Boa tarde, pessoal! Queria compartilhar com vocês sobre a minha primeira experiência nos Estados Unidos. Fiquei lá cerca de 10 dias para um evento de trabalho na fantástica Las Vegas, e posso dizer que foi uma imersão total na cultura americana! Dá para entender um pouco mais sobre como eles levam a vida e perceber umas peculiaridades bem diferentes do nosso Brasilzão.
Mas antes vou destacar algumas etapas que foram necessárias para esta aventura.
Visto americano
Já que foi a minha primeira visita aos “States”, eu tive que providenciar meu visto americano. Por sorte moro em Porto Alegre/RS e o consulado americano fica bem próximo da minha casa. Agendei a entrevista, compareci no dia e hora marcados e pra minha surpresa, recebi o meu visto B1/B2 depois de apenas 3 dias. Pra quem imaginava que este processo de obtenção do visto era longo, isso foi uma grata surpresa.
Passagens
A viagem foi bem longa e durou mais de 23 horas, sem contar as longas horas de espera em cada tipo de transporte. Cansativo não?
Estadia
Fiquei hospedado em um hotel relativamente simples chamado “Circus Circus”. Gastei cerca de 50 dólares por dia nas diárias. E sim pessoal, o hotel parece um circo mesmo!
Imigração
Agora, nem tudo foram flores. Minha passagem pela imigração em Nova Iorque foi, digamos, “marcante.” Imaginem só a cena: Eu respondendo aquelas típicas perguntas da imigração americana que ilustram o motivo da viagem e após algumas interações sou convidado “gentilmente” a responder “algumas outras perguntas” para “outras pessoas” em uma salinha mais reservada. Me senti no meio de um episódio de “Aeroporto – Área Restrita”! Todas minhas bagagens foram inspecionadas minuciosamente (daquela forma delicada) além de ter que responder várias outras perguntas do tipo: de onde eu vinha, o que estava levando, com quem estava viajando, para onde ia, quanto tempo iria ficar, porque visitei outros países, etc… Foi uma sequência de questionamentos e aquele clima bem tenso.
Enfim, depois dessa recepção digna de série policial, finalmente me liberaram. É uma daquelas histórias que rende, mas que, na hora, foi um baita stress!
Cultura
Primeiro, preciso dizer que o americano é praticamente um “workaholic” de carteirinha. Começávamos as sessões de trabalho às 7h30, e só parávamos às 21h, com direito a um intervalo de almoço de 30 minutos (sim, só isso mesmo). Imagina o susto! Depois de um tempo, deu para ver que o pessoal por lá realmente leva o trabalho muito a sério.
Trabalho
Agora, sobre a vida pessoal: é muito comum eles terem mais de um emprego, ainda mais com a moda do home office em alta. E não é só isso! Fiquei impressionado com a quantidade de serviços de conveniência que eles têm à disposição. De assinaturas de café a compras automatizadas de roupas, o americano sabe fazer o tempo render!
Lugares
Falando em conveniência, é quase um paraíso para quem gosta de fazer compras com tranquilidade. Em todas as lojas, especialmente nos shoppings (As “Malls”), ninguém te aborda; o vendedor só vem se você pedir ajuda. Até o pagamento é rápido e prático: o próprio vendedor passa sua compra na maquininha ali mesmo. Sem filas, sem espera. Só senti falta mesmo de um parcelamentozinho brasileiro! Por lá, a maioria dos pagamentos é à vista mesmo, e parcelamento é quase uma raridade.
Compras
Em relação ao custo de vida, deu para perceber que eletrônicos não têm preços tão mais atraentes do que no Brasil (é barato, mas nem tanto), mas roupas, brinquedos e até algumas bebidas são super baratos. Eu confesso, que não consegui resistir a algumas comprinhas. Enfim, conheci a famosa “Ross”.
Noite
Uma coisa que me chamou atenção foi a “vida boêmia” — ou melhor, a falta dela! Em algumas cidades, quase tudo fecha por volta das 22h, e, em muitos lugares, nem dá para beber na rua. Para quem está acostumado com a nossa boemia, é um choque cultural, mas faz parte, né?
Gorjetas
Ah, e as gorjetas… um capítulo à parte! Não dar gorjeta é praticamente um ultraje! Tem que ter cuidado, porque não deixar um extra pode até te render umas boas broncas. Em restaurantes por exemplo, o bom costume é deixar pelo menos 20% de gorjeta. Menos que isso, nem pensar!
Cassinos
Os cassinos então… são uma experiência única. Os ambientes são gigantescos, com muito luxo, música ambiente, e aquela infinidade de máquinas e mesas para todos os gostos e bolsos. Dá para entender por que chamam a cidade de “Disney dos adultos.” Mas uma coisa é certa: aquele brilho todo esconde histórias nem sempre glamorosas. Dá para ver que a relação dos americanos com as apostas é parecida com a nossa — muita gente se perde em dívidas, e os cassinos aproveitam bem essa febre. PS.: “Jogo do tigrinho” não funciona nos EUA.
Luxo
Ah, e como não falar sobre as construções absurdas de Las Vegas? A cidade é um verdadeiro show arquitetônico! Passear pela Strip Boulevard (a avenida principal) é quase como fazer um tour pelo mundo, com réplicas em tamanho gigante da Torre Eiffel, pirâmides egípcias, e até canais de Veneza. Tudo brilhando e chamando atenção, com aquele glamour exagerado, mas de um jeito que só Vegas sabe fazer.
Conclusão
Enfim, essa foi a minha primeira experiência em terras americanas, e foi um mix de descobertas, contrastes e insights. E vocês, o que acharam? Tiveram essas impressões também? Conta aí…