Já ouviu falar na famosa reserva de emergência, mas ainda não sabe como criar a sua? Ninguém gosta de passar perrengue, né? Ter um dinheirinho extra para possíveis imprevistos pode fazer toda a diferença.
Fique aqui porque neste post você vai encontrar um guia completo sobre a reserva de emergência, com dicas importantes para criar a sua.
O que é reserva de emergência?
Para começar, é importante entender o que de fato é uma reserva de emergência. A reserva de emergência é aquele “pé de meia”, como nossos pais ou avós costumavam chamar.
Ou seja, é aquele dinheirinho extra que você deve guardar (e investir) para necessidades ou imprevistos. Por exemplo, quando a geladeira quebra, o celular resolve pifar, uma demissão acontece ou até mesmo gastos com saúde aparecem.
A partir de hoje, enxergue a reserva de emergência como um dinheiro guardado que pode salvar suas contas no final do mês, beleza?
Como criar uma reserva de emergência?
Para entender a necessidade de construir uma reserva de emergência, pergunte para si mesmo: se um imprevisto, por exemplo uma demissão, ocorresse amanhã, você conseguiria manter os gastos e compromissos financeiros do mês sem endividamentos? E por quanto tempo?
Se a resposta for “não” ou “por pouco tempo”, você precisa de uma reserva de emergência.
Confira o passo a passo para construir sua reserva e se blindar daqueles imprevistos que doem no bolso.
1. Organização
Para montar uma boa reserva de emergência é necessário tempo, afinal o objetivo é ser capaz de bancar as despesas mensais por um período. A organização é essencial para ter uma vida financeira equilibrada e uma boa reserva.
Antes de começar a juntar dinheiro, é muito importante avaliar sua situação financeira atual. Quer saber qual é o primeiro passo para começar a poupar? Revisar e anotar todos os seus gastos. Principalmente as despesas fixas e cotidianas de todo mês e, em seguida, os supérfluos, ou seja, aqueles gastos que podem ser reduzidos ou eliminados.
Trace metas e monte um planejamento financeiro para saber quanto consegue poupar e economizar.
Entenda também quais gastos são indispensáveis e se no momento está sendo possível guardar dinheiro. Caso sua situação financeira esteja difícil, principalmente no contexto pandêmico e econômico no qual vivemos, é normal não conseguir juntar dinheiro agora. E tudo bem. Por isso, monte primeiro um planejamento para quitar as dívidas e só então comece a poupar um valor mensal.
A organização financeira é sempre o passo mais importante.
2. Guardar dinheiro
Após avaliar seus gastos, estabeleça um valor fixo para guardar na sua reserva de emergência.
Ei, olha só essa dica: para montar a reserva não conte com os valores que são usados para bancar suas despesas do cotidiano e, sim, aquele dinheiro que sobra.
Defina também um valor final para sua reserva de emergência. Planeje e avalie até decidir uma quantia para guardar que te deixe confortável caso algum imprevisto aconteça. E mantenha uma consistência na junção do dinheiro, mensalmente ou sempre que puder guarde um valor, assim você conseguirá atingir seu objetivo.
Sabemos que a reserva de emergência precisa concentrar um valor para cobrir suas despesas mensais caso aconteça um cenário de falta de renda. Por isso, a quantia ideal varia de acordo com as suas despesas do mês.
O valor mínimo para uma reserva de emergência deve ser proporcional ao custo de vida e o cálculo é bem simples. Especialistas recomendam que a reserva de dinheiro tenha entre quatro e seis vezes o valor total da sua despesa mensal. Ou seja, em uma situação de emergência, esse dinheiro vai ser capaz de cobrir tudo o que você paga no mês, por até seis meses.
Mas não se preocupe, você pode começar aos poucos. Vamos supor que queira montar uma reserva de emergência de R$ 3 mil. No primeiro mês, se possível, guarde R$ 50 e, quando puder, aumente o valor para R$ 100 ou mais. Traçar uma estratégia e o tempo para chegar ao valor estipulado é uma boa opção.
Além de blindar suas finanças atuais, a reserva de emergência também pode te ajudar a se reorganizar financeiramente e deixar seu orçamento mais seguro. O mais importante é criar o hábito de poupar, não necessariamente o mesmo valor. Guarde dinheiro quando possível.
E lembre-se que, caso você utilize o dinheiro da reserva, é necessário completá-la novamente.
3. Investimentos
Sabia que você pode aplicar sua reserva de emergência em investimentos e aumentar a sua renda? Sim, uma ótima oportunidade de não deixar o dinheiro parado!
Mas calma, nem todo tipo de investimento serve para esse objetivo, afinal a principal finalidade da reserva não é o retorno financeiro e sim ter o dinheiro imediatamente em mãos no momento em que precisar. Por isso, escolha investimentos com baixa volatilidade (sem variações intensas), muita liquidez (facilidade para resgatar o dinheiro em até um dia útil) e baixíssimo risco.
Entre as principais opções para a reserva de emergência estão os investimentos de renda fixa. Essa categoria é conhecida pelo baixo risco e por dar ao investidor mais previsibilidade sobre quanto o dinheiro irá render. Tesouro Selic ou CDBs com liquidez diária são boas opções e você encontra todos eles no app do Nu invest!
- Conta do Nubank
Você também pode deixar o seu dinheiro da reserva de emergência rendendo na conta do Nubank. Sem tarifas de manutenção, taxas escondidas ou cobranças abusivas!
O dinheiro depositado na conta do Nubank rende 100% do CDI, um índice muito usado na economia que determina o rendimento anual de diversos tipos de investimento. O CDI é sempre muito próximo da taxa Selic. Hoje, ela está em 6,25% e o CDI, em 6,15%. Na conta do Nubank, portanto, seu dinheiro rende 6,15% ao ano.
E não para por aí: a conta do Nubank também tem a opção chamada “guardar dinheiro”, que além de render, traz liquidez diária e você pode resgatar sempre que precisar. Precisou, o dinheiro tá na mão! #ficaadica