o pessoal está discutindo tema sério, se dedicando minimamente a apresentar argumentos de forma cordial e clara.
Você, por outro lado, só larga o mesmo vídeo de quando em quando
tem que ser reportado mesmo
o pessoal está discutindo tema sério, se dedicando minimamente a apresentar argumentos de forma cordial e clara.
Você, por outro lado, só larga o mesmo vídeo de quando em quando
tem que ser reportado mesmo
Esse tema sempre dá muito pano para manga. Mas independentemente de onde vai parar, fico satisfeito da discussão saudável e respeitosa que está sendo feita, com argumentos e pontos/contrapontos. Parabéns aos envolvidos.
Acredito que não me expressei de forma clara.
Quis dizer que quando alguém dá um exemplo de algo e não concordamos, não signifca que devemos acreditar ou dizer que aquela pessoa é ou representa tal pensamento do exemplo dado.
Peço perdão, não sei se ficou mais confuso ainda. rs
Nesse caso em específico da discussão, eu quis dizer que mesmo que não concorde com o exemplo que ele deu usando o nome do Hitler, não é correto taxar ele de nazista ou de simpatizante, muito menos taxar os seus seguidores.
Mandei e-mail para o compliance da Nu Holdings.
Claro vc jurou que alguém vai responder assim do nada que a cofundadora fez x e y sem provas apenas notas plantadas pro grupo de desocupados.
Amanhã respondo tudo
Agora já estou na horizontal e digitando pelo celular
Se vc reparar bem, a repórter que fez a pergunta é quem sugeriu que negros teriam dificuldade de serem aceitos por um alto grau de exigência.
A Cris poderia ter dado uma resposta melhor? Sim, poderia. Mas programa ao vivo é assim, ela responde que não pode nivelar por baixo, ou seja baixar a qualidade de exigência seja quem for o candidato, fica claro para mim que não passou pela cabeça dela uma distinção racial, já a repórter claramente faz isso.
Novamente, quem fez uma divisão clara racial foi a repórter e não ela. Ela deixa claro a dificuldade de contratação em geral.
Não apenas contra brancos, mas contra qualquer “raça”.
Judeus eram/são negros? E os Uigures?
Confesso que essa divisão racial me causa incômodo, somos todos da raça humana.
Exato, “censuraram” meu comentário anterior. O que tinha ali de ofensivo, abusivo, odioso ou violando as diretrizes da comunidade? Nada, apenas mencionava determinada pessoa que não pode ser alvo de reflexão ou críticas por aqui, pelo visto.
Não ligue para esses “morcegos” que fazem um desserviço a comunidade.
É… como a gente já discutiu aqui na comunidade, a sinalização não funciona de forma correta, sinalizaram o seu post não por ferir alguma regra, mas por ter apontado algo que incomodou o lado político/ideológico da pessoa.
Bem vindo ao clube.
certamente que sim, mas pessoalmente, procuro crer que o que foi compartilhado por alguém foi ao menos “visto por cima”. Otimismo demais? talvez?
Por outro lado, vendo pelos teus comentários anteriores e em outras abas do fórum, dá pra ver que não é só mais um troll da internet, por isso que, apesar da desconfiança inicial, presumi boa fé da sua parte.
a resposta mais direta que posso dar é “não sei”. Suponho que seja algo colhido da experiência profissional dele e que eu, como 100% leigo em psicologia, tendo a achar crível, mas sem base alguma que me sustente. Caso alguém queira mostrar números ou estudos que refutem essa porcentagem de 5% (ou refutem a ideia como um todo), sou todo ouvidos.
Acho que eu poderia ter sido mais claro nesse trecho. O “gênio organizacional” pode ser compreendido como uma ferramenta extremamente útil pois, me parece, ele potencializa o aproveitamento dos recursos à disposição, elevando a eficiência do que faz ao máximo possível.
É dizer, e aqui tento escolher minhas palavras com cuidado, Hitler, dotado desse gênio organizacional, elaborou todo um complexo estatal extremamente eficiente na aplicação da “solução final”.
As consequências evidentemente são conhecidas por todos e, arrisco dizer, apenas ficaram tão conhecidas pela proporção e grau de organização que a coisa detinha.
Entendo que a ideia era mostrar que esse gênio organizacional não é algo assim tão raro e que o seu “uso para o mal” (e aqui sei que me expresso pessimamente) que pode advir com esse gênio está presente numa parcela pequena, mas não insignificante da sociedade, que dotados de um pensamento cartesiano de organização racional não titubeariam em levar seus pensamentos vingativos (que todos nós temos) até as últimas consequências, inclusive a própria miséria.
Algo que esqueci de comentar anteriormente e que cabe bem aqui é que Jordan Peterson nos livros dele (12 regras para a vida e Mais 12 regras para a vida) bate muito na tecla da dicotomia entre bem e mal e que, de forma muito resumida, é apenas quando nos damos conta do mal que podemos causar, por qualquer meio, e conscientemente ESCOLHEMOS não provocar esse mal e, ao contrário, fazemos um bem, é que realmente adquirimos conhecimento sobre quem somos e quais são os nossos limites.
Exemplo besta mas ilustrativo: vejo uma pessoa caminhando na minha frente e ela derruba 50 reais no chão e não nota. É possível embolsar o dinheiro e dar meia volta, e ela jamais vai saber que fui eu, mas ao escolher recolher o dinheiro e alcançar a pessoa para devolver, depois de ter considerado a primeira opção, eu me conheço e revelo a minha integridade, que se jamais foi posta a prova, talvez não seja tão grande quanto eu imagine que seja.
O exemplo pode ser extrapolado para coisas mais absurdas como “se eu tivesse a chance de matar meu colega de trabalho para ficar com o cargo dele e com o salário 10x maior que o meu, eu faria isso?”.
O que importa, no fim, é deparar-se com uma questão moral prática, reconhecer uma opção “possível” que me traria proveito mas essencialmente má, não concretiza-la e, ao contrário, optar pelo contraponto, que é essencialmente bom, e não me trará nenhum benefício, podendo até me prejudicar, mas mesmo assim insistir no correto.
Sim, precisamente.
De fato, já ouvi coisas semelhantes e, ao que me consta, a apropriação das ideias dele por grupos neonazi é real.
Contudo, como foi comentado anteriormente, as ideis de Nietzsche também foram aproveitadas pelos nazistas “originais” (embora com algum auxílio da irmã do autor, que parece que era realmente entusiasta do movimento).
Isso faz de Nietzsche um nazista? Me parece que não, mas estou disposto a ouvir argumentos contrários.
Por fim, só reforçando a ideia de “admirar” no seu sentido menos usual, que defendo ter sido a intenção de Jordan Peterson, deixo um exemplo que, creio eu, vai convencer quem ainda ache a coisa forçada.
Na frase “Muito me admira a insensatez/imprudência do Presidente X do país Y” 2 coisas são bastante evidentes:
1 - A frase não necessariamente é sarcástica. Pode ser assim compreendida, mas não é a única opção. Eu diria até que a primeira interpretação é pelo seu valor de face, sem sarcasmo algum.
2 - Não havendo sarcasmo, só podemos concluir que o “admirar” pode ter o sentido de “chocar” ou “espantar”, já que a imprudência do Presidente X naturalmente não é algo que deve ser “almejado” ou “aprovado”.
Assim, JP está admirado/chocado/espantado que Hitler, dotado de um gênio organizacional incomum, deixou-se levar por pensamentos de vingança, e elaborou um sistema estatal maligno de execução de pessoas, às custas da própria nação que comandava.
Em síntese, eu diria que a admiração em análise é relativa a como alguém pôde realmente levar a questão até as últimas consequências, passando por cima de tudo e de todos, sem qualquer tipo de freio moral, guiado apenas pela eficiência do próprio gênio organizacional.
Roxo, entendo e concordo com tudo o que vem depois disso mas, com todo respeito, acredito que talvez não tenhas visto o segundo vídeo.
A culpa pode ter sido minha, ao não dar continuidade à transcrição do que é dito na mídia, de modo que o faço agora:
“se você tomar 100 pessoas aleatoriamente e conversar com elas, realmente conversar com elas, você vai descobrir que 5% delas levaria os seus pensamentos vingativos até bem longe se lhes fosse dada a oportunidade e elas de fato fazem isso, porque fazem a vida triste/miserável pra eles mesmos e normalmente para suas famílias e as vezes para qualquer um que se aproxime (e segue) e talvez outros 20% mantém aquilo [os pensamentos vingativos] “engarrafados” dentro de si regularmente”
Ou seja, 5% tem pensamentos vingativos e colocam-nos em prática sempre que tem a oportunidade, 20% tem pensamentos vingativos e vivem com eles, sem concretiza-los jamais. Acerca dos outros 75% restantes ele nada diz, do que presumo que, como você disse, não possuem pensamentos vingativos, sendo portanto uma vasta maioria de 19 não concretamente vingativos contra 1 concretamente vingativo, o que se aproxima do cálculo apresentado por ti.
Faço só uma ressalva, os 5% “vingativos práticos” vamos chamar assim de fato colocam seus pensamentos em prática, ao menos com alguma frequencia, já que ele narra que “fazem a vida triste/miserável pra eles mesmo […]”.
A “oportunidade” de colocar em prática os pensamentos vingativos que colocasse como uma condicionante passível de jamais acontecer na verdade ocorre todos os dias.
Concordo, inclusive de forma entusiastica.
Mas sustento que a dicotomia permanece, talvez melhor colocada entre então como “dicotomia entre bem e ausência de bem”.
sobre isso, peço que me dê por escusado de comentar. Acredito firmemente na existência do inferno e, se já estamos escrevendo verdadeiros tratados para explicar nossos pontos de vista acerca de uma frase dita por psicólogo canadense, imagine o que faremos quando formos dissertar sobre a (in)existência do inferno
Agora, se o diabo tem rabinho e usa tridente, suponho que não.
Mas vai saber
Não entendi.
Não neguei livre-arbítrio e nem a capacidade de escolher.
Só disse que discordava de ti quando falasse que “Suponha que a oportunidade [de colocar pensamentos vingativos em prática] NUNCA ocorra, temos 0 pessoas” já que, você há de convir, a oportunidade de tirar proveito dos outros em benefício próprio não é algo particularmente raro.
A questão de fato é o que fazemos frente a essa oportunidade
Imagine que hoje temos um bom conhecimento da física clássica e algum conhecimento da mecânica quântica. Imagine que podemos prever a posição de elementos com base em suas condições iniciais. Imagine que isso pode ser aplicado não só no macro, como também no micro. Conseguimos prever a interação de objetos, de campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos. Agora pense que nós, os seres humanos, somos um punhado de matéria que funciona a partir de impulsos elétricos enviados por nosso cérebro para todo o nosso corpo.
Em uma situação ideal, onde nós consigamos estabelecer a condição inicial de forma precisa e que consigamos entender claramente toda a física desde o micro, até o macro, poderíamos dizer que sim, tudo já está “pré-programado” e em teoria não haveria o livre arbítrio, apenas uma ilusão de livre arbítrio.
Se por exemplo, de fato, a teoria do big bang for correta e, de fato, pudéssemos ter acesso a todas as condições iniciais sobre a qual ele ocorreu e simular exatamente tudo o que aconteceu a partir desse momento, poderíamos simplesmente simular nosso universo, inclusive a minha vida e a sua. Nós apenas não temos o conhecimento suficiente para tal, ainda. Existem muitas lacunas na física a serem preenchidas.
Enfim, sinto muito se fugi do objetivo inicial do tópico. Também não estou dizendo que o livre arbítrio existe ou não. É apenas uma de minhas viagens na cabeça, na hipótese em que ele não existiria.
Aqui está seu grande erro, ela aceitou o convite pro evento do maluco lá… O evento é dele, não dá organizadora.
Vai me dizer que quando você vai num show, fica pesquisando a produtora, etc?
Podiam trancar esses tópicos sobre a BP, esse assunto já deu né?
Ando com propagadores de mentiras e de ódio, como com eles, sorrio como eles, me visto como eles, frequento os mesmos espaços…
Mas longe de mim ser um…
Vai vendo!
Concordo com o que você disse, mas como você distorceu a minha mensagem para passar a sua, não prossigo a discussão.
Abraço