Eu nem confio muito nos títulos públicos (do Brasil, dos EUA - tanto é que não tenho nenhum). Dizem que é muito seguro, mas eu não sei não, heim. Confio mais no ETH do que num título do tesouro americano, por incrível que pareça. Isso pensando no longo prazo mesmo. Os EUA devem mais que o próprio PIB (o maior do mundo), e está em efeito bola de neve, já são US$ 33 trilhões em dívida.
O crescimento das criptomoedas em parte é explicado pelo risco de calote e medo de investir nos títulos do tesouro americano.
Porém, de fato, com juros mais altos, mais pessoas estão dispostas a confiar no Tio Sam e, por exemplo, sacar suas criptomoedas e aplicar em tesouros do governo americano. Eu não confio não. Os do Tesouro Direto então, no Brasil, acho bastante arriscados, a dívida brasileira só sobe e sobe, com défcits primários e nominais ao longo das últimas décadas. Sei não, heim, TD para mim não vale o risco de calote pelo juros que paga.
Porém, se o Tesouro der calote a economia brasileira quebra e vamos virar uma Argentina da vida por alguns anos. Quem tiver criptomoedas na carteira vai se dar bem (caso as criptos continuem com a tendência de valorização a longo prazo).
E se os EUA derem o calote e quebrarem o mundo inteiro vai se lascar e, nesse caso também, quem tiver criptos vai se dar bem, ou pelo menos não ficar tão mal financeiramente, na minha opinião.
É um raciocínio simplista, verdade. E em economia, seja na microeconomia ou na macroeconomia, tudo depende e tudo é variável. Por isso, é difícil fazer esse tipo de previsão. Eu, porém, gosto de me precaver até mesmo para o pior cenário possível, por exemplo, um calote do governo. Como se precaver? Tendo uma moeda de troca que não é controlada pelo governo. Quem são elas? As criptos! Ou então tendo algum tipo de patrimônio tangível, como uma casa, uma propriedade, ou até mesmo um ativo intangível comercializável (como um software), etc.