E vamos de frustração, porque já entrei aqui hoje vendo o título: Sonho realizado. Pois bem, essa não é a minha história. Rsrs
Dia desses, assisti a alguns vídeos no YouTube e todos os anúncios que abriam antes dos vídeos eram do Nubank. Divulgavam o Ultravioleta, com o slogan “Como deveria ser”, parte da nova campanha da empresa.
Pois bem. O Ultravioleta é o cartão pelo qual decidi concentrar meus gastos todos no roxinho há um ano, com faturas altas e que permitiram ter o UV com isenção total de anuidade.
Meu limite, de menos de 1/4 da minha renda, não foi alterado nesse período, mesmo com as faturas indicando que “assim deveria ser”. Pois é, não foi. Nesse período, até entrei no chat do aplicativo e atendentes me deram esperança: “Fique tranquilo, parece que mês que vem seu limite será aumentado”. Deveria ser assim? Deveria. Mas, não foi.
Meu relacionamento com o Nubank começou quase desde o início da própria empresa. Lutei até conseguir um convite para entrar. Convidei um monte de gente e defendi a proposta do roxinho para outras tantas. Vibrei com a criação da NuConta e concentrei boa parte da renda por lá.
Para tentar o UV, segui toda a cartilha indicada no aplicativo. Trouxe meu salário para o Nubank, fiz investimentos, usei caixinhas… Enfim, praticamente todo recurso que o Nubank tem, alguma vez já usei, durante esse período.
Mas não foi suficiente. Se era assim “como deveria ser”, então não entendo o que o Nubank pensa por “como deveria ser”.
Investi na Nucoin, abracei o projeto, ganhei acesso à NuCommunity e encontrei um monte de gente que adora a empresa. Também encontrei, como eu, alguns frustrados por terem seguido toda a cartilha indicada pelo roxinho e não ver nem a sombra do UV. Engraçado que muita gente com renda menor, muito menos relacionamento com o banco, recebeu a proposta para o UV. Qual seria a senha?
Quando estudamos empresas e marcas, vemos a importância do cultivo do relacionamento com o cliente e isso o Nubank faz muito bem. Basta ver o sucesso da campanha Planos no Papel, recentemente. As pessoas gostam do roxinho, valorizam pertencerem a esse grupo.
Mas a empresa tem investido também no cultivo do relacionamento com todos? De maneira satisfatória?
Os critérios para o UV são transparentes?
Curioso que sempre expliquei para as pessoas a vantagem da proposta do Nubank de não ter agências. “Não faz falta”, era o que eu sempre defendi e realmente funciona muito bem. Mas tem horas que sinto falta de um gerente para poder conversar e expor essas frustrações. No Nubank, infelizmente, esse contato não existe. Não há ninguém para ouvir e tentar resolver. Curioso, né? Sempre defendi não ter agência e agora sinto falta de haver um lugar onde pudesse ser escutado.
Porque, se pudesse ser escutado, certamente questionaria: E então, Nubank? Como deveria ser?