Bom dia pessoal!
Queria abrir uma discussão mais filosófica com quem estiver interessado.
Hoje, no universo dos investimentos, temos “n” produtos.
Vocês pensam no impacto que o dinheiro de vocês está levando para quem está sendo financiado ou, no final das contas, só querem receber o melhor rendimento possível?
Fala, @EGSamuel!
No meu caso, a resposta é “sim, eu penso no que estou financiando”, mas sem neuras. Explico…
Quando o assunto é renda fixa privada ou renda variável, eu estabeleço restrições para alguns segmentos (seja em razão de princípios ou limitações de qualquer natureza). E, dependendo do segmento, eu posso querer avaliar a prática de uma empresa específica para escolher investir ou evitar. No caso, quando faço o investimento diretamente, não gosto de saber que estou patrocinando aquele segmento (ou empresa), ou que estou colhendo rendimentos advindos dos mesmos.
O aspecto do “sem neuras” é pra dizer que eu não chego ao ponto de ficar avaliando a composição de fundos. Se eu invisto em um fundo que aplica em títulos privados, eu não ligo se o gestor do fundo colocar na carteira alguns títulos nos segmentos que eu, quando invisto diretamente, busco evitar.
Sei que isso às vezes compromete o potencial de rendimentos que eu poderia receber, visto que alguns dos segmentos que eu evito são justamente segmentos que normalmente estão associados a melhor potencial de ganhos. Ainda assim, prefiro seguir com a minha filosofia e ficar com a cabeça em paz.
Admito que nunca pareceu para pensar nisso não. Nunca tinha me atentado para isso.
Exatamente isso.
Contudo, com o seu tópico e com o post do @FernandoLacerda vou passar a prestar mais atenção nisto. Mas, como bem disse, novamente o @FernandoLacerda, “sem neuras”.