Ainda valerá a pena investir em FII?

Nos últimos dias tem sido motivo de discussão por diversos profissionais e casas de análise sobre se ainda valerá a pena investir em FII após o novo formato e e mudanças projetadas para iniciar em 2026.

Achei a reportagem abaixo muito objetiva e informativa, então estou compartilhando por aqui:

Veja como ficam as novas regras de taxação de FII e Fiagro

A medida provisória publicada pelo governo para compensar o recuo em parte do decreto do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), promoveu mudanças na tributação dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) e dos Fundos do Agronegócio (Fiagro) para pessoas físicas e jurídicas.

A principal alteração foi o fim da isenção sobre a distribuição de dividendos para pessoa física, que agora passa a ser tributada com uma alíquota de 5% de Imposto de Renda. Já o ganho de capital, que antes era tributado em 20%, teve a alíquota reduzida para 17,5%. Para pessoas jurídicas, a MP reduz a alíquota sobre rendimentos de 20% para 17,5% e estabelece o ganho de capital direto na apuração.

+ Taxação de FII, LCI, LCA, CDB e outros: veja como ficam os impostos sobre investimentos

A MP ainda necessita de aprovação do Congresso para entrar em vigor a partir de 1 de janeiro 2026.

Mesmo com o fim da isenção, a tributação destes fundos seguirá menor do que a alíquota unificada de 17,5% imposta para a maioria dos investimentos. Entenda as mudanças:

Principais mudanças de FII e Fiagro

Pessoas Físicas (Fundos com mais de 100 cotistas)

Regra atual:

Rendimentos distribuídos: isentos.

Ganho de capital: 20%, com restrições à compensação de perdas.

Regra proposta:

Cotas emitidas até 31/12/2025: Rendimentos permanecem isentos.

Cotas emitidas a partir de 01/01/2026: Rendimentos passam a ser tributados à alíquota de 5%.

Ganho de capital: 17,5% + ampla compensação de perdas.

Pessoas Jurídicas (exceto Simples Nacional e isentas)

Regra atual:

Rendimentos e ganho de capital: 20%.

Regra proposta:

Rendimentos: 17,5%.

Ganho de capital: direto na apuração

Ainda vale a pena investir nestes ativos?

“Mesmo com o fim da isenção, a tributação de 5% sobre os dividendos dos FIIs e Fiagros ainda os coloca em uma posição muito interessante”, analisa o coordenador de produtos da InvestSmart XP, Rafael Bellas.

“Para se ter uma ideia, a mesma MP propõe que outros investimentos, como a maioria das aplicações financeiras no Brasil, os ganhos na bolsa de valores e a maioria dos fundos de investimento, sejam tributados em 17,5%”, conclui.

Fonte: ISTO É DINHEIRO.

Saiba tudo sobre investimento em FII pelo APP do Nubank.

29 curtidas

Tributação de lucros com compensação de perdas não tem como não valer a pena.

7 curtidas

Não vai passar… E se passar será uma Bitributação totalmente desconstruída e uma MP muito mal elaborada.

Aí pode esquecer do BR com a fuga capital bilionária dos ricos para outros países, devido a quantidade de impostos que já pagamos - refiro ao empreendedor estrangeiro

12 curtidas

Curiosidade minha mas por quais pais eles vão fugir :thinking: o Brasil era um dos bem poucos que não taxam dividendos

10 curtidas

Mesmo com esse “piora” acredito que sim, vale a pena. Ainda não vi informações se vai mudar também para os Fi-infra, fica a dica de investimentos caso não mude pra eles.

10 curtidas

Mesmo com a taxação nenhum país paga mais, há não ser que vá para argentina…

6 curtidas

Excelente artigo @Manoel_Enio.
Valeu por compartilhar. :slightly_smiling_face:

4 curtidas

A REIT que compra nos EUA, que é a FII americana, come 30% e não tem essa de abater prejuízo não. Inclui os dividendos, não só venda das cotas.

A FII se tiver essa garantia de declarar prejuízo, será a verdadeira COE que ganha dinheiro, lucro de renda variável com estabilidade da renda fixa. Taxa de coe com administração já era uns 10%, vai matar de vez o tigrinho da COE.

5 curtidas

Pesquisei 10 países aleatórios, todos possuem taxas de FII muito maiores que Brasil, incluindo taxação nos dividendos.

Unicos FII com menos impostos que encontrei foi Somalia, Zimbábue, Iran, Paquistão.

Japão FII é bem alto. Lembrando que inflação do Japão é baixa quase sempre próxima de 0%, então casas levam 10 anos para valorizar uns 20%

7 curtidas

O que se cobra de imposto nesse país e criminoso

5 curtidas

Muito obrigado pelas informações de qualidade. Tenho lido bastante também e estou muito sereno com meus aportes em FIIs.

Gostei da analogia de COE com tigrinho… rsrs

6 curtidas

Cara,
@Fabricio_Sasaki

Vou ser bem sincero.
Se no mercado financeiro tradicional, fizer igual um projeto de imposto em cripto que está em trâmites no congresso - ME PARECE - ser uma boa.

Eu não li nas entrelinhas, e pelo que sei é:

  • Criptos; Imposto de 17,5% sem valor de isenção dos R$35 mil.

Vantagem;

  • Volatilidade no mercado brasileiro fica menor;
  • Imposto de 17,5%, mantém investimento em cripto a Longo prazo por mais tempo.

Desvantagem;

  • A cada venda, no estilo da renda fixa (na retirada), você paga IR (diferencial de ser retido na fonte).
  • Sistema da Receita para as criptos, deveria ser eficiente e direto para computar trader´s.

Obstáculos: Conseguir mapear o Imposto com % diferente entre day trader´s e swing trader´s.

4 curtidas

Eu até concordo no imposto, mas é tecnicamente impossível no cenário atual.

Brasil não tem filtros e analise tráfego na camada 7 como EUA e China. Os backbone e PIX nas pontas são abertos entre os países.

Em resumo, só seria taxado quem tem cripto via corretora.

Porque quem está direto pela rede blockchain via cold ou hot wallet própria, está P2P espalhado pelo mundo, e Brasil não tem tecnologia de comunicação hoje para rastrear isso, individualmente.

O máximo que internet/Anatel no Brasil conseguiria fazer seria banir a cripto em si, como possuem alguns endereços relay chaves, é possível banir a lista FQDN e IP da blockchain inteira. Mas rastrear indivíduos, no Brasil, hoje, não tem como. Tipo o bloqueio que faço no meu trabalho, bloqueio todas cripto/transações via firewall, mas sem conseguir rastrear a wallet do funcionário.

5 curtidas

Sete razões para continuar investindo em FIIs

  1. Fundos imobiliários ainda não estão sendo taxados
  2. A taxação pode atingir apenas as novas cotas
  3. Fundos imobiliários seguem pagando rendimentos mensais com previsibilidade
  4. Investimento com facilidade e liquidez
  5. Diversificação com baixo investimento
  6. Gestão especializada
  7. FIIs oferecem segurança com lastro em ativos reais

Fonte: PotalFIIs

15 curtidas

e já valeu? rsrs

IMA-B > IFIX

6 curtidas

Ao meu ver não faz tanta diferença no meu caso, pois eu foco em crescimento do patrimônio por etf e não dividendos, mas no futuro vou precisa de FIIs então espero que isso não piore. :<

4 curtidas

Vou aprofeitar o seu post para compartilhar os dois conceitos:

IMA-B é um índice da ANBIMA que reflete o desempenho de títulos públicos federais indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também conhecidos como Tesouro IPCA+ ou NTN-B. Ele funciona como um termômetro para o mercado de renda fixa que acompanha a inflação, mostrando como está o retorno de investimentos em títulos públicos atrelados à inflação.

Em resumo IMA-B é um conjunto de índices que mede o desempenho de diferentes carteiras de títulos públicos no mercado brasileiro.

O IFIX, sigla para Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários, é um índice da B3 (Bolsa de Valores do Brasil) que representa o desempenho médio dos fundos de investimento imobiliário (FIIs) listados na bolsa. É um indicador importante para quem investe ou acompanha o mercado de FIIs, pois mostra a tendência de valorização ou desvalorização desses fundos.
Em resumo, o IFIX é como se fosse o Ibovespa para os fundos imobiliários. Ele acompanha a performance de uma carteira teórica de FIIs, refletindo a variação dos preços e a distribuição de proventos (dividendos) desses fundos.

O que eu posso dizer é que de fato o IFIX tem pertido para praticamente todos os demais e principais índices, mas, por outro lado, tem FIIs que performam extraordináriamente bem. Neste caso, imagino que existem investidores que conseguem um excelente rendimento com FII’s. Um outro aspecto é a velha máxima da diversificação de aportes.

Sobre o IMAB-B confesso que é bem novo pra mim.

5 curtidas
4 curtidas
3 curtidas
1 curtida