o sentido de “chocar” ou “espantar”, já que a imprudência do Presidente X naturalmente não é algo que deve ser “almejado” ou “aprovado”.

Assim, JP está admirado/chocado/espantado que Hitler, dotado de um gênio organizacional incomum, deixou-se levar por pensamentos de vingança, e elaborou um sistema estatal maligno de execução de pessoas, às custas da própria nação que comandava.

Em síntese, eu diria que a admiração em análise é relativa a como alguém pôde realmente levar a questão até as últimas consequências, passando por cima de tudo e de todos, sem qualquer tipo de freio moral, guiado apenas pela eficiência do próprio gênio organizacional.

Eu talvez possa oferecer uma explicação de refutação. Primeiro, nem todos tem pensamentos vingativos. A sua exposição parte do princípio que todos as 100 pessoas teriam pensamentos vingativos, e que 5% delas iria se vingar de fato em sua vida triste, miserável e - ouso dizer - vazia de sentido e significado. O que eu acho incorreto, aliás, extremamente incorreto, equivocado e simplista, é que em termos epistemológicos a concepção humana dele é de seres com pensamentos vingativos. Isso é errado e desconsidera a teoria dialética dos opostos. Qual o oposto de pensamentos vingativos? Pensamentos de perdão. Bem, me desculpe, mas se eu pegar 100 pessoas aleatórias TODAS terão pensamentos vingativos? Claro que não, algumas terão seu oposto, pensamentos de perdão embasados na filosofia de vida de Jesus Cristo, conforme amplamente documentado na Bíblia e em outros livros cristão. Eu sinceramente acredito que não tenho pensamentos vingativos. Tenho pensamentos de perdão. Se alguém matar minha mãe vou matar o assassino? Não. Se assim fizesse, em vez de uma morte teria duas, qual o sentido disso? E se depois matassem meu pai? Mataria o assassino? Também não. Mesmo órfão, porque matar mais uma pobre criatura perdida, qual o sentido dessa matança? E, se depois estuprassem minha filha na minha frente e degolassem sua cabeça com um machado, teria pensamentos vingativos? Tudo me leva a crer que não, ficaria muito triste e chocado, mas perdoaria o agressor. Não nutriria vingança por ele, porque a vingança é horrível, danosa e catastrófica para todos os envolvidos. Bem, o que quer dizer, eu acho, e tenho Deus como minha testemunha viva, que se eu fosse uma das pessoas da amostra haveriam 99 pessoas com pensamentos vingativos e 1 pessoa - eu mesmo-, com pensamentos de perdão. Suponha que Jesus Cristo também entrasse. Creio que teríamos dois então. E se Madre Tereza de Calcutá, Gandhi, Martin Luther King, Buda Shakiyamuni entrassem? Talvez pudéssemos ter umas 10 pessoas. Mas e se discípulos fervorosos de Jesus entrassem também? Acho que penderiam para o perdão. uimos no mínimo umas 50 pessoas com pensamentos de perdão, metade. E então, dos 50 com pensamentos vingativos, 5% iriam perpetuar sua vingaça, não é, conforme a muito bem embasada (risos sarcásticos) do grande psicólogo Jordan Peterson. Realmente, esse psicólogo é um “gênio organizacional” tal qual nosso admirável Hitler. Mas enfim, temos então 2,5 pessoas, ou seja, 3 pessoas (pois não podemos dividir uma pessoa ao meio) que irão perpetuar seus pensamentos negativos bem longe se tivessem oportunidade. Suponha que a oportunidade NUNCA ocorra, temos 0 pessoas. Assim, discordo veementemete do argumento dele com base na minha exposição, sujeita, como sempre, ao amplo debate e a plena refutação.

Falsa dicotomia, creio eu, muito falsa. Só existe o bem e a falta do bem, mas o mal por si só não existe, apenas como uma ilusão alegórica para nomear uma falta.

Sou cristão, mas acho - com todo respeito aos meus irmãos de fé - manipulativa e absurda a ideia de inferno. Não existe, eu tenho muita segurança pessoal para afirma isso, que não há possibilidade lógica de Deus criar um inferno de perdição eterna para que os mals sejam torturados até a eternidade por um diabo de rabinho e um tridente. Só existe o céu. Ponto. Por favor, acreditem em mim, SÓ EXISTE O CÉU, NÃO TEMAM O INFERNO, ELE NÃO EXISTE. É isso que quero colocar, meus amigos, fiquem com Deus.

Roxo, entendo e concordo com tudo o que vem depois disso mas, com todo respeito, acredito que talvez não tenhas visto o segundo vídeo.

A culpa pode ter sido minha, ao não dar continuidade à transcrição do que é dito na mídia, de modo que o faço agora:

“se você tomar 100 pessoas aleatoriamente e conversar com elas, realmente conversar com elas, você vai descobrir que 5% delas levaria os seus pensamentos vingativos até bem longe se lhes fosse dada a oportunidade e elas de fato fazem isso, porque fazem a vida triste/miserável pra eles mesmos e normalmente para suas famílias e as vezes para qualquer um que se aproxime (e segue) e talvez outros 20% mantém aquilo [os pensamentos vingativos] “engarrafados” dentro de si regularmente

Ou seja, 5% tem pensamentos vingativos e colocam-nos em prática sempre que tem a oportunidade, 20% tem pensamentos vingativos e vivem com eles, sem concretiza-los jamais. Acerca dos outros 75% restantes ele nada diz, do que presumo que, como você disse, não possuem pensamentos vingativos, sendo portanto uma vasta maioria de 19 não concretamente vingativos contra 1 concretamente vingativo, o que se aproxima do cálculo apresentado por ti.

Faço só uma ressalva, os 5% “vingativos práticos” vamos chamar assim de fato colocam seus pensamentos em prática, ao menos com alguma frequencia, já que ele narra que “fazem a vida triste/miserável pra eles mesmo […]”.

A “oportunidade” de colocar em prática os pensamentos vingativos que colocasse como uma condicionante passível de jamais acontecer na verdade ocorre todos os dias.

Concordo, inclusive de forma entusiastica.
Mas sustento que a dicotomia permanece, talvez melhor colocada entre então como “dicotomia entre bem e ausência de bem”.

sobre isso, peço que me dê por escusado de comentar. Acredito firmemente na existência do inferno e, se já estamos escrevendo verdadeiros tratados para explicar nossos pontos de vista acerca de uma frase dita por psicólogo canadense, imagine o que faremos quando formos dissertar sobre a (in)existência do inferno

Agora, se o diabo tem rabinho e usa tridente, suponho que não.
Mas vai saber

Só pra contexto, o Jordan Peterson também é cristão e um defensor do cristianismo.

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Sua crença é correta, perdoe-me esse lapso.

Entendi, isso é bom. Pelo menos ele concorda que pensamentos vingativos são minoria, se entendi corretamente, boas notícias!

Errado, isso é uma mentira deslavada, perdoe-me o impropério. Somos livres, temos o livre-arbítrio. Então, não estamos presos em uma narrativa de pensamentos vingativos que se concretizam. Mentira. É possível escolher, temos possibilidades e escolhas. Podemos levar adiante ou não, dada uma oportunidade.

Não entendi.

Não neguei livre-arbítrio e nem a capacidade de escolher.

Só disse que discordava de ti quando falasse que “Suponha que a oportunidade [de colocar pensamentos vingativos em prática] NUNCA ocorra, temos 0 pessoas” já que, você há de convir, a oportunidade de tirar proveito dos outros em benefício próprio não é algo particularmente raro.

A questão de fato é o que fazemos frente a essa oportunidade

Entendo seu ponto de vista. Pode discordar à vontade, aliás, DEVE discordar, pois as tuas ideias são suas e não deve se submeter a nenhuma outra ideia com a qual não compactue.

Entendo. Sim, não é raro e o mais provável é que não seja 0, é isso?

Imagine que hoje temos um bom conhecimento da física clássica e algum conhecimento da mecânica quântica. Imagine que podemos prever a posição de elementos com base em suas condições iniciais. Imagine que isso pode ser aplicado não só no macro, como também no micro. Conseguimos prever a interação de objetos, de campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos. Agora pense que nós, os seres humanos, somos um punhado de matéria que funciona a partir de impulsos elétricos enviados por nosso cérebro para todo o nosso corpo.

Em uma situação ideal, onde nós consigamos estabelecer a condição inicial de forma precisa e que consigamos entender claramente toda a física desde o micro, até o macro, poderíamos dizer que sim, tudo já está “pré-programado” e em teoria não haveria o livre arbítrio, apenas uma ilusão de livre arbítrio.

Se por exemplo, de fato, a teoria do big bang for correta e, de fato, pudéssemos ter acesso a todas as condições iniciais sobre a qual ele ocorreu e simular exatamente tudo o que aconteceu a partir desse momento, poderíamos simplesmente simular nosso universo, inclusive a minha vida e a sua. Nós apenas não temos o conhecimento suficiente para tal, ainda. Existem muitas lacunas na física a serem preenchidas.

Enfim, sinto muito se fugi do objetivo inicial do tópico. Também não estou dizendo que o livre arbítrio existe ou não. É apenas uma de minhas viagens na cabeça, na hipótese em que ele não existiria.

Aqui está seu grande erro, ela aceitou o convite pro evento do maluco lá… O evento é dele, não dá organizadora.

Vai me dizer que quando você vai num show, fica pesquisando a produtora, etc?

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Podiam trancar esses tópicos sobre a BP, esse assunto já deu né?

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Ando com propagadores de mentiras e de ódio, como com eles, sorrio como eles, me visto como eles, frequento os mesmos espaços…

Mas longe de mim ser um…

Vai vendo!

Concordo com o que você disse, mas como você distorceu a minha mensagem para passar a sua, não prossigo a discussão.
Abraço

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