Oi, pessoal! A minha relação com o dinheiro começou de forma simples e afetiva na infância. Tudo começou quando ganhei meu primeiro cofrinho, um presente da minha avó. Era um objeto pequeno e modesto, mas carregava consigo a promessa de um futuro repleto de possibilidades. Minha avó, sempre muito atenciosa, incentivava-me a guardar qualquer moedinha que recebesse, seja de trocos ou de mesadas esporádicas. Ela costumava dizer que o hábito de poupar era a chave para conquistar nossos sonhos, e essa lição ficou gravada em minha memória.
Encher aquele cofrinho tornou-se uma verdadeira missão. Cada moeda depositada era uma pequena vitória, e minha avó estava sempre ao meu lado, celebrando cada conquista. Lembro-me das tardes em que, juntos, contávamos as moedas e imaginávamos o que poderíamos comprar com aquele dinheiro. Essas lembranças são especiais porque, além do valor monetário, aprendi o valor da disciplina e da paciência.
Foi também na infância que experimentei a sensação de ganhar meu próprio dinheiro pela primeira vez. Durante as férias escolares, descobri que tinha um talento especial para fazer pipas. O verão era a época perfeita para vender minhas criações, e a vizinhança rapidamente se tornou minha clientela fiel. Montar e vender pipas não só me permitiu ganhar um dinheirinho extra, mas também me ensinou sobre responsabilidade, empreendedorismo e o valor do trabalho.
Essas experiências moldaram minha visão sobre o dinheiro e o trabalho. O cofrinho da minha avó e as pipas que vendi durante as férias não foram apenas fontes de renda; foram os primeiros passos na construção de uma relação saudável e equilibrada com o dinheiro, marcada por lições valiosas que carrego até hoje.