ARTIGO: Tá ligado no seu perfil de investidor?

E aí, galera mais jovem! Hoje vamos falar sobre um assunto que pode parecer meio chato, mas que é super importante pra quem quer começar a investir e não entende muito dessas coisas: o perfil do investidor. Mas não precisa se preocupar, vamos descomplicar isso tudo e ainda dar umas risadas no caminho!

Então, o que é esse tal perfil do investidor? Basicamente, é como se fosse um teste que a galera faz pra saber qual é o seu jeito de lidar com o dinheiro e os investimentos. Tipo um teste de personalidade, mas pro seu bolso!

Então, pra que serve isso? Bom, imagina que você tem um amigo que adora correr riscos e vive no modo aventura. Ele provavelmente vai gostar de investimentos mais arrojados, tipo ações na bolsa de valores, onde dá pra ganhar muito, mas também pode perder. Já outro amigo seu é mais na tranquilidade, prefere a segurança e não curte muita adrenalina. Pra esse, investimentos mais conservadores, como títulos de renda fixa, são ideais.

Aí entra o lance do conhecimento. Quanto mais você sabe sobre os investimentos, mais tranquilo fica pra escolher o que é melhor pra você. Se você entende das paradas da bolsa, sabe como analisar uma empresa e entender os riscos, fica mais fácil se aventurar por lá. Mas se ainda tá começando nesse mundo, não tem problema nenhum em começar devagar, com investimentos mais seguros e ir aprendendo aos poucos.

E tem uma coisa engraçada nisso tudo: às vezes, você pode escolher um investimento mais seguro que dá menos lucro, só porque se sente mais confortável. Mas pode acontecer de existir outro investimento um pouquinho mais arriscado, mas que tem um potencial de ganho bem maior. É como decidir entre comer uma fruta ou um doce: o doce é mais gostoso, mas a fruta faz melhor pra saúde!

Então, o que a gente aprende com tudo isso? Que o perfil do investidor é como uma bússola que te guia pelo mundo dos investimentos, te ajudando a escolher o caminho que faz mais sentido pra você. E não importa se você é mais aventureiro ou mais na tranquilidade, o importante é se divertir e aprender nessa jornada de fazer o dinheiro trabalhar pra você!

É isso aí, galera! Espero que tenham curtido o papo e que agora estejam mais ligados nesse lance de perfil do investidor. Se tiverem mais dúvidas, é só chamar!

Até a próxima e bons investimentos! :v::smile:

Quer saber mais? Então não perde tempo e clica aqui.
CVM 30: https://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/resolucoes/resol030.html
Suitability (Portal do Investidor): Entenda o suitability — Portal do Investidor

E pra quem quer “brincar” de montar um perfil de investidor entendendo como a lógica funciona, clica aqui para obter uma planilha que simula este processo. Só não esqueça que este material é apenas para fins recreativos pois o perfil do investidor que vale mesmo foi o que você preencheu na sua corretora. Divirtam-se!

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Ótimo conteúdo! Acho sempre importante fazer seu perfil, fiz o meu no Nubank para ter uma noção de que tipo de investimento cabe ao meu perfil e tenho seguido a risca. :handshake:

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Excelente artigo @daniel.b. Muito importante se conhecer no mundo dos investimentos. Crucial.

Obrigado por postar esse conteúdo. Certamente vai ajudar muitos aqui na comunidade.

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Excelente artigo. Muito obrigado!

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Uma observação…

O nível do Perfil de Investidor também está atrelado aos investimentos que estarão disponíveis para o cliente.

Ou seja, para que a pessoa possa ter acesso a todos os tipos de investimentos, é preciso ter o Perfil Arrojado (o maior perfil possível).

Por isso os bancos e corretoras possuem o Teste de Perfil do Investidor (pode ter nome diferente de uma instituição para outra).


O nome Perfil Arrojado pode ser diferente em cada corretora/banco.

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Que post (artigo) bom @daniel.b :clap:t5: :clap:t5:

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Isso de fato é o que sempre deveria ocorrer para evitar “acidentes” mas infelizmente algumas corretoras não obedecem muito bem estas classificações.
Exemplo: Uma corretora pode considerar que a classe COE (Certificado de Operações Estruturadas) exige perfil “Moderado” enquanto que outra pode exigir o perfil “Arrojado”.
Isso ocorre porque a avaliação de “Aversão ao risco” é subjetiva e é influenciada por alguns outros interesses comerciais.
Mas, de qualquer forma, você está correto na sua observação.

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No Brasil todas as corretoras são obrigadas a seguir a norma estabelecida pela CVM.

Isso é devidamente regulamentado pela Resolução CVM 30, de 11 de maio de 2021, que dispõe sobre o dever de verificação da adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do cliente. De acordo com a norma, o processo de suitability deve cumprir algumas etapas, como a identificação do perfil do cliente, adequação dos produtos e serviços a esse perfil, a atualização das informações dos investidores, a identificação de possíveis divergências entre o perfil identificado e os produtos e serviços contratados, e a consequente tomada de providências daí decorrente.

CVM 30: https://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/resolucoes/resol030.html

Suitability (Portal do Investidor): Entenda o suitability — Portal do Investidor

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Legal a referência @laetemn .
No entanto, é importante destacar que não existe uma lista definitiva e universal de categorias de produtos financeiros permitidos para cada perfil de investidor. Por isso que comentei meu exemplo no post anterior.
Da mesma forma que não existe nenhuma padronização na construção do próprio perfil do investidor. Cada corretora elabora o seu utilizando a sua própria metodologia. Portanto não é de se estranhar que um mesmo cliente receba o perfil “arrojado” de uma corretora e o perfil “moderado” de outra corretora mesmo tendo respondido de forma similar os dois formulários de pesquisa de risco. Entendeu meu ponto?

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Qualificado e arrojado…

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Perfeita colocação.

Eu não acredito muito nessa tese de perfil de investidor, já vou explicar, mas sei da importância no que tange as corretoras saber o perfil e também para auxiliar a pessoa na sua escolha de ativos.

Minha visão é de que investir parte de uma ideia fundamental, qual o seu objetivo? Eu acredito que o objetivo mais puro e simples é o de garantir a nossa aposentadoria (ou complemento de renda), desse modo as nossas escolhas são baseadas não necessariamente em apetite ao risco, mas na adequação ao objetivo, o que permite alcançá-lo, de tal forma que ações e fundos imobiliários (mais riscos) ou um Tesouro IPCA+ carregado até o vencimento podem permitir alcançar um objetivo como o citado, considerando, obviamente a relação risco x retorno de cada escolha e entendendo que você pode combinar estratégias.

O que importa mesmo é o quanto você entende de um produto, algumas pessoas podem comprar títulos públicos por não quererem o ônus de se investir na bolsa, mas se prender à questão de “não invisto, pois meu perfil é conservador” me parece que a avaliação de objetivos foi deixada de lado por uma avaliação mais subjetiva de apetite à riscos.

Hoje eu prefiro me basear mais nos objetivos que tenho, certamente não vou comprar criptomoedas com o objetivo de viajar em 12 meses, mas terei criptomoedas com o objetivo de ter uma parte do capital (onde aceito o risco de perda), mas podendo se valorizar muitas vezes.

Em resumo meu perfil sempre será arrojado apenas para fins de análise na corretora, mesmo que a minha estratégia compreenda ativos super seguros e super arriscados.

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Muito legal tuas considerações @Lucas.b pois você abordou alguns pontos que a maioria das pessoas não sabe.
Vou detalhar aqui o formato “padrão” de funcionamento do perfil do investidor.
Este instrumento foi criado para determinar o nível de risco que um investidor aceita “abracar” ao contratar um produto financeiro.
Destaco que estou sendo simplista na explicação aqui pois existem alguns outros fatores que também “deveriam” ser e são na maioria das vezes, mapeados no perfil do investidor mas que pra ser didático, não vou detalhar aqui.
Infelizmente não existe um formulário padronizado homologado pela CVM que determina quais perguntas devem ser feitas ao investidor no preenchimento do perfil de risco e quais acoes específicas devem ser tomadas pela corretora em prol do cliente para evitar que determinadas categorias de produtos sejam utilizadas indevidamente acarretando em prejuízos para o cliente.
Basicamente falando, podemos entender então que o resultado final gerado pelo perfil de investidor determina o nível de risco que o investidor “aceita” contratar.
Exemplo: Um ativo de renda fixa com alta liquidez e baixa volatilidade foi classificado pela corretora como risco baixo. Logo um investidor de perfil conservador poderá contratar este produto financeiro (Lembrando que isso é o que deveria ocorrer na teoria e na prática, mas deixa pra lá…).
Depois desta explicação inicial vou abordar um outro ponto destacado pelo @Lucas.b relacionado a objetivos do investidor.
Alguns perfis utilizados por corretoras fazem algumas perguntas específicas relacionadas a objetivos financeiros mas geralmente estas questões são tratadas de forma um pouco insipiente.
Observem um exemplo de perfil de investidor utilizado por algumas corretoras de forma similar variando apenas na redação das perguntas:

  1. Quais investimentos você realizou frequentemente nos últimos 24 meses?
  2. Quando você quer usar a maior parte do dinheiro dos seus investimentos?
  3. Você já tem, pelo menos, 6 vezes o valor dos seus gastos mensais para cobrir algum imprevisto?
  4. Com qual frequência você investe parte da sua renda?
  5. Qual risco você topa correr considerando seus objetivos?
  6. Como você classificaria seu nível de conhecimento sobre investimentos?
  7. Como você de sentiria se visse as cotações de seus ativos caindo?

Notem que apenas as perguntas nº 2 e 5 se referem a objetivos futuros e isso até está relacionado a nível de risco mas não determina de forma precisa se o investidor irá escolher todos os seus ativos de carteira baseados nestas premissas. Imaginem um investidor com 2 objetivos importantes na sua vida mas que possui diversos ativos em carteira sendo que apenas alguns deles o ajudarão para alcançar estas metas pessoais.

Entendem a dificuldade de se definir um perfil de investidor?
Eu particularmente, iria preferir separar o assunto risco, do assunto objetivos, do assunto liquidez, etc.

Vou parar por aqui porque eu já escrevi demais…
Quem sabe num post futuro escrevo mais a respeito.

PS.: Agora vamos fazer um teste prático: Se existirem usuários aqui da comunidade que já preencheram o perfil de investidor e foram considerados “Conservadores” nas suas respectivas corretoras, estes mesmos usuários “não deveriam poder” comprar “Ações” ou CRI’s por exemplo. (Salvo se este usuário tiver assessoramento de um agente financeiro registrado na CVM). Façam este exercício nas suas corretoras e tirem suas conclusões a respeito.

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Abaixo uma planilha que simula o funcionamento do perfil do investidor para fins didáticos.

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No Nubank tem o perfil investidor no menu.

O perfil de investimentos (suitbility) ele é usado como parâmetro, não como regra. Então, quando um usuário quer comprar ações, mas é considerado conservador a própria corretora faz a pergunta do tipo: “O seu perfil é conversador e esse ativo é arriscado, tem certeza que deseja prosseguir?”. E conforme a escolha, você pode investir ou não colocando a sua decisão, o seu planejamento em risco.

Já parou pra pensar o porquê de existir essa pergunta antes? :thinking:

E para saber que a decisão final é de responsabilidade do investidor. Não só isso, mas para o investidor mudar de nível quando ele subtender que está pronto. O tal de subir de nível no jogo.

Todo investimento, mas ninguém explica assim, o recomendado é começar com pouco. Um parâmetro positivo no Nubank é o uso de R$1,00 para investir. E isso traz uma certa comodidade para os diferentes perfis de investidor, testar o seu apetite ao risco. O que não traz é garantia de que você (investidor) entendeu o recado, ou seja, não sabe se tá preparado. O tal de colar na prova.

Quantos não pesquisam a resposta do perfil investidor antes? Não pode… Pois, no final de tudo o que conta mesmo, não é o dinheiro, mas o seu emocional. O seu emocional, o seu mindset que dita o jogo. Por isso, não tenham a mentalidade pobre, mas a mentalidade rica. E antes que entendam como financeiro, novamente a mentalidade pobre e rico, não tem a ver com o que você tem, mas como você vai planejar o seu capital emocional.


A sua vida é seus funcionários. O seu dinheiro é a sua empresa. E você é o chefe.

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Ótimo tópico @daniel.b
Quando vou investir vem o aviso que está em desacordo com meu perfil, como sou teimoso contínuo mesmo assim.

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Por isso se faz sempre necessário entender sobre cada classe de ativo e entender os riscos do produto, o que nem sempre é tarefa fácil para quem está começando, vai explicar marcação à mercado por exemplo? Mas com a euforia atual de 2024 a pessoa vai lá e compra um IPCA+ 6 e quando vê aquele número negativo na rentabilidade ela fica doida para tomar um prejuízo, vai e vende, pronto, quem já não cometeu esses erros no começo? :smiling_face_with_tear:

Ótima frase, tenho começado a ver dessa mesma maneira, como se eu fosse uma pequena empresa, com as minhas depesas, meu ‘lucro’ e onde vou melhor adequar os meus lucros (investimentos) para crescer o meu negócio. Falar isso pros outros faz a gente parecer um alien, mas depois que veem o nosso sucesso ficam surpresos.

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De qualquer forma, traçar o perfil mesmo por imposição da CVM é uma medida importante para proteção do investidor. Nada mais.

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Simples assim. Isso mesmo.o @Edson_Bezerra. Compartilho do mesmo entendimento. :slightly_smiling_face:

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