O primeiro cofrinho
A partir daí tudo que eu queria era enchê-lo com moedas e, com incentivo dos meus pais acabei criando o hábito de juntar dinheiro e entendia como a possibilidade de sempre ter de onde tirar para comprar as “bobagens” que eu queria e que sabia que eles certamente diriam não.
As Moedas de 1 Real
contei brevemente aqui em 2021
Quando entrou em circulação a atual moeda de R$ 1,00 fiquei fascinada e comecei a juntá-las, e uma vez que entravam no cofrinho não saíam mais, chegou ao ponto de não ter mais onde guardar tantas moedas, eram tantos cofrinhos que precisei passá-las para caixas.
Foram alguns anos nessa saga, juntei o total de 6.197 moedas de R$ 1,00, eu sabia que estava perdendo dinheiro e, relutante, um dia criei coragem e decidi trocá-las por cédulas e colocar na poupança.
Tivemos que fazer a troca por etapas , colocávamos 100 moedas em cada saquinho para facilitar a contagem, pois eram muitas moedas , e levávamos em remessas de 500 ou 1000 por dia, para fazer a troca, era preciso fechar um caixa só para fazer a contagem.
Em um dos mercados onde fiz a troca de parte das moedas, a cada R$ 50,00 em moedas trocadas ganhava uma caixa de leite, e óbvio, ganhei muitas caixas, era leite que não acabava mais e para dar conta de tanto leite saí distribuindo para parentes e vizinhos.
**as moedas já embaladas para troca e caixa de leite semelhante as que ganhei.
Aprendi que apesar de ser legal guardar dinheiro em cofrinho, ele não rende parado e é preciso investir de alguma forma.
Ainda guardo algumas moedas de edições comemorativas, mas longe do exagero que foi um dia guardar tantas moedas em casa.
Hoje, sempre presenteio crianças com cofrinhos para estimulá-las desde cedo a terem educação financeira e economizar para ter uma reserva de emergência no futuro ao invés de ficarem atolados em dívidas ou dependentes de crédito.
*Dei esse cofrinho em forma de dinossauro recentemente para o filho de uma amiga.