Olá,
Comunidade!
Uma #novahistoria começa com a regularização das stablecoins, após a sanção presidencial nos EUA.
Marquem essa data: 18/07/2025 – Genius Act.
A assinatura do Presidente, direto da Casa Branca, gerou uma verdadeira explosão no mercado. Apesar de já ter passado com sucesso pelo Congresso e Senado, faltava a famosa “canetada presidencial”. Agora, com a aprovação, um novo Plano Digital começa — e, independente de quem ocupa a cadeira da presidência, essa conquista é nossa. Vou te explicar por quê.
O começo do Novo Mercado
Desde os tempos de Satoshi Nakamoto e seu pseudônimo misterioso, a galera ainda não entendia muito bem o real objetivo de ter Bitcoin na carteira. Mas se você perguntar para os “bitcoiners raiz”, a resposta vem na lata: o whitepaper do Bitcoin é a bíblia.
Na época que o Bitcoin surgiu, eu ainda estava no Orkut e colhendo milho na Fazendinha. Pra você ter ideia, o navegador era o Explorer (o atual Edge pros nutellas rs). Era tudo meio obscuro, mas alguns já diziam: o futuro está escrito ali, no whitepaper.[1]
Voltando ao tema…
Com o tempo, o Bitcoin foi crescendo, ganhou força de mineração e passou a ser cotado em dólar. E não, não era dólar digital — isso nem existia. Em 2009, se você minerasse, nem tinha como vender ou trocar. Só acumulava BTC na carteira esperando o futuro.
Com a evolução da tecnologia, surgiram as wallets (online e offline). E, por coincidência (ou não), nasceram as primeiras empresas de stablecoin. A USDT, da Tether (muito associada à Binance), foi pioneira. Depois veio a USDC (empresa Circle - IPO na Bolsa Americana) e outras mais.
Resultado: o Bitcoin virou uma moeda de troca, o volume cresceu e surgiram os entusiastas minerando com máquinas ASICS pra transformar o BTC em “dinheiro digital pra trocar”.
Da origem do Bitcoin e as suas transformações até os dias atuais com a regulação das Stablecoins
Hoje, chegamos ao ponto em que os EUA estavam atrasados na regulação das stablecoins. Muitos países já tinham regulamentado, menos eles.
Estranho? Ou estratégico?
Todos os erros e fraudes ocorreram no mundo todo, enquanto o sistema tradicional ainda era totalmente analógico (em dólar físico). E os EUA ali, só observando, sem regra nenhuma. Agora não mais.
Com a Genius Act, entramos no Marco Zero dos Criptoativos. Essa lei não só inicia uma nova era digital, como também prepara o caminho para a Era da Robótica. E sim, ainda vai passar por ajustes no futuro conforme o mercado evolui.
Bora entender o contexto?
A origem da Força dolarizada!
O dólar (USD) é a moeda oficial dos EUA e também a principal moeda de reserva global. Sua força se consolidou após a Segunda Guerra, com o Acordo de Bretton Woods (1944), que atrelava moedas ao dólar (que era lastreado em ouro).
Mesmo após abandonar o lastro em ouro nos anos 1970, o dólar continuou dominante. Ele é usado em comércio internacional, investimentos e como porto seguro.
As fases da digitalização do Dólar
-
Dólar Analógico (Sistema Fiduciário 1.0): papel-moeda, físico, exige presença para trocas (ex: caixas eletrônicos ou envelopes). Tudo baseado na confiança no governo emissor.
-
Dólar Digital (Sistema Fiduciário 2.0):
com internet e bancos, surgiram cartões, TED, DOC, Pix. O dinheiro ainda sim é físico, mas se movimenta via app online. -
Dólar Cripto (Sistema Fiduciário 3.0): é o dólar tokenizado na blockchain, via stablecoins como USDT e USDC. Mais ágil para transações, barato e transparente.
E aqui se inicia, “a corrida do ouro” ou “a corrida da criptonitas”. (Quero dizer, cripto ativos, aff!)
Mas, antes. Entenda as definições dos termos pra não ficar perdido. As vezes o mercado diz “isso” e o significado é “aquilo”.
Definindo conceitos pra ninguém ficar perdido!
-
Criptomoeda: é a moeda digital baseada em blockchain (ex: Bitcoin).
-
Criptoativo: é o termo mais amplo. Inclui criptomoedas, tokens, NFTs, etc… além do uso da blockchain para não-ativos (ex: identidade, qr code…)
-
O token de dólar ou o Dólar Digital: é a representação digital do dólar com paridade 1:1, criado por empresas com reservas reais em dólar.
-
Stablecoin: por outro lado é a cripto lastreada em ativos estáveis (ex: Euro, libras…), geralmente dólar. Ajuda a fugir da volatilidade do mercado cripto.
Agora, você entendeu os pilares da construção dolarizada e com todo o seu status global.
Borá para a próxima etapa, rumo a tecnologiaa avançada e moldada para uma economia aberta…
É lei: Genius Act - O que muda?
Com base na minha leitura breve e de poucas estrofes, junto com os meus organizadores de ideias (ChatGPT e Gemini) – nas altas horas da madrugada e sem meus neurônios (não sou de ferro!). A nova lei dos EUA estabelece, resumidamente as seguintes regras:
- A exigência dos 100% de lastro em ativos líquidos (dólar ou títulos do Tesouro)
- Divulgação pública mensal das reservas para investidores – no estilo fundos
- Proibição de marketing enganoso
- Alinhamento entre regras estaduais e federais
- Prioridade para detentores em caso de falência do emissor
- Obrigatoriedade de seguir as mesmas regras bancárias em relação a anti-lavagem de dinheiro (AML)
- Capacidade de congelar ou queimar stablecoins quando exigido legalmente, via órgãos competentes.
Com base na minha leitura de manchetes, entendi que o CBDC, era visado nessa lei. O que, não posso dizer nem que sim ou que não, por não ter acesso a lei em detalhes.
Por via de regra, lendo a nota enviada pela Casa Branca, entendi que existe um motivo para essa discussão ter surgido…
Os CBDCs são o foco dessa lei?
Não exatamente. A Genius Act não cria uma CBDC, mas pode servir como laboratório para isso no futuro. A prioridade agora são stablecoins emitidas por empresas privadas. Uma futura moeda digital do governo (CBDC) pode vir depois.
Lembro vocês que a caça só está apenas começando com o mercado engolindo uns aos outros e que prova mais uma vez, o motivo de uma pandemia e suas tensões…
Em outras palavras, “…mexam com minha estrutura, mas não mexam com a minha economia…” e a pandemia veio pra nos mostrar isso…
Bem, o que essa Lei têm de importante para o mundo?
- Os EUA assumem liderança global no mercado através dos ativos digitais.
- Reforçam o dólar como moeda global.
- Criam padrões para o mundo seguir.
- Estimulam o uso de stablecoins no comércio global por meio de aplicações “Earn”.
Acabou? Nada disso. O marco das Criptos e das Stablecoins está apenas começando.
Qual a próxima etapa? A Lei CLARITY Act
Depois da Genius Act (stablecoins), deve vir a CLARITY Act, que pretende definir como classificar criptoativos como BTC, ETH, etc. Vai dizer se são commodities, valores mobiliários ou algo novo. Este é o melhor dos próximos passos.
Resumindo: O dólar entrou de vez na blockchain. A Genius Act inicia uma nova era para stablecoins e posiciona os EUA como centro mundial da inovação cripto.
Na sua opinião: Você acha que essa nova fase vai fortalecer ou engessar o mercado? Será que o Brasil segue o mesmo caminho?
Leia a matéria oficial da Lei Sancionada no site oficial
Sei lá, viu. Sempre achei estranho… será que não foram os próprios bancos do Subprime (tipo Lehman Brothers), junto com governos e empresas militares dos EUA, que criaram o Bitcoin? Afinal, a criptografia já existia. ↩︎